Capitulo Dezessete

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CAPÍTULO DEZESSETE

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CAPÍTULO DEZESSETE

Nova Orleans...



Angela Cartonelli

Estou parada na soleira da porta, observo Valentin, que está concentrado. Vejo por trás da lentes do seu óculos, seus olhos fixos na tela. Ele escreve com precisão, seus dedos passeiam no teclado de forma ágil. Sua expressão é séria, uma ruga se forma na sua testa ao juntar as grossas sobrancelhas negras. Antes de vir aqui falar com ele, dei mais uma olhadinha no Ian. O pequeno dorme como uma pedra. Pigarreio chamando sua atenção, seus olhos esmeraldas me fitam. Avidamente sua expressão se suavizar, e um sorriso toma seus lábios. Ele me chama com a mão, dando palminhas em sua perna. Descruzo os braços, e vou ao seu encontro. Suas mãos entrelaçam minha cintura, passo meu braço em volta do seu pescoço. Beijo seus lábios lentamente, aproveitando o momento. Sua boca explorar a minha, sua língua dança com a minha, em um movimento sensual. Valentin, mordisca meu lábio inferior.

—minha menina.

Continuo com os olhos fechando, aproveitando a sensação. Suas mãos apertam meu quadril, amassando minhas nádegas. Toco sua face, acaricio sua barba rala. Acaricio a ponta do seu nariz com o meu, faço pequenas voltas, sua respiração quente toca meus lábios. Afundo minha outra mão nos seus cabelos, passando a ponta dos dedos em sua nuca. Sinto os pelos do seu pescoço arrepiar. O cheiro da sua colônia me invade.

—meu Glaes.

Provoco. Ele morde meu queixo, isso me faz ri. Mas lembro do por quê vim aqui, minha expressão fica mais séria. Valentin, percebe isso. Pois ele aperta meu corpo contra o seu, quase colando meu peito ao seu.

—falou com sua amiga?

—sim — acaricio seu queixo. — Rora, me deu muitos conselhos. E seu apoio.

—apoio? — balanço a cabeça em forma positiva.

—eu contei a ela sobre nós. — noto um brilho se fazer presente na íris de Valentin.

—então ela concordou comigo, em você largar aquele covarde, e ficar comigo?

—sim. — isso me faz ri, mesmo que Valentin, e Rora, não se conheçam tão bem. Suas opiniões são muito parecidas.

—ela também me fez ver outra coisa.

Glaes, ergue uma sobrancelha cauteloso. Enrolo uma mecha do seu cabelo em meu dedo.

—O que foi, anjo?

Me sinto nervosa, faz alguns anos que não digo essa palavra. Mas ontem a noite, Valentin falou de forma natural. Sem quaisquer resquício de dúvida.

— que... Eu amo você.

As palavras saem naturalmente, quero retribuir seus sentimentos. Provar que não são unilateral, e que sinto o mesmo por ele. Que não o considero só uma aventura, um caso. Glaes, me completa e percebo que faço o mesmo com ele. Seus olhos estão fixos em mim, o aperto em minha nádega intensifica. Sua boca toma a minha, e antes que eu possa raciocinar. Glaes, lança os papéis em sua mesa ao chão, junto com o laptop. Ele pousa meu corpo na mesa ficando entre minhas pernas. O tecido da sua calça pijama roçar em meu sexo exposto, sendo molhado por minha lubrificação. Posso sentir toda a sua ereção, seu desejo. O tanto que Glaes, me quer.

Senhor Valentin (Livro 2 da Trilogia "Homens De Nome") DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora