Capítulo 13: Brincando

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- Vamos brincar só um pouquinho. - Briana pede manhosa.

Como resistir a essa tortura? Nunca conheci uma mulher tão receptiva aos meus avanços.

Abocanho um seio, chupo molhando o tecido de sua camisola. Briana treme e segura minha cabeça querendo mais. Enquanto chupo seus seios, seguro com força seus quadris e vou simulando um encontro íntimo de casais. Sua camisola já está embolada e mesmo de calça consigo sentir sua umidade.

- Está gostando? Quer que eu pare?

- Continua. Faz com mais força, é tão gostoso. - Briana geme baixinho e me puxa, tentando aumentar nosso contato.

- Calma, não podemos avançar na intimidade antes de casarmos. - Tento colocar juízo na cabeça dela e na minha.

Beijo seu pescoço e me aproximo de sua boca. Ela me olha na expectativa do que vai acontecer, tudo é novo para Briana.

Encosto minha boca na sua e peço passagem com a língua. Quando Briana abre a boca, não consigo resistir e solto um gemido alto. Nossas línguas se encontram, primeiro de forma tímida e depois mais afoitas.  Ela acaricia meu rosto com as mãos e me puxa para aprofundar o beijo.

Mudo de posição, viro com ela na cama improvisada. Agora ela fica por cima, como se estivesse me montando, o peito encostado no meu enquanto continuamos nos beijando.

Beijei poucas vezes, as mulheres que tive eram prostitutas, logo era um jogo rápido e sem muitas preliminares.

Com Briana é  tudo diferente, me acaricia, geme junto comigo, anseia por mais e, o mais importante, não demonstra medo ou nojo das minhas cicatrizes.

- Não podia imaginar que era tão bom. E olha que o senhor nem escondeu sua vareta no meu botão.

Não consigo resistir e abraço forte Briana, enquanto dou gargalhadas.

- Disse alguma besteira? - Pergunta de forma tímida.

- Nunca. Estou feliz que esteja gostando. O que estamos fazendo é só um pouquinho do que vamos experimentar dentro do nosso quarto. Quando te possuir irá entender. - Beijo novamente sua boca.

- Agora, temos que descansar. Logo será dia e teremos que partir. - Acaricio seu rosto e cubro nossos corpos novamente.

- Posso ficar aqui? Deitada em cima do Senhor? - Apenas assinto com a cabeça e ela suspira deitando a cabeça em meu peito e me abraçando. - Gostei muito de nossa intimidade. E não vejo a hora de chegarmos no castelo para dividirmos o mesmo quarto e nossa vida, como um casal.

Suas palavras aquecem meu coração. Ela me tem nas mãos e por ela sou capaz de tudo. Seu ressoar indica que finalmente minha mulher descansa. Beijo seus cabelos e aperto mais seu corpo ao meu.

Será uma noite longa de vigília, ainda não posso descansar, quando estivermos na segurança do nosso castelo poderei dormir sabendo que minha pequena está em segurança.

Olho para o lado e vejo sua cachorra feia de barriga pra cima e roncando. É inevitável não sorrir. Não posso esquecer que ela está inclusa do pacote.

Corações em chamas Onde histórias criam vida. Descubra agora