Capítulo 24: Tudo em silêncio e rápido ❤

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Várias semanas já se passaram desde a chegada das crianças, elas já estão bem adaptadas e integradas ao clã.

Cameron me segue nos treinos com os outros guerreiros, é um menino muito corajoso. Seus ossos não são mais tão evidentes, ele e as irmãs estão mais fortes. Apesar de ter apenas 9 anos é o protetor das meninas da nossa família, ele cuida das irmãs, sempre que Briana precisa sai correndo para auxiliar e até da Princesa ele tem ficado de olho, estamos mantendo o Marrom longe.

Isabel tem se mostrado mais confiante, por ser a mais velha das meninas viu muita coisa e por isso tem medo de adultos. Seus 6 anos de vida foram bem difíceis, mas estamos proporcionando um lar feliz e esperamos que logo ela esteja mais solta.

As pequenas Meribeth, 4 anos, e Allina, 3 anos, são as mais festeiras. Acredito que a tenra idade as afastaram de entender o que se passava. Por mais que Briana tenha improvisado camas, ainda acordamos com elas se aconchegando na nossa cama. E os mais velhos só ficam aguardando eu me levantar para pularem na cama. No final, acabo dormindo em alguma das camas improvisadas e Briana fica embolada com todas as crianças em nossa cama.

Será que minha pequena não percebe que esse quarto está muito apertado para toda nossa família? Briana não aceita que as crianças fiquem em um quarto separado, até a cachorra dorme conosco!

Nossa vida íntima está bem difícil. Quando me canso dos banhos gelados no rio, procuro encurralar Briana em algum canto do Castelo.

Por mais que ela no início não quisesse, depois de um tempo também passou a me procurar. Criamos até alguns sinais e falas para compreendermos que queremos um momento só nosso.

Conversei com meu irmão, ele não aceitou muito bem minha sugestão, mas não consigo mais ficar sem dormir com minha pequena. É impossível ter algum momento só nosso com tantas crianças dividindo nossa cama.

Estou cansado de ter intimidades com Briana de forma rápida, com medo de alguém nos flagrar ou ouvir algo. Fora que acredito que ela já carrega um bebê, seu corpo está mudando.

Preciso pensar em nosso futuro, um lugar maior seria o ideal. Preciso ir até a corte reivindicar minhas terras. Durante as batalhas que lutei por nosso clã e pelo rei, fui agraciado com algumas posses. Na época não senti necessidade de tomar as terras para mim, agora vejo que chegou o momento de pensar na nossa família e em um lugar para compartilhar com eles.

Ao mesmo tempo não posso ficar longe do meu irmão e Briana gosta daqui, assim como as crianças. Estou em um dilema muito grande. Hoje irei falar com Briana sobre nossas possibilidades.

Agora, cá estou eu, escondido em um dos corredores do Castelo. Tive que conversar com Sarah para distrair as crianças e enviar Briana para buscar algo desse lado do Castelo. Como Sarah está com o bebê Johan muito pequeno, as crianças estão de olho, expliquei que essa é a missão deles, tudo bem que as menores só querem brincar, mas os mais velhos estão se empenhando na missão.

Ouço seus passos rápidos, já pedi para ela tomar cuidado, pois faz tudo correndo e as escadas são perigosas. Suspiro, pelo jeito ela não ouve minhas solicitações.

- Olá, pequena. - Surpreeendo ela numa curva do corredor.

Encosto na parede e cruzo os braços, observo como minha pequena está linda, seu rosto corado, os cabelos desalinhados, seus vestidos estão mais apertados nos seios e na cintura. Briana está mais radiante que nunca, todos estamos esperando seu anúncio da gravidez, mas parece que só ela não percebe os sinais.

- Connor! Você ainda vai me matar de susto. - Diz tentando parecer brava, as bochechas ficam ainda mais vermelhas e logo abre um sorriso. Ela sabe o que vai acontecer.

- Só se for de prazer, meu amor. - Sussurro e me aproximo.

Tomo Briana em meus braços, buscando seus lábios. Minha língua invade sua boca, minhas mãos apertam seu traseiro, puxando ainda mais seu corpo de encontro ao meu.

Esfrego meu membro intumescido em seu corpo, buscando prazer mesmo estando ambos de roupas.

- Senti sua falta. - Briana diz baixinho, toda manhosa.

Respondo um "também" sem tirar minha boca da curva de seu pescoço. Vou descendo beijos até chegar em seus seios. Não podemos perder tempo com declarações, logo as crianças vão sentir sua falta e virão atrás dela.

Briana enfia suas mãos por baixo de minha camisa, seus dedos passeiam por meu corpo, enquanto, joga sua cabeça para trás, dando passagem para minha boca.

- Connor... Vem... - Enquanto fala, minha pequena, começa a levantar suas saias.

- Meu amor, estamos no corredor. Venha, vamos para um dos quartos.

Ainda tento manter o bom senso, Briana depois da gravidez anda muito sem juízo e com muito fogo. Ela solta o ar contrariada.

- Pode parando. Você começou e agora só sai daqui depois que terminarmos. Então, pode parar de conversa. - Ela com uma das mãos aperta meu membro e solto um gemido.

Como resistir? Não posso contrariar uma mulher grávida, mesmo que ela ainda não saiba.

Apoio seu corpo pequeno na parede, ela enlaça meu pescoço e cruza uma das pernas em torno do meu corpo. Com o apoio de uma mão em seu traseiro, consigo manter seu corpo colado ao meu.

Essa posição não me ajuda, pois a nossa diferença de altura é grande, mas não posso parar agora.

Puxo meu membro para fora da roupa, Briana permanece de olhos fechados, sua respiração é ofegante.

Quando me esfrego em sua entrada, sinto toda sua excitação, meu membro vai escorregando para dentro de sua maciez.

Encostamos nossas testas, esse é um daqueles momentos que palavras não precisam ser ditas, é uma conexão única.

Ficamos parados, a sensação de ser completamente acolhido por ela é inebriante.

- Faz com força. - Briana pede baixinho.

Ela me tira o juízo. Num impulso do desejo, me retiro de seu corpo. Viro Briana, apoiando suas mãos na parede e inclinando seu corpo, levanto novamente suas saias e a visão de seu traseiro me enlouquece.

Enrolo seus cabelos em minha mão e me impulsiono para seu interior novamente. Faço movimentos rápidos, sinto toda sua umidade que me permite escorregar cada vez mais profundamente. Briana começa a gemer baixinho e sinto seu corpo ceder em direção ao chão.

Abraço sua cintura, colando nossos corpos, mordo seu ombro. Briana joga seus braços para trás, agarrando e puxando meus cabelos.

Nossa entrega é total. O suor escorre do meu corpo. Sinto que não vou aguentar mais, levo uma mão para onde nossos corpos se conectam, sentir como nos encaixamos é algo que me excita profundamente.

Sinto o interior de Briana me apertar e me permito derramar minha semente dentro de seu corpo. É uma sensação maravilhosa.

Quase desabo no chão, esses momentos deixam minhas pernas trêmulas.

- Vamos, pequena. Precisamos nos limpar e eu preciso me sentar. Não tenho mais idade para toda essa movimentação.

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⏰ Última atualização: Sep 13, 2021 ⏰

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