Capítulo um: Adeus

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Oi galera, tudo bom com vocês??? Espero que sim, queria agradecer a quem deu uma chance a So it's an angel, escrevi essa história com muito amor e esforço, prometo tentar atualizá-la o mais rápido possível! Por favor não desistam de mim ^^. Boa leitura anjos <3.

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- Baekkie, você não prefere estudar no seu quarto? - perguntou seu avô, encostado na porta de casa, observando seu neto estudar sentado na grama do jardim.

- Não vovô, lá é muito fechado e só cabe uma pessoa, eu quero ficar aqui com o senhor. - respondeu o Byun com os olhos focados em seu livro de medicina.

Baekhyun desde criança gostava muito de cuidar das pessoas ao seu redor, e isso não mudou nada quando completou dezenove anos. Sempre dizia aos seus pais que quando crescesse gostaria de seguir esse rumo.

Seus pais viviam viajando todo o tempo. Por isso Baek viveu quase sua vida toda ao lado de seu avô, que já beirava uns oitenta anos.

- Seus pais iriam ficar muito contentes em saber que você está seguindo o que gosta e se dedicando sempre. - disse o mais velho, se desencostando da porta e adentrando a casa.

Baekhyun ficou com um sorriso bobo em seu rosto pelo elogio. Adorava quando seu esforço era reconhecido, principalmente pelo seu avô. Mas essa felicidade logo se desfez quando ouviu um estrondo dentro de casa, parecia uma coisa pesada caindo. Largou todo seu material no chão, correndo em direção ao barulho. Viu seu familiar desacordado no chão. Baekhyun sabia que ele tinha problemas do coração, havia estudado o que fazer se um dia isso viria a acontecer, mas na hora ele não conseguiu nem se mexer do lugar, estava assustado. Passaram alguns segundos para poder assimilar o que acabara de acontecer, correu e pegou seu avô nos braços. Infelizmente não sabia dirigir, então ligou rapidamente para um amigo que morava perto, e tinha algo que poderia ajudá-lo, ao invés do hospital, que era muito longe.

Cerca de dez minutos do ocorrido, seu amigo não chegara. O filho da luz tinha deitado seu avô no sofá da sala e estava desesperado porque ele ainda não havia acordado e por causa da demora do outro, até que ouviu a campainha tocar.

- Porque demorou tanto?!

- Desculpe, tive uns problemas no caminho. Ele ainda não acordou? - perguntou Yixing, correndo em direção ao idoso.

- Não. Por favor, me diz que pode ajudar ele. - Baekhyun se ajoelhou ao lado do amigo, na frente do velho.

- Olha... eu vou tentar o possível, mas no estado que ele está, deverá levá-lo ao médico. não poderei curar ele aqui. - falava enquanto colocava suas duas mãos em cima do peito do velho e uma luz verde saia das mesmas - Esses dias eu estava pensando se te contava um negócio ou não, mas eu acho que a essa altura não vou ter outra saída. - as palavras de Lay só faziam o Byun ficar ainda mais nervoso.

- O que foi?!

- Infelizmente seu avô não sobreviverá aqui. Ele tem que ser levado urgentemente para o hospital. – o filho da cura escolhia as palavras com muito cuidado para não deixar Baekhyun mais assustado do que já estava, o que falhou.

- Mas Lay, você sabe que eu moro muito longe do hospital mais próximo e não temos dinheiro suficiente para pagar o transporte e a consulta! Ah se eu tivesse os medicamentos certos aqui, eu poderia cuidar dele, você é minha última esperança! Se você não conseguir salvá-lo... – Baek sabia que estava colocando muita pressão no amigo, colocando uma vida em suas mãos.

- Posso deixá-lo sem sentir muitas dores, mas ele ainda não estará bem. Baekkie – se virou para o amigo – você não pode arriscar ficar aqui e cuidar dele, ainda está começando na faculdade de medicina e até chegar nesse assunto vai demorar muito. Se o problema é a distância, não se preocupe, eu posso levar você e seu avô para o hospital, se você quiser nós podemos juntar dinheiro e pagar, talvez se pedirmos ao médico, ele nos de um desconto, mas seu avô não pode ficar nessas condições! – Yixing era uma pessoa muito gentil e bondosa. Sempre foi. E em uma situação dessas, não ia deixar seu amigo carregar esse peso sozinho. Não era rico, mas tinha mais dinheiro que Baekhyun.

- Lay... – estava com receio de aceitar a proposta do amigo – ok, vou ficar te devendo um favor enorme.

- Não se preocupe com isso agora. – falou enquanto colocava sua mão no ombro do mais novo – E... Eu preciso falar mais uma coisa a você, mas esse não é o momento.

- É algo importante?

- Creio que sim, mas não tem nada haver com seu avô, fique tranquilo.

O Byun ficou curioso para saber o que era. E não estava com uma sensação muito boa do que viria.

- Bom – voltou a olhar o idoso – devo levar vocês agora para o hospital.

- Mas já?!

- Sim. Não podemos perder tempo, esperarei aqui enquanto se troca.

- Ok. Não demoro.

Baekhyun subiu correndo as escadas para seu quarto.

~~614~~

Na faculdade da cidade Exo, Minseok e Jongdae estavam na biblioteca, estudando biologia vegetal.

Todos que estudavam nessa faculdade não eram tão inteligentes quanto o grupo dos 10 alunos. Esse grupo era tão "popular" que os outros estudantes deram um nome a eles:

X-exo.

Eles eram completamente diferentes da população, e muito poderosos, tanto mentalmente quanto fisicamente.

Um perigo para as pessoas? Uma ameaça? Um começo de uma grande guerra? Um grande conflito para a população? Um estrago? Um erro? Algumas pessoas pensavam isso quando viram eles pela primeira vez. Ninguém tem respostas certas sobre o por que deles terem esse "privilégio", mas para muitos eles eram aberrações, monstros, pessoas de outro planeta, eles não eram iguais à população.

Mas as diferenças às vezes são as coisas mais atraentes para os olhos das pessoas com mente aberta. Eles gostam de ser diferentes e não ligavam para os comentários maldosos que recebiam dia após dia, afinal tinham um ao outro para se apoiarem.

"Vocês não deviam existir."

"Vocês são um erro horrível, tenho medo de vocês!"

"Vocês não deviam ter nascido, são um perigo para esse mundo."

Todos os dias ouviam isso, mas não ficavam abalados, pelo contrário, achavam graça em ver as pessoas falando isso deles. Eles podiam mudar esses pensamentos se quisessem, mas eles não querem perder seus tempos preciosos tentando mudar o que as outras pessoas pensam.

Ah, eles são tão ligados, ninguém conseguiu até hoje separá-los. Essa ligação é, pela maioria, invejada.

- Min, Dae, vocês querem ir conosco até a sorveteria aqui perto? – perguntou Kai, surgindo junto a uma fumaça roxa, sentando-se ao lado de Jongdae.

- Pode ser. – falou o controlador de trovões, animando-se com a ideia do amigo.

- Também topo ir. – Xiumin respondeu – aliás, vocês ficaram sabendo?

- De quê? – perguntam ao mesmo tempo.

- Eu acho que vai ter um aluno novo aqui.

De certa forma os garotos gostavam de ter mais pessoas entrando na grande faculdade, queriam fazer novas amizades, conhecer mais sentimentos, mas tinham receio das outras pessoas falarem mentiras sobre eles.

- Espero que seja alguém legal. – Jongin se pronunciou.

- Também. – concordou o filho do gelo.

- Bom, os outros já estão nos esperando na saída, vamos? – falou o mais novo, colocando as mãos nos ombros dos dois, pronto para se teleportar.

- Espera! Deixa a gente ir guardar nossos materiais.

Depois de irem à sorveteria eles voltaram para faculdade e foram direto para seus dormitórios, tinham que dormir cedo, regras da faculdade.

Continua...

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