Capítulo OITO

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__Gabzinho entrou em casa seguido por Bruce que ainda estava bufando fogo para todos os lados

— Finalmente chegaram! Que carinha é essa, meu amor? — Recebendo Gab.

— Eu não fiz meus exames papai

— O quê...? Mas vocês não foram ao hospital para isso?

— Nos fomos, mais ai quando chegou para fazer o exame de toque e ultrassom o papai não deixou. - Digo me sentando no sofá

— Não deixei mesmo!!! Pode ficar com raiva, mas não ia deixar que aquele abusado tocasse em você! — Alterando o tom e cruzando os braços, irredutível.

— Viu...

— É sério? — Olhando incrédulo para Bruce. — Amor, ele é um profissional!

— Médico era um homem

— Um profissional o caralho! Vi como ele olhou para Gab! E eu já disse que não quero droga de homem se aproximando dele!

— Bruce! Você está passando dos limites! Você estava com ele, não teria problema nenhum!

— Ah, que pena. Agora é tarde e felizmente o exame não aconteceu! Não até haver uma mulher para atender meu filho!

— Ai, Bruce... — Revirando os olhos.

— Bom... tirando a guerra do papai eu to completamente saudável e meu útero já está bem mais baixo papai - Digo feliz e rindo

— Oh, menos mal. Eu acho... — Sorrindo.

— O médico disse que eu já posso ter uma gestação normal... e o papai quase enfarta

— Para que voltar nesse assunto?!!! — Mais irritado ainda, assustando Evan e Gab.

— Viu eu disse que ele quase enfartou

— Olha... se continuar com esses seus surtos, quem vai levar Gab nas próximas vezes serei eu!

— SÉRIO PAPAI? - Digo ficando de joelhos no sofá vendo ele rir se aproximando mais

— Não vai mesmo! Continuo mandando em você da mesma forma que mando em Gab! E se não me obedecer, vai ficar de castigo também! — Exclamou, deixando Evan boquiaberto, em choque.

— Credo, Bruce! — Fazendo careta e abraçando Gab.

— Quero comer!

— Certo, comam mesmo, porque mais tarde vamos sair...

— A gente tem mesmo quer ir para festa do Rei, não goste de pessoas desconhecidas

— Temos sim. Todos estarão lá, incluindo a gente.

— Todos os Capôs, maridos e esposas e soldados de elite, eu não sou nenhum deles tenho direito de ficar em casa.

— Você é meu filho! Somos uma família, portanto, nada de reclamações. Anda, vai logo comer e se arrumar.

— E você também, Evan!

— Foi por isso que mandou fazer aquele terno?

— Sim...

— Olha, devo lembrar que não sou mais criança, ok?!

— Mais e esposo dele e tem que ir... ao contrário de mim. - Digo indo para a cozinha

— Posso beber papai Evan?

— Nem adianta pedir a ele. A resposta é não!

— Que bom.

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