𝐈. The beginning of the end

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One
O começo do fim”
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Naquela manhã de fim de inverno, Konoha tinha sua primeira manhã de sol em três meses, desde que o inverno começou, mas mesmo assim, o vento frio soprava nos altos dos prédios, avisando que a temporada de chuvas iria começar, e que mesmo estando sol, ninguém saísse de casa sem seus casacos e agasalhos quentes.

Na cobertura de um dos prédios mais altos do centro de Konoha, o sol iluminava a suíte do último andar, entrando pela janela e invadindo o cômodo, revelando o loiro que dormia pesado por conta da noitada que teve na madrugada anterior. Com o sol insistindo em permanecer no quarto ele abriu lentamente suas órbitas azuis, levou o torço da mão aos olhos e os coçou, a fim de assim, poder distinguir as coisas ao seu redor. Sua cabeça latejava de dor, mas tinha que levantar para mais um dia de sua vida corrida e agitada.

Se sentou na cama encarando a bela vista que tinha da cidade, levantou-se e caminhou até próximo a grande janela do quarto, olhou para o asfalto embaixo de si, onde pessoas caminhavam apressadas para seus compromissos. Levantou o olhar e respirou fundo. Passou a mão sobre os cabelos despenteados e se dirigiu até seu banheiro, sua cabeça rodava e pedia para que ele voltasse à cama, mas ele insistia em ficar de pé. Novamente, ele tinha exagerado na bebida outra vez.

Mesmo cambaleando conseguiu chegar ao box do banheiro, tirou o samba canção que usava para dormir e entrou no chuveiro, sentir a água quente passando por cada centímetro do seu corpo era relaxante e por um instante se permitiu esquecer da vida agitada que tinha.

Saiu do banho com a toalha em volta da cintura, e com outra enxugava seus fios dourados, se dirigiu ao seu closet vestiu seu paletó azul e escolheu uma bela gravata, pôs um de seus relógios de marca no pulso e se olhou no espelho.

Tratou de arrumar seu cabelo, eles eram um pouco grandes e insistiam em ser rebeldes, passou a mão sobre eles a fim de dar-lhes a aparência de arrumados mas mesmo assim alguns fios insistiam em cair sobre seus olhos, resolveu ir assim mesmo com o cabelo um pouco bagunçado. Era incrível como ficava apresentável e bonito, sem ao menos fazer qualquer esforço para isso, pegou em sua cômoda um perfume e o passou em seu pescoço e o cheiro amadeirado e forte dominou o closet, deu a olhada final no espelho e então saiu do closet indo em direção ao elevador.

Entrou dentro da grande caixa de metal e apertou o botão para descer, arrumando o paletó azul que o deixava ainda mais sexy mostrando o quão definido seu corpo era. Chegou no primeiro andar em poucos minutos, a boate badalada que tinha, agora estava vazia apenas com a mulher loira limpando o balcão, mulher essa, que era uma das pessoas que ele mais confiava. Se aproximou do balcão e se sentou, e a moça de olhos azuis logo colocou seu habitual Whisky em um pequeno copo, e uma aspirina do lado, ela viu o estado em que seu chefe subiu para a suíte na noite anterior, e com certeza ele estava com uma imensa dor de cabeça. E ela como sempre tinha razão, pois o loiro não demorou muito a pegar o pequeno comprimido e o levar garganta a baixo junto com o líquido ardente do copo.

- A noitada ontem foi pesada em chefinho. - A loira falava enquanto ainda mantinha sua atenção em limpar o balcão.

- Não preciso de seus sermões logo cedo Ino... - Ele colocou o copo vazio em cima do balcão e então se levantou - Vou indo.

Disse simplesmente, sem dar bom dia, ou tchau para a moça que já estava acostumada com o jeito frio do patrão.

Desceu ao estacionamento subterrâneo do prédio, e com apenas um pequeno clique destravou sua Ferrari preta de rodas douradas, entrou no automóvel e respirou fundo, ajustou o retrovisor para enfim ligar o carro, o ronco do motor o acalmava ele gostava de velocidade.

My Sugar DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora