ɴᴇᴏ ᴄɪᴛʏ 🥀

#🍁 - dangerous rose; na jaemin - pt. 1

Olha só quem voltou! Peço mil desculpas pela demora pra atualizar :')

Bom, essa one-shot eu postei no Spirit e era pra ter postado aqui no mesmo dia, mas eu fiquei sem tempo e acabei esquecendo.

Como ela é meio grande, eu vou dividir em duas partes.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Quando eu era pequeno, eu tinha o sonho de me tornar policial, e obviamente, sempre tinham aquelas pessoas que diziam ser impossível; que aquele cargo não era para mim; que eu jamais me encaixaria.

Desde criança me interessava pela vida do crime, mas não pelo lado negativo, obviamente, afinal, eu sonhava m ser policial. Mas sempre tive aquela admiração por crimes perfeitamente cometidos; sem nenhum rastro. Tanto que, com o passar do tempo, decidi que queria ter um cargo importante na polícia, e não só um simples policial que vaga pelas ruas e busca de criminosos. O grande incentivo para tal, veio dos meus pais e professores, que sempre diziam que eu tinha uma facilidade enorme para encontrar coisas, descobrir pistas e desvendar códigos secretos. Decidi tentar, já que era algo que eu gostava e era bom.

Tempos depois, consegui o cargo que eu tanto queria, e agora atuo na cidade de Chicago, sendo um dos melhores e mais renomados, segundo as pessoas que já tiveram meus serviços.

A cidade onde moro, nunca teve índices altíssimos de assassinatos, roubos, furtos, etc., mas ultimamente, há tantos casos que eu estou a ponto de enlouquecer.

As notícias de que há um Serial Killer rondando Chicago, se espalharam com uma rapidez absurda.

Havia cerca de um mês que o assassino começara a aterrorizar os moradores, e até hoje, não conseguimos absolutamente nada. Sequer temos certeza de que é um homem.

Até onde tenhamos percebido, o assassino não tem um padrão de vítimas. São homens e mulheres com alturas, idades e estilos de vida dos mais variados. Há pouco chegamos a conclusão de que a pessoa mata por simples prazer.

Mas oque está enlouquecendo a todos, são as pistas deixada pelo assassino. Perto do corpo de cada vítima, há sempre uma pétala de rosa vermelha, oque me faz quebrar a cabeça para ao menos tentar criar uma teoria sobre oque aquilo poderia significar. Mas nunca conseguimos nada. Sempre chegávamos à conclusão de que esse ser não tinha piedade alguma e parecia adorar oque fazia; como um passatempo; pura diversão.

Os corpos das vítimas nunca eram encontrados com marcas de tiros ou facadas, mas sim de tortura. Marcas de cordas no pescoço, tornozelos e pulsos; queimaduras às vezes pelo corpo inteiro; correntes de ferro usadas como mordaça, às vezes também usadas nos pulsos, com suas marcas perfeitamente carimbadas; desenhos sem sentido eram gravados na pele, com uma profundidade assustadora; partes do corpo eram arrancadas, podendo ir de um extenso pedaço de pele a uma decapitação ou esquartejamento; ossos quebrados, que com um mísero toque poderiam facilmente girar a 360°C.
Nenhuma digital, nenhum pingo de sangue, um resquício de saliva ou sequer pegadas que ao menos nos dissessem o tamanho dos sapatos.

O assassino normalmente atua a noite. Dopa as vítimas e as leva para um lugar ainda secreto - uma das teorias -, onde tortura as vítimas e depois as joga no mato; sempre com a pétala da rosa vermelha.
Por semanas discutimos sobre a hipótese de ser uma mulher, mas não chegamos a aprofundar muito nessa questão, já que as câmeras de segurança filmavam sempre borrões altos, cobertos dos pés a cabeça, e sempre arrastando um corpo consigo. Até onde chegam meus conhecimentos, uma mulher não tem força o suficiente para carregar um corpo tão pesado, e muito menos chegar a quase 1,90 de altura.
Joguei com força os papéis na mesa, já irritado por ler e reler a mesma coisa sem conseguir pensar em algo útil.