[12] 十二

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WEI WUXIAN

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WEI WUXIAN

Ele desviou para o lado no exato instante em que uma pedra de pixel quase o atingiu em cheio.

Wei WuXian estava começando a ficar desesperado. Haviam muitas razões para ele ficar naquele estado agora, mas a principal delas era a coisa corroendo as paredes brancas do salão principal no qual se encontrava.

Ele estava no hall de um salão de festas, onde aconteciam todas as festividades de um famoso jogo de vida virtual. Tudo  vazio, e conforme o vírus atacava, o salão começava a se desfazer, tornando-se apenas um espaço branco e infinito, moldado por paredes que começavam a se desfazer.

Ele não chamaria o vírus de monstro, porque não era daquela forma que conseguiria definir aquilo. Wei WuXian tinha certeza de que um amontoado de pixels vermelhos, pretos e roxos contraindo e pulsando como um coração vivo não poderia ser chamado de monstro. Talvez aberração fosse a palavra adequada.

Wei WuXian digitava furiosamente, o teclado holográfico logo abaixo das suas mãos, programando comandos de auto destruição e bloqueio de dados na maior velocidade que ele conseguia. Dava passos para trás a cada vez que o vírus aumentava, consumindo mais uma parte do salão. Agora, faltavam apenas um pequeno pedaço a ser consumido pelo vírus: Wei WuXian.

O detetive ligara há dois minutos, e até agora não tinha aparecido. O que ele poderia fazer? O que Wei WuXian devia fazer? Ele jamais havia encontrado algo daquele tipo em todos aqueles anos que hackeava celulares, computadores e tablets de forma inocente para conseguir mais moedas em jogos ou ativar funções proibidas. Sobreviver a uma monstruosidade de pixels que parecia uma gosma nojenta não estava sendo sua aventura preferida.

As mãos de Wei WuXian passearam pelo teclado mais uma vez, e ele viu na altura dos seus olhos os números passando para cima e para baixo como pequenas estrelas cadentes. Ele estava furioso. Conforme as luzes azuis e verde dos hologramas iluminavam seu rosto, evidenciando a fúria na sua expressão, ele apenas digitava avidamente mais padrões, procurando alguma falha em todo aquele sistema caótico.

Deveria haver alguma forma de adentrar as proteções daquele vírus. Era óbvio que deveria existir uma falha. Uma brecha no sistema perfeito da pessoa que criara aquilo. Mas por que ele? Por que atacar Wei WuXian, que já tinha problemas suficientes como a porra da aula de Cálculo? Não era suficiente?

O vírus contraiu mais uma vez, engolindo outro pedaço da sala. Ótimo. Agora faltava pouco para ele virar comida de gosma e o seu GeForceX se tornar uma máquina inútil. Deslizou as mãos pelo teclado, sentindo os hologramas das letras pulsarem sob seus dedos, como se estivessem apenas esperando serem utilizados novamente, quando algo finalmente aconteceu.

Uma bolha de energia pulsou logo ao lado dele, reunindo matéria, luz e uma gama de partículas cibernéticas, e então Xie Lian apareceu ao seu lado, igualmente equipado com um teclado holográfico e a sua expressão gentil.

ETERNITY | WangXianOnde histórias criam vida. Descubra agora