{Chapter 1} 😜

228 14 35
                                    

Meu nome é Andy Fowler, mas meus amigos me chamam de Fovvs, tenho dezessete anos e acho que não quero mais viver. Sou uma pessoa com duas personalidades, primeira: me sinto livre e eu mesmo quando estou com meus amigos; segunda: sinto medo o tempo todo quando estou com meu pai.

A primeira vez que fiquei com uma garota, foi terrível para mim, eu não estava com vontade nenhuma, a garota me xingou e foi embora. Depois desse dia eu descobri minha verdadeira sexualidade. Eu sou gay. E com isso, veio toda aquela insegurança. "Como contar para meus pais?" , "E para os meus amigos?". Passei um bom tempo escondendo isso, até chegar o dia em que eu iria abrir o jogo! Decidi que iria contar para meus amigos, mas primeiro, contei para minha mãe!

Foi difícil reunir coragem, porém, minha mãe me apoiou completamente! Ela me abraçou e me disse "Você é livre para ser quem quiser, meu loirinho.". Com todo apoio e felicidade vindo de minha mãe, contei no mesmo dia para meus três melhores amigos, os mesmos ficaram surpresos - eu também ficaria se fosse um deles - e disseram que iriam tentar achar o maior pênis do mundo para mim. Rimos bastante, se passou alguns dias, e eu estava bem sabendo que quem eu queria que soubesse, sabiam. Mas certo dia, tudo me consumiu em tamanha solidão.

Era tarde da noite, cheguei em casa e meu pai estava chorando na mesa da cozinha com uma garrafa de wisk pela metade, ele parecia estar bêbado e sofrendo pelo tanto que chorava. Cheguei perto dele e toquei o ombro dele, o mesmo se afastou ofensivamente de perto de mim, como se eu fosse algo ruim. Perguntei o que aconteceu, ele me não disse nada e me surpreendeu com um tapa na cara que me fez cair no chão. "Você é uma desgraça! Seu assassino!" ele disse. Fiquei confuso, comecei a chorar, nunca havia visto ele daquele jeito.

Tentei me levantar mas ele me empurrou com o pé, perguntei qual era o problema e quem eu teria matado. "Sua mãe. Sua própria mãe!" ele respondeu gritando e jogando a garrafa de wisk no chão, que se quebrou em pedaços ao meu lado e um pedaço de caco de vidro cortou meu braço com a força do impacto.

Me levantei rápidamente e fui correndo para o quarto da minha mãe, que era do meu pai também. Na esperança de vê-la sentada na cama lendo seu livro e ignorar a besteira que meu pai tera dito, foi em vão. Ela não estava lá. Ouvi a porta se fechar atrás de mim e me virei rapidamente em um pulo.

Meu pai estava tirando sua cinta de volta de sua cintura, me olhando com um olhar de desprezo e aterrorizante. Meu corpo estremeceu, perguntei o que ele iria fazer e onde estava minha mãe, mas não respondeu nenhuma das minhas perguntas, apenas começou a me acertar com a cinta enquanto eu implorava para parar.

3 semanas depois

Eu todos os dias eu apanhava do meu pai. Ele me prendia em casa porquê tinha vergonha de mim, mas quando eu saía eu tinha que esconder as marcas das surras que eu levava por nada. Meus amigos já estavam desconfiando por mim não sair mais com eles nessas férias. Eu disse que estava doente, mas era mentira. Mentiras que meu pai me fazia contar.

Todos os dias eu lembrava da minha mãe, Lesley. Ela era tudo para mim e se foi em um piscar de olhos. Foi um acidente e meu pai me culpou desde então. Ela estava voltando para casa quando perdeu um controle do carro e bateu em outro carro, como eu não estava em casa não tinha visto a briga que ela teve com meu pai antes dela sair, ele ouviu ela falando com a irmã dela pelo telefone, falando sobre mim, minha tia entenderia, mas meu pai ouviu e não aceitou nada.

Foi assim que minha mãe morreu. Desde então os dias foram minhas torturas. Eu só queria que meu pai me amasse por quem eu sou. Em que atrapalha a vida dele eu ser gay? Isso não me faz um humano também? Eu só queria encontrar alguém que me amasse...

• Espero que tenham gostado! Desculpa qualquer erro! Até o próximo chapter. ☺️😉

Alguém Que Me AmeOnde histórias criam vida. Descubra agora