{Chapter 25 } 😱🥰😭💞

39 6 32
                                    

- O que você quer Brad?

Ele puxou um sorriso nos lábios.

- Eu estava te procurando - diz divertido.

- Me deixe em paz - digo, tento sair da frente dele mas o mesmo segura em minha cintura, fazendo minhas costas encostarem na parede, se posicionando melhor na minha frente. - O que pensa que está fazendo? - tento não parecer assustado. Ele dá um estalo com a língua.

- Eu sei que eu já disse coisas desagradáveis e um pouco insultas à você - dizia em um tom cínico, como se se sentisse realmente culpado, o "um pouco insultas" dele me fez querer soca-lo. - Mas, não posso negar que... - ele aproximou os lábios dele dos meus, e sussurrando baixinho seu hálito quente atingiu meus lábios um pouco entreabertos, por falta de ar. - Você é interessante de querer brincar - encaro-o confuso. Ele está falando sério? Ele me acha interessante a ponto de se interessar por mim? Não, não pode ser esse o sentido. - Não. Eu não. Não estou falando de mim - minha expressão foi o suficiente para mostrar que eu queria saber de quem ele estaria falando. - Mas eu tenho alguns amigos que adoram uma aventura selvagem com loirinhos como você - ele diz tocando a ponta do meu nariz.

Tento empurrá-lo, mas ele segura meus braços ao lado do meu corpo e me pressiona contra a parede fria.

- Me deixa em paz, Brad! - quase grito, provavelmente já vermelho de raiva. - Deixa eu viver em paz e saia do caminho! Eu sei, dá para ver nos seus olhos o prazer imenso que você tem em perturbar as pessoas, principalmente eu. Você é doente e nojento. E eu te odeio! Não coloca mais suas mãos em mim, no meu namorado ou em meus amigos, nem você e nem os embecis dos seus amigos! - cuspo tudo na cara dele, que me olhava como se nunca tivesse me visto antes, enraivecido, pronto para me bater, eu acho, mas o ódio que exalava dentro de mim fez meu surto de adrenalina gritar e tomar conta de mim, o empurrei tão estupidamente que o mesmo caiu no chão, batendo a cabeça em um ferro abaixo da pia, ele passou a mão e viu um pouco de sangue. Ele olhou para mim com um sorriso macabro.

- Você vai se arrepender - seu tom de voz e seu olhar foram o suficiente para me fazerem correr dali o mais rápido possível.

Saio do banheiro, correndo como um desesperado, procurando Rye ou meus amigos. Sem prestar atenção, esbarro em alguém que estava no meio da pista de dança. Tinha que ser...

- Está com pressa, Fowler?

- Cai fora loira aguada - digo para ela, Honor e continuo em busca de ajuda.

Na mesa de ping-pong estavam outras pessoas, Rye e os meninos não estavam mais lá. Onde eles estavam? Droga. Vejo Brad saindo do banheiro, corro e tento me esconder perto das mesas ou atrás de pessoas, ainda procurando os meninos. Vejo Brad falando com os amigos dele, segundos depois os amigos dele começam a olhar para os lados como se estivessem procurando alguém e se dividem, cada um indo para um lado.

Merda! Estão todos me procurando, se me acharem é o fim da minha noite. Vejo a porta de saída de emergência entreaberta e corro diretamente até ela, ficava em um canto escuro do salão e ninguém estava por perto. Fecho a porta e subo as escadas, eu nunca havia entrado ali, não sei até onde iria, mas subi rapidamente. Cheguei em um corredor e peguei meu celular. Liguei para Rye.

Ouvi o som de um celular tocar, vinha de alguma sala daquele corredor. Segui o som, até perceber que vinha mesmo de uma sala que estava com a porta aberta, entrei, vendo Rye perto de uma janela grande, tendo a visão do pátio da escola e das árvores em volta.

- Rye... - fui até ele. Ele se virou para mim e sorriu.

- Como me encontrou? Eu ia te ligar.

- Eu... - eu tinha que falar sobre o que aconteceu, mas sinto que iria estragar nosso clima, nossa noite. - Aconteceu uma coisa - a expressão de Rye fechou. - O...

Alguém Que Me AmeOnde histórias criam vida. Descubra agora