{chapter} 8 😏💋

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Rye e eu estávamos no parque. E tudo era incrível. Fomos em uma barraca em que o jogo era de acertar algumas plaquinhas que se fossem derrubadas você ganhava um brinde.

— Qual você quer que eu pego, loirinho?

— Duvido que vá conseguir – ele me olhou debochado e se aproximou.

— E se eu conseguir? O que você me dá? – eu via desejo em seus olhos.

— Eu te dou o que você quiser. Literalmente. Tudinho.

Rye ficou todo ansioso e se posicionou com a espingarda sobre o balcão para atirar.

— Essa espingarda é grande, né? – reparei.

— Isso porque você não viu a minha – ele me olhou de lado e piscou para mim, corei. Então ele atirou.

Fui para o lado dele e fiquei olhando. O tiro não passou nem um pouco perto.

— Podemos falar sobre a espingarda? – disse ele desfarçando pois fracassou no tiro.

— Deixe eu te mostrar como é que faz, Ryan – peguei a espingarda dele e me posicionei, o besta não saiu de trás de mim então nossa posição ficou estranha e ele ainda encostou seu membro em minha bunda. Olhei para ele e o mesmo entendeu que era para sair de trás. Enfim, mirei bem e ele ficou do meu lado vendo onde eu estava mirando.

Então mirei e atirei. Nossa!

— Rye eu consegui!

— Sim!!! – ele me abraçou pela cintura e me rodou no ar. — Bom garoto – disse bagunçando meu cabelo. Eu não aguentei então o roubei um selinho, dane-se quem viu ou quem deixou de ver, pois, Rye, pareceu feliz.

Peguei meu urso cinza e saímos pelo resto do parque.

— Eu queria chupar sorvete – eu disse.

— Sério? Eu queria chupar outra coisa – disse me olhando com aquele olhar que você não resisti e sempre exita. Corei. — Vamos comprar sorvete para o meu loirinho – disse me dando um beijo no canto da cabeça.

Depois que pegamos nossos sorvetes, fomos para uma trilha cultural Francesa, um bosque fechado com varal de luzes e pequenos riachos abaixo de uma pequena ponte ao meio da trilha. Várias pessoas passeavam maravilhadas com o local, casais. E... eu com o Rye.

— Há vários casais aqui, não é? – eu disse um pouco envergonhado.

— É.

Honestamente, até agora, eu não ouvi Rye dizer e nem eu disse que estávamos pelo menos ficando já que estávamos tão próximos. Era até como se eu o conhecesse a muito tempo. Foi perfeito a forma como nos encaixamos desde que nos conhecemos melhor.

Olhei para ele e o mesmo não estava olhando diretamente para mim, mas sim para algum lugar em meu rosto.

— O que foi? – perguntei.

— Vamos sentar ali.

Nos sentamos em um banco, vendo um lago a nossa frente, alguns vagalumes e as luzes laranjadas nas árvores. Parecia mágico.

— Amei esse lugar – eu disse.

— Eu também – Rye era lerdo para comer e derrubou um pouco do sorvete dele na calça, na perna, e começou a rir como um idiota. Eu pensei bem antes de fazer o que estava pensando, mas fiz assim mesmo.

Levei minha cabeça até onde o sorvete tinha caído e lambi no mesmo lugar. Foi perto do membro dele então se alguém visse ficaria assustado com aquela cena.

Alguém Que Me AmeOnde histórias criam vida. Descubra agora