Rye e eu estávamos no parque. E tudo era incrível. Fomos em uma barraca em que o jogo era de acertar algumas plaquinhas que se fossem derrubadas você ganhava um brinde.
— Qual você quer que eu pego, loirinho?
— Duvido que vá conseguir – ele me olhou debochado e se aproximou.
— E se eu conseguir? O que você me dá? – eu via desejo em seus olhos.
— Eu te dou o que você quiser. Literalmente. Tudinho.
Rye ficou todo ansioso e se posicionou com a espingarda sobre o balcão para atirar.
— Essa espingarda é grande, né? – reparei.
— Isso porque você não viu a minha – ele me olhou de lado e piscou para mim, corei. Então ele atirou.
Fui para o lado dele e fiquei olhando. O tiro não passou nem um pouco perto.
— Podemos falar sobre a espingarda? – disse ele desfarçando pois fracassou no tiro.
— Deixe eu te mostrar como é que faz, Ryan – peguei a espingarda dele e me posicionei, o besta não saiu de trás de mim então nossa posição ficou estranha e ele ainda encostou seu membro em minha bunda. Olhei para ele e o mesmo entendeu que era para sair de trás. Enfim, mirei bem e ele ficou do meu lado vendo onde eu estava mirando.
Então mirei e atirei. Nossa!
— Rye eu consegui!
— Sim!!! – ele me abraçou pela cintura e me rodou no ar. — Bom garoto – disse bagunçando meu cabelo. Eu não aguentei então o roubei um selinho, dane-se quem viu ou quem deixou de ver, pois, Rye, pareceu feliz.
Peguei meu urso cinza e saímos pelo resto do parque.
— Eu queria chupar sorvete – eu disse.
— Sério? Eu queria chupar outra coisa – disse me olhando com aquele olhar que você não resisti e sempre exita. Corei. — Vamos comprar sorvete para o meu loirinho – disse me dando um beijo no canto da cabeça.
Depois que pegamos nossos sorvetes, fomos para uma trilha cultural Francesa, um bosque fechado com varal de luzes e pequenos riachos abaixo de uma pequena ponte ao meio da trilha. Várias pessoas passeavam maravilhadas com o local, casais. E... eu com o Rye.
— Há vários casais aqui, não é? – eu disse um pouco envergonhado.
— É.
Honestamente, até agora, eu não ouvi Rye dizer e nem eu disse que estávamos pelo menos ficando já que estávamos tão próximos. Era até como se eu o conhecesse a muito tempo. Foi perfeito a forma como nos encaixamos desde que nos conhecemos melhor.
Olhei para ele e o mesmo não estava olhando diretamente para mim, mas sim para algum lugar em meu rosto.
— O que foi? – perguntei.
— Vamos sentar ali.
Nos sentamos em um banco, vendo um lago a nossa frente, alguns vagalumes e as luzes laranjadas nas árvores. Parecia mágico.
— Amei esse lugar – eu disse.
— Eu também – Rye era lerdo para comer e derrubou um pouco do sorvete dele na calça, na perna, e começou a rir como um idiota. Eu pensei bem antes de fazer o que estava pensando, mas fiz assim mesmo.
Levei minha cabeça até onde o sorvete tinha caído e lambi no mesmo lugar. Foi perto do membro dele então se alguém visse ficaria assustado com aquela cena.
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Alguém Que Me Ame
FanfictionSeu pai descobriu sua sexualidade e seria pedir para morrer continuar na mesma casa que o homem. Após sair de casa, Andy, descobre um novo amor que pode lhe salvar. Mas o garoto, voltaria para a casa algum dia? Seria seguro voltar a morar com seu pa...