Contos eróticos destina-se a narrar as experiências sexuais de Anne; Betty; Claire; Hilary e muitas outras mulheres...
No 1º ato, retrata-se a experiência positiva de preliminares de Anne com o seu primeiro amor John, contrastando-se com a frustrant...
Ódio. É isso o que eu sinto pelo Léo. Ele não responde as minhas mensagens.
Diz que eu engordei. Elogia mulheres na minha frente. Trata-me nos cascos. Não tem uma palavra gentil. Um gesto de carinho comigo.
Aboletou-se, no meu apartamento, e não me ajuda em nada, não paga nenhuma conta, mas o idiota é bom de cama!
Como eu sinto raiva dele e de mim, por isso! Por não conseguir resistir á tentação. Por permitir que ele me deprecie, me diminua. Por ceder aos seus caprichos. Por fazer todas as suas vontades na cama.
E o pior é que ele fica excitado toda vez que eu bato nele. Ele gosta de apanhar. Eu gosto de bater, porque extravaso toda esta raiva contida por este relacionamento falido e abusivo, mas na cama a gente se entende, se completa e o ato de bater disfarça a minha insatisfação. Além de dar a sensação de poder, de revide, de troco...
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Para os homens, apanhar faz parte do processo de submissão, que além de ser um processo faz parte de um fetiche.
Descobri, por exemplo, que em Londres, há um ginásio de luta livre, onde os homens pagam cerca de R$ 600,00, para apanharem de lutadoras profissionais.
O Lúcio curte tapas, principalmente, quando estou com raiva. Chicotes.
Depois, passou a curtir pisadas. Ele até se deita de bruços, para que faça isso. Tivemos, também, a fase de derreter velas e de sodomizá-lo.
Há, também, momentos de humilhá-lo verbal e fisicamente. Não sei o que passa na cabeça dos homens, para desejarem um tratamento assim. Só sei que gosto de bater. Ele gosta de apanhar. E, só na cama, só na hora H, a gente se entende. Só neste momento ele me dá atenção. Só, desta forma, eu sou o centro das atenções. E, somente assim, ele tem tesão.
