Sexo e Diplomas

Incertezas

Naruto ressonava tranquilamente na cama, dando a Ino a chance que enviar mensagens para várias pessoas, avisando da surpresa. O pessoal da Amaterasu estava preparando tudo junto com Kushina. Tenten, que já estava lá desde cedo com Kakashi, ajudava a pintar uma faixa com os dizeres: Parabéns Kiba e Naruto, estamos orgulhosos!

Próximo do horário marcado, a galera já aguardava os dois chegarem. Apagaram algumas luzes, dando a impressão que era só mais uma noite normal na irmandade.

— E então, Kiba... — Temari sorriu meio sem graça. — O que acha de passarmos na Amaterasu... agora mesmo?

— Hum? — Ele terminava outro sorvete.

— Bom, a gente podia passar mais tempo juntos... sozinhos. — Ela sorriu amarelo. Gaara trincou o maxilar, irritado. Hinata conteve uma risada.

— Ah, acho que entendi... — Kiba sorriu ladino. — Vamos nessa, gatinha.

Temari revirou os olhos, trocando um olhar irritado com Gaara, mas manteve a pose. Iria cumprir sua missão.

Ino tentou acordar Naruto com beijos, mas só obteve resmungos do loiro. Precisou sacudi-lo impaciente para arrastá-lo logo para a irmandade.

— Levanta, dorminhoco. Vamos para a Amaterasu contar a todos a sua novidade.

— Ah, Ino. Mais cinco minutos...

— Nem pensar, vamos logo! — Puxou e empurrou ele, fazendo-o quase cair da cama.

— Tá bom... Eu estou morto sabia?

— Durma de noite, bebê. Quer deixar as glórias para o Kiba? Ele já deve ter contado para todos.

— Ele foi se encontrar com a Temari. — Fez uma leve careta. — Mas se quer tanto, vamos. Tenho que ligar para os meus pais...

— Liga mais tarde... anda!

Sem entender muito, ainda sonolento, ele se levantou e se vestiu. Pegaram um táxi e seguiram para o destino.

Quase juntos, os dois casais chegaram na irmandade. Kiba dizia coisas, todo sorridente, para uma Temari enfezada e dirigia-se à porta quando viu o casal de loiros descer do carro.

— Oi — Ino cumprimentou. — Meus parabéns, Kiba. — Abraçou-o contente.

— Valeu. Eu pensei em ir para um bar comemorar, mas surgiu algo mais interessante. — Lançou um olhar safado para sua acompanhante. Ela conteve a vontade de bufar e apenas forçou um sorriso.

— Vamos entrar, então. — Naruto estava meio impaciente. Queria ligar para sua família.

— SURPRESA!! — gritaram todos, acendendo as luzes do salão.

As carinhas alegres dos dois rapazes fizeram tudo valer a pena. Foram abraçados, congratulados e Kushina propôs um brinde. Havia champanhe sendo servido a todos.

Ao lado de Minato, que mantinha um leve sorriso orgulhoso, a ruiva começou a falar.

— Primeiro quero dar meus parabéns a esses dois garotos maravilhosos. Nós acabamos acompanhando Kiba desde o colégio, sempre foram amigos... seus pais também farão um discurso, não se preocupe. — Ela sorriu. — Agora, filho, quero dizer que seu pai e eu estamos orgulhosos. Minato queria que você fosse advogado, trabalhasse com os Uchiha, mas eu sempre soube que não era sua vocação. — O pai de Naruto sorriu, admitindo. — Quando você me disse que foi convocado para um teste, eu já sabia o resultado. Ino, essa garota incrível, me ligou imediatamente, contando tudo e teve essa bela ideia. Eu quis bater em você por ter contado primeiro a ela e se esquecido de mim... — rosnou. — Mas minha felicidade por você foi maior. Saiba que seu pai e eu te apoiamos e estaremos torcendo pelo seu sucesso e sua carreira no futebol. Porém, você só sai da faculdade se for chamado para os titulares, afinal, como reserva você tem tempo de estudar... — ela determinou. O loiro fez uma pequena careta. — Isso é porque nos preocupamos com você, Naruto. O futuro é incerto. Mas eu acredito no meu garoto! Ainda vamos vê-lo em premiações dos melhores jogadores! Você também, Kiba! Aos nossos garotos! — brindou. Todos ergueram as taças. Naruto disfarçava o choro, com Ino o abraçando.