Ai ai, a pré adolescência, onde você se diz grande demais, mas ainda dizem que é muito pequeno. A mãe do garoto na cozinha, provavelmente preparendo sua refeição, enquanto o mesmo bricava dentro se seu quarto.
Joshua - ao ver - parecia ter tido uma boa infância afinal um quarto com uma grande beliche, e repleto de brinquedos não era para qualquer um. De tantos brinquedos podiam até dizer que o mesmo tinha outros irmãos, mas não, sempre foi ele e a mãe, Úrsula Beauchamp. Os dois juntos lutando contra o mundo.- Já vou para a escola mãe. - Dizia o garotinho dos cabelos claros colocando sua mochila nas costas.
- Tenha um bom dia Johnny. - Respondeu com um pequeno sorriso desviando rapidamente sua atenção da comida. - Meu garotinho... Crescendo tão rápido.
O menino logo atravessava a porta saindo da casa e seguindo para sua escola.
- Grr, e se fosse uma menina? Também a apelidado com o nome do avô? - Rosalese indagava voltando seu olhar para a m uulher de frente a bancada.
- Não seria tão ruim assim, já que é um nome terminado em "ey". - Respondia Watts. - Jo-Ey... Ju-Wee... Jul-E. Seria bonito.
- Se acha tão bonito, por que não da um beijo nele? - Eva dissera já estressada com seu colega.
- Ah, ciúme?.
- Ah claro, muito ciúme.
Úrsula Beauchamp. Uma jovem moça, na faixa etária de 32 anos, com belos cabelos loiro escuro, e olhos azuis esverdeados. Baixa estatura, e um corpo típico de uma cidadã canadense. Se encontrava rente a bancada da cozinha, próxima ao fogão preparando algo, que suponha ser o almoço.
– Ah eca, de novo não... – Watts avistava um pote de pepinos em converva, simulando um vômito falso. – CACETA, cérebro no teto!!
– Você é facilmente impressionável. – Dizia Eva vendo seu companheiro.
Uma casa pequena mas que acomodaria bem duas pessoas. Um lugar repleto de livros encontrados em uma grande estante, infelizmente com todos os seus títulos apagados.
– Bem, para ser sincera... O barulho do relógio é bem irritante mesmo. – A doutora se referia ao infernal som de tique taque o qual o relógio produzia.
– Nhe, não me faz diferença. – Disse voltando ao quarto do garoto. – Já coletamos todas as memórias?
– Sim, já podemos ir.
Recordação pronta para a travessia de memória.
. . . •bola de futebol•
Já se sentiu sozinho na vasta luz do universo? Ou a grande vontade de se recordar de algo que estava em sua mente mas era como se sua memória estivesse totalmente bloqueada.
Joshua se sentiu assim.
– Eca, está fedendo a bicho morto de novo. – Neil disse. – Onde estamos?
Um ambiente estranho, se assim poderíamos dizer. Uma grande "sala" (??) totalmente branca, apenas com a última memória ali parada.
– Eva? – Chamara a atenção de sua companheira que tinha o seu olhar fixo mais a frente. – Que diabo é isso?!
Fendas de memória, era isso que ali continha. Algo que os bloqueavam impedindo de que chegassem a próxima memória. Ainda era possível enxergar uma casa faltando algumas partes. Céus! Eles definitivamente não estavam sendo pagos para isso.
– É a próxima memória dele. – Rosalene analisava o outro lado.
– Sim, mas por que está tudo tão La puta? – Neil questionava.
– Eu não sei; as memórias não estão se conectando para fazer a construção. Deve haver algum problema na placa gráfica da máquina. – Presumiu ela.
– De novo?! E disseram que o último patch duraria pelo menos mais seis meses! Aqueles idiotas do T.I, estão de brincadeira.
– Bom, não será o problema. Já temos os anos da adolescência dele registrados. Acho que já serão o suficiente.
– . . .Certo, mas não vou come tar nada disso com ele.
– Se formos bem sucedidos, ele não precisará saber. – Concluíu Eva. – Bem, acho que é isso, então. . . Não temos mais nada para fazer aqui. Vamos finalizar tudo para a ativação?
– Primeiro as damas. – Disse vendo Eva sumir. – (. . .Que pena, eu até que estava curioso.)
VOCÊ ESTÁ LENDO
To The Moon|•Heyosh•
RomanceHeyosh+| "Eles conseguem ver todos os outros faróis de onde estão, e querem falar com eles. Mas não conseguem, porque estão distantes demais para escutar o que estão falando. E só o que podem fazer... é brilhar suas luzes á distância. E é isso que e...