Capítulo 5 - Medo de o perder

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quem é vivo sempre aparece né....
era pra eu ter começado desde segunda a postar os caps
mas foi desgraça atrás da outra
nem deu tempo kkkk

Quem não sabe eu to fazendo um esquema de durante uma semana eu escrever só determinada fic, o maximo de caps que eu conseguir
provavelmente vai dar uns quatro caps dessa fic
hj eu vou postar dois :Vrevisei umas três vezes, mas pode ter passado alguns errinhos a
desculpa se ficou meio confuso kkkk
espero que gostem :3

era pra eu ter começado desde segunda a postar os capsmas foi desgraça atrás da outranem deu tempo kkkkQuem não sabe eu to fazendo um esquema de durante uma semana eu escrever só determinada fic, o maximo de caps que eu conseguirprovavelmente vai ...

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Katsuki empurrou o dragão, resmungando pelo animal ter interrompido seu sono. Achou que ele pararia de o morder e puxar com a ação bruta, mas Riot voltou a fazer isso, com mais intensidade ainda, como se estivesse desesperado.

Se levantou irritado, o encarou no mais puro ódio, mas se espantou ao o observar, parecia tão atento, preocupado, tinha algo errado acontecendo.

– O que foi?

Andou pelo quarto sobre os olhos vermelhos vigilantes, colocou sua capa e acariciou o topo da cabeça do bichano. Ainda estava muito escuro lá fora, longe da hora da alvorada, a lua sendo a única fonte de luz.

O dragão puxou sua capa, um sinal para segui-lo, esperou o garoto abrir a porta e caminhou sorrateiramente pelo corredor. Suas orelhas não paravam de se mexer um segundo sequer, captando qualquer ruído no mínimo suspeito.

Os pés descalços desceram as escadas de pedra, pegando a espada deixada no começo do castelo, entre as ruínas. O loiro se posicionou em defesa, abrindo lentamente a porta de entrada, não conseguindo segurar o dragão que tomou a dianteira.

Se amaldiçoou internamente por esse desleixo de sua parte, não deveria deixar ele ir na frente em situações de risco, se algo acontecesse com ele se culparia pelas próximas dez vidas. Observou os arredores, Riot observava ao longe, demonstrando que não havia perigo pelas redondezas do castelo.

Isso acalmou Katsuki, começando até mesmo a cogitar a hipótese que fosse tudo uma brincadeira do animal, ou talvez ele apenas queira ver o nascer do sol e não havia necessidade de ter decido junto.

Antes de se virar para entrar novamente escutou um chiado, o dragão ficando maior a cada segundo, conseguia ouvir os ossos se estralando pelo esforço, os olhos sempre calmos virando uma selvageria contida.

A besta se deitou, sua cabeça agora era maior do que o humano, ele se surpreendeu com o tamanho, mas subiu no bichano, ainda não entendo o que ele pretendia. Se segurou nos chifres, escalando Riot enquanto ele bufava pelas pisadas em seu focinho.

Era a primeira vez que fariam algo daquele tipo, se segurou firmemente nos chifres, rondando o pescoço grosso com suas pernas, se sentia um bonequinho de madeira. O dragão se levantou, parecia maior ainda, o príncipe se assustou com a altura, o vento da arraiada balançando seus fios loiros, uma sensação de tensão e relaxamento ao mesmo tempo o atingindo.

Achou que a besta abriria voo, essa possibilidade o assustou, não se sentia fisicamente preparado. O que aconteceu foi completamente o contrário, o bichano grudou suas enormes patas no chão, encarando além da floresta, concentrado nos barulhos que ecoavam.

Katsuki finalmente notou, ao longe no meio do bosque, uma tropa de homens armados de espadas, arcos e bestas de madeira, carregadas de flechas de metal. Queria recuar, lutar sozinho, mas Riot não o deixava descer, então apenas apertou suas mãos ainda mais envolta dos chifres duros como pedra.

O dragão conseguia sentir o medo do garoto, se sentia na obrigação de proteger Katsuki depois de tudo o que ele fez. O humano tinha se tornado alguém muito importante para si, não saberia como viver caso o perdesse.

Os homens que chegaram se assustaram, encarando logo de cara um enorme dragão vermelho vibrante banhado pela luz prateada da lua. Em cima dele, um garoto de fios loiros e aparência bruta e desleixada, o rosto definido e a pele pálida, seu peito estava desnudo, sendo parcialmente coberto por uma capa vermelha longa, maior que o necessário.

– O que vocês querem aqui? – Sua voz saia meia incerta, tomada por uma confiança que não tinha, normalmente não havia ataques.

– Somos do reino Endeavor – Isso era obvio, por todas as bandeiras chamativas, mas o homem velho continuou a falar rudemente – Viemos te matar.

– Vocês ao menos sabem com quem estão falando?

– Com um pirralho ingênuo que matou os guardas e roubou o nosso dragão.

O ódio começou a tomar conta de si, quem aqueles homens pensam que são para tratar Riot daquele jeito? Como se fosse um maldito objeto. Estava enojado, todas aquelas pessoas o tratando com tanto desprezo, cegos pela fé de um rei que nem se importava com suas vidas.

Antes que pudesse falar algo os soldados começaram a atacar, tão agressivos que Katsuki se perguntou se era mesmo o dragão a besta ali. Entrou em desespero, o medo da morte do animal o deixando confuso, não queria perder mais ninguém, não de novo.

Puxou sua espada, pronto para pular do couro vermelho e acertar golpes certeiros no máximo de pessoas que podia. Porém, antes que pudesse fazer isso, sentiu a besta se movendo, pisando em alguns homem e usando uma habilidade que até então o humano desconhecia.

Abriu bem a boca, seus dentes afiados que antes pequeninos e inofensivos, agora estavam enormes. Uma rajada de fogo atingiu os soldados, eles gritavam e continuam tentando os atingir, mas não chegavam nem perto dos pés do dragão.

Poucos segundo se passaram até o jovem não ouvir mais nenhum berro, apenas o sons das cigarras, a respiração do animal e o farfalhar das folhas. Riot se deitou, abaixando a cabeça para Katsuki descer.

Ignorou os sons dos ossos estralando, caminhando devagar e incerto até uma das pessoas queimadas, suas expressões de horror e ódio estavam ainda estampadas sob a pele acinzentada. Aos poucos, viu o vento levar um pouco de seus corpos, as cinzas voando para longe.

O fogo ainda estava em volta da vegetação, o que alertou o loiro. Saiu correndo para longe, o dragão continuou parado no lugar, vento o garoto correr, se sentiu um idiota, não queria assusta-lo ainda mais.

Se deitou, entre o fogo, a imagem do príncipe ficava cada vez menor, quis chorar, não deveria ter feito aquilo. Se culpou tanto pelos próximos dois minutos, querendo desesperadamente voltar no tempo, evitar aquela situação de algum outro jeito.

Se surpreendeu ao ver o jovem retornar, segurando com dificuldade um enorme balde velho feito de alumínio. Jogou água aos poucos sobre as chamas, depois retornou ao rio mais próximo, pronto para pegar ainda mais água.

O dragão de levantou, pronto para ir ajudar, enchendo a boca com o máximo de água e indo apagar o pequeno incêndio que causou, sem se importar com todos os corpos carbonizados ao redor. Com sorte, poderia dormir mais alguns minutos aconchegado ao loiro na cama macia.

O garoto da capa vermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora