Katsuki é o primogênito da família bakugou que a gerações é abençoado pela deusa Hamni.
Todos os parentes de sangue tem o poder de interagir com dragões e draconianos, formando assim um dos mais poderoso reino.
Porém sangue foi derramado, pessoas se...
Voltei irraaaa Eu tava num block nessa fanfic, cês n tem noção tenho que organizar os proximos acontecimentos scrr
não sei quando sai cap novo, acho que ainda sai uns dois essa semana, mas n prometo nada
Espero que gostem do cap = ]
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O loiro se aproximou, não entendia porque o dragão estava fora do castelo tão tarde da noite. Começou a temer pelo pior, como outro ataque surpresa, logo quando o castelo estava se reconstruindo aos poucos graças aos esforços de todo mundo.
Talvez ele estivesse planejando ir embora, sem se despedir ou dar explicações, não poderia julgar o outro caso isso acontecesse, mas ficaria chateado. Sentou-se ao seu lado na grama, o moreno o encarou, mas seus olhos pareciam opacos.
– O que foi?
– Não consigo d-dormir.
– Porque? – Questionou, mas Eijirou desviou o olhar e passou a encarar o céu escuro.
– Não sei, as vezes penso em Tetsutetsu.
– É seu amigo?
– Ele era um irmão para mim – Sorriu se lembrando do platinado, depois cutucou a terra e seu rosto foi se entristecendo aos poucos – Ele prometeu que fugiríamos juntos, mas um dia ele nunca mais voltou para a caverna.
– Acha que ele te traiu?
– Acho que ele está morto – Soou frio, ignorando a presença alheia, mesmo que a apreciasse.
Katsuki ficou em silêncio não sabia o que responder, se sentia um idiota por ter perguntado algo do tipo. Rastejou para mais perto do outro, Kirishima não pareceu incomodado, então permaneceu encostado na pele morena.
– Me desculpe.
– Tudo bem, já faz um tempo.
– Eu também perdi pessoas que eu amava, sei que mesmo depois de tanto tempo ainda dói.
– As pessoas do quadro? – O ruivo perguntou, pela primeira vez na noite fazendo algum contato visual com o príncipe, era fácil quando estavam a sós e ele se sentia um dragãozinho idiota.
– É – Deu uma pausa, depois soltou uma risada baixinha, permanecendo com um sorriso no rosto – Às vezes me esqueço que você era um dragão e que sabe coisas demais sobre mim.
– Eu não sei quase nada sobre você – Eijirou sorriu, para si, Katsuki ainda era uma grande incógnita.
– Nem eu sobre você, então acho que estamos quites.
– Para ser sincero, ainda não sei muitas coisas sobre mim – Respondeu envergonhado, era estranho saber que passou a maior parte de sua vida trancado enquanto outras pessoas viviam livres por aí, tendo milhares de experiências.
– Então vamos descobrir.
* * *
O garoto corria afobado pelo castelo, evitando todas as pessoas por perto, precisava ficar sozinho em seu quarto. Ao fechar rapidamente a porta de madeira pesada, pegou seu pequeno caderno, o potinho de nanquim e a pena de coruja.
Começou a escrever exasperadamente, sem interrupções, todas as peças se encaixando. Depois vasculhou as folhas, relendo suas anotações antigas e as novas, cada mini ruído o deixando atento, não poderia ser descoberto.
Revirou seu grande guarda roupa, todas as peças sendo de finíssima qualidade. A que escolheu, era a mais simples e barata, escondeu o capuz feito de sacos rasgados e remendados dentro da bolsa de couro, onde colocou também suas anotações.
Vestiu suas botas e decidiu pegar a comida e o cantil na feira do vilarejo. Precisava fugir com um dos cavalos, sem que o visse, então começou a traçar um plano para tudo ocorrer bem. Antes que pudesse sair do quarto, ouviu batidas na madeira, abrindo devagar, prendeu a respiração ao ver o príncipe, tão sério e neutro como sempre era.
– A-Alteza! Que surpresa, o que está fazendo aqui uma hora dessas?
– Você está ocupado? Vai sair para alguma viajem que não fiquei sabendo?
– Só ia dar uma passada no estabulo.
– Não parece – Suspirou ao ouvir a frase do mais velho, então jogou a bolsa na cama e o deixou entrar – Você descobriu algo.
– É – Foi sincero, talvez assim, seriam mais piedosos na hora de o matar, bem que era o bicolor, não sabia se ele ficaria revoltado com aquela informação.
– E ia fugir, sem me falar nada.
– Eu iria voltar, seria apenas... um passeio.
– Me conte Izuku, o que sua mente brilhante descobriu sobre esse reino?
Observou o garoto se sentar sobre a cama, sorrindo travesso, como se fosse apenas uma conversa descontraída entre amigos e eles não estivessem conspirando contra o próprio rei. Pensou em mentir, inventar qualquer coisa por enquanto, deixar Shouto fora disso.
Mas Izuku contou a verdade, porque precisava que alguém o ajudasse e não conseguia pensar em ninguém além do príncipe para fazer isso. Se sentou ao seu lado, escolhendo as palavras cautelosamente, era a primeira vez que falaria aquilo em voz alta, doía um pouco.
– All Might não morreu durante uma caçada, acho que Enji planejou um golpe de estado contra ele.
