Capítulo 2

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Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 4 votos e 8 comentários.
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Quando eu fui obrigada por um piloto de avião morto a ir ao aeroporto para que ele pudesse ver seu avião decolar uma última vez, pensei que meu dia ia ser o caos de sempre.

Lá uma passageira louca me perseguiu e para minha sorte consegui refúgio no taxi da minha ex babá, que havia desistido de ser babá e decidiu viver do emprego do marido falecido dela, que a acompanhava por aí mesmo depois de morto.

Uma senhora de cabelos já grisalhos, roupas simples, feições fortes e muita experiência de vida que foi a única que na época não me achou louca por dizer ver gente morta. Que não estava nada contente comigo tão amigável com um estranho.

— Estamos chegando filha. — ela disse a mim, olhando curiosa para o homem que não me disse seu nome.

Mas ele não parecia ser mau. Na verdade, desde que entrou no carro não tinha nenhum espírito ali. Na verdade quando aparecia eu me segurava nele e eles sumiam.

Não ligava de ficar mais um pouco com ele. Na verdade ele era agradável e me dava alguma segurança.

— Vai dar certo? — lê os lábios da motorista ao ir estacionar o táxi.

Olhando para direção do homem, que prestava muita atenção na casa do outro lado da rua, foi pega de surpresa pelo quão grande era a mansão.

Parecia saída de um daquelas revistas de casas de celebridades. Entretanto, meus pais não escolhiam menos que algo obsenamente caro.

Meu pai era comissário de polícia da cidade e mãe se tratava atualmente de uma das juízas mais bem remuneradas, logo, dinheiro não era problema pra eles.

Que depois que eu fiquei maluca pelo que psicólogos disseram passei a ser vista como uma criança para eles, mas aquele homem ali não me via como uma criança ou uma mulher louca.

Na verdade, gostava da forma como ele me olhava com interesse. Teria alguém chance dele estar disposto a querer transar comigo?

Desde que acordei do coma não tinha homem nenhum que me quisesse. No geral eu acabava surtando com um espírito que me seguia e qualquer chance de arrumar um namorado fugia pra bem longe de mim.

— Não parece uma casa mal assombrada... — ele afirma olhando a entrada onde eu usei as chaves para abrir.

Havia as pego no dia anterior a pedido dos meus pais na imobiliária para dar uma olhada na casa. Tudo porque eu novamente gritei de madrugada ao espírito de um estudante vir me perturbar atrás de café para estudar.

Causando a demissão de mais um empregado da casa assustado comigo, algo que não era bem aceito por eles.

NADA DE ESPÍRITOS ATÉ AGORA. TUDO NUMA BO... MEU DEUS DO CÉU.

— Está tudo bem? — perguntou ele parado no Hall de entrada da casa, alheio aos seis espíritos mal encarados de crianças que nos olhavam furiosos.

— Não. — respondi honesta indo direto a cozinha, sendo acompanhada pelo homem e os espíritos.

Ia pegar uma água, qualquer coisa que pudesse encobrir meu desespero crescente, pensei a princípio, vendo que na cozinha tinha um bilhete com meu nome escrito.

Me fazendo parar bruscamente e esbarrar no meu convidado que se desculpou pelo encontrão que foi culpa exclusivamente minha.

— É pra você... — o homem falou sério me fazendo concordar depressa.

Positions - DIEGO /SN . EM ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora