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Gente reta final da história só tem mais dois capitulos.
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Cheguei de manhã na casa do Phill, fui direto para cozinha, peguei um copo de água encostei na pia e fiquei lá olhando para o copo, mas minha mente estava longe pensando em tudo que havia acontecido.
— Oi menininha! — Meu pai se aproximou abrindo a geladeira — Chegou agora? — Pegou um pote de sorvete no congelador. — Foi! — Refletindo no copo? — Mais ou menos! — O que é isso? — Disse vendo uma das marcas, eu dei os ombros — Recaída? — Como você sabe? — O encarei — Então foi! — Eu assenti — Como foi? — Não vou contar detalhes pai! — Porque não pede para ela ficar dessa vez? — Disse me estendendo uma colher, eu peguei. — Não posso pai! — Ele se encostou na pia ficando do meu lado — Lá ela está na melhor faculdade! Eu peço para ela ficar e o que eu tenho a oferecer? — Seu amor! — Eu a amo e ela disse que também, mas e amanhã? Sentimentos as vezes são volúveis! Eu prefiro ver ela ir embora do que vê—la infeliz mais tarde sabendo que a culpa é minha de alguma forma, me entende? — Ele assentiu — Você amava minha mãe? Digo, quando ela te largou? — Sim, mas... eu cometi os meus erros e não tinha como consertar as coisas! — Ainda ama? — Sim! — Assumiu. — Isso nunca passa? — Se for amor de verdade não! — E você e eu vamos ficar sozinhos para sempre? — Senti uma pontada de desespero. — Uma hora você encontra alguém que você goste, que seja gentil, legal e que você tenha algum afeto! — Isso é o mais perto do amor que eu vou chegar? — Talvez sim, talvez não! Eu não sou parâmetro de nada Nick! Só porque eu não supero, não quer dizer que você não vá!
— Machuca estar tão perto da minha mãe e não poder ficar com ela? — Se ela tiver feliz dói menos! — Deu os ombros. Ficamos um tempo lá, tomando sorvete e conversando, era legal ter essas conversas com meu pai, acho que com o tempo ele se tornou mais meu amigo do que meu pai. — Está na minha hora! — Falou jogando a colher na pia — Vou ao clube! Vem comigo? — Não quero atrapalhar! — Você não atrapalha! — Claro que atrapalho! Você acha que eu não sei o que você vai fazer lá? — O que eu vou fazer lá? — Procurar namorada! — Calunia! — Falou fingindo estar ofendido — Até mais tarde! — me deu um beijo na testa — Pai? — Chamei e ele me olhou — Como sabia que eu tinha tido uma recaída? — Só deixaria uma pessoa marcar você assim! — Ele riu antes de sair.
