Cap. 11

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Pareceram horas para mim, embora tenha sido alguns minutos apenas.
Logo os gritos cessaram e Carlisle abre a porta, todos o olham, inclusive eu.

- Ele vai ficar bem, está dormindo e vai se sentir melhor quando acordar, - Ele diz alto para todos. - Ficará dormindo por algum tempo.

- Quanto tempo ? - Pergunto sério.

- Talvez só acorde de madrugada.

Olho para o céu, aparentemente era a tarde.

- É o suficiente para mim. - Digo sério. - Eu ja volto. - Digo olhando Alice.

- Não precisa fazer isso Orion, - Alice diz. - Ele ja sofrera a eternidade.

Penso nos gritos de Paul, minutos antes.

- Não sofrerá o bastante. - Digo, e então, eu pisco com força, quando abro os olhos, eu estava na sala de minha mãe.

Ela estava em pé, sorrindo para mim, assim como minha avó.

- Mãe. - Digo indo a abraça-la. - Senti saudades.

- Eu também meu filho. - Lux diz.

A solto e abraço Esther também.

- Oi vó.

- Ola querido. - Ela diz fazendo carinho em minha cabeça.

- Vocês sabem o por que vim certo ? - Pergunto e elas concordam com a cabeça.

- Sim, ele já está vindo. - Minha mãe diz.

Ela sabia o que eu queria, mas era incapaz de me negar algo.

- Qual o maior arrependimento dele ? - Pergunto e é Esther que responde.

- Ele abandonou a mulher e a filha que ainda é só uma criança de 6 anos, sem nada, sozinhas, a trocou pela a amante.

- Amante ? - Pergunto irritado, eu odiava esse tipo de pessoas, os que traiam.

- Sim, claro que a amante so queria o dinheiro, sugou tudo dele, o deixou sem nada.

Sorrio ao ouvir aquilo, era perfeito.
Um subordinado chega, com a alma do homem que machucou Paul. O homem me viu, e arregalou os olhos.

- Você.. - Ele diz com medo.

- Eu lhe falei que te mandaria pro inferno. - Digo sorrindo. - Eu vim até aqui para ver seu sofrimento.

- Olha, - Ele diz desesperado. - Eu não quis fazer aquilo, eu estava descontrolado.

Sorrio macabro pra ele.

- Isso não me importa. - Digo. - Agora vamos, tenho que voltar logo.

Saio da sala, o subordinado atras de mim, o trazendo.
Saímos do castelo que ficava no meio do inferno, o subordinado deixou o homem ali, para seguir sozinho e ele teve que me seguir.

- É isso ? - Ele pergunta olhando ao redor. - Irei queimar eternamente ?

Sorrio.

- Não, o seu tipo de inferno é outro. - Digo andando, o guiando por uma escuridão que estava ali perto, logo os gritos das pessoas que queimavam cessaram, e entramos cada vez mais na escuridão.

- Onde eu estou ? - Ele pergunta.

Não o respondo, logo, em meio a escuridão, uma rua surge, varias casas ali, algumas decoradas com enfeites de Natal, o ouço arfar.

- Por que estamos aqui ? - Ele pergunta assustado.

Paramos em frente a uma pequena casa, decorada com piscas-piscas.

O primogênito Onde histórias criam vida. Descubra agora