Somos Raenran

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E nisso Dorai chega em casa após seu expediente puxado na escola Vila Água Verde, tão cansada que seu molho de chaves parecia estar amarrado em uma bola de peso. Ela abre a porta e vai se deitar no sofá.
— Preciso de uma massagem urgente em meus pés! Esses pais acham que eu que tenho que educar os seus filhos, se pudesse dar uns tapas e uns puxões de orelha em certos alunos eu teria arrancado a orelha de uns três hoje! — Ela disse jogando suas pastas e livros no banquinho ao lado do sofá. — Como faz falta uma companhia viu! — Nisso Juá solta um miado. — Mas é claro que você é minha companhia! — Disse pegando aquele lindo gato de olhos azuis no colo que se assusta com o barulho da porta sendo aberta às pressas. — Mas o que é isso? — Perguntou se levantando do sofá.
— Sou eu, Dorai! — Respondeu Tabata, fadigada fechando a porta. — Preciso da sua ajuda!
— Calma, “muié”! Sente-se no sofá e controle sua respiração antes que sua energia exploda seu coração. Me conte o que aconteceu.
— Acabei de vir de casa e eles levaram tudo. Preciso de algumas poções e de algumas informações.
— Claro, “muié”! Fique à vontade! Pegue a poções que quiser e se precisar do laboratório para conjurar alguma especifica, fique á vontade também!
— Muito obrigada, Dorai!
— Deixa eu perguntar! Toda essa confusão é por causa do seu ex-marido? Ele apareceu?
— Dorai, não existe ex-marido! — Disse Tabata. — Deixei você acreditar que fosse isso, mas na verdade existe outra história por trás de tudo, só que não consigo contar os detalhes agora!
— Não esquenta, “muié”! Mas se precisar que eu faça algo é só pedir.
— Preciso localizar o Greyktor! Ele passou por aqui?
— Se você está perguntando daquele pedaço de mau caminho de homem, ele passou aqui sim, ele com aquele sobrinho desastrado que quebrou o meu esqueleto humano.
— Típico do Consmagu! — Ela disse indo até a cozinha pegar um copo de água. — E você passou o recado que eu lhe pedi?
— Passei sim! Aí ele disse que ia ao quartel para se teletransportar para o Reino Celestial e saiu.
— Ele o que? — Exclamou Tabata, indignada. — Era só para ele não mexer no fragmento da Pedra e nada mais, não precisava ter ido atrás de mim! Agora ficou mais complicado, vou precisar de um Rastreador de Ligamento para conectar alguma peça do Greyktor a ele e vou ter que ir para a casa do lago usar o teletransporte para voltar para o Reino Celestial. Disse voltando para sala e nisso, uma voz surge do lado de fora da casa:
— Vocês têm certeza que ela entrou aqui? — Então Tabata fica desesperada. pega Dorai pelo braço e a arrasta para dentro do laboratório.
— Preciso que você me esconda! — Disse Tabata. — Você tem uma sala secreta aqui?
— Não tenho nada parecido com isso!
— Preciso sair daqui! — Ela disse, desesperada.
— No banheiro tem uma pequena janela que dá no fundo de casa, se você conseguir passar por ela é só atravessar o meu jardim que você vai sair na floresta. — Disse mostrando a porta aberta do banheiro, Tabata corre para dentro e, assim que fecha a porta, um homem entra no laboratório seguido por outros dois homens, um empunhando uma espada enquanto o outro estava com um arco em suas costas.
— Quem invasão é essa? — Perguntou Dorai. — Como vocês entram em minha casa sem autorização!
— Temos ordem da princesa Yasmim para capturar uma fugitiva e nosso caçador a rastreou até aqui, por um acaso você a viu? — Disse o homem, mostrando uma imagem de Tabata.
— Não! — Ela respondeu e nisso, algo cai no chão do banheiro.
— Não viu né? — Disse o homem. — Vai verificar o que está acontecendo no banheiro!
— Sim, senhor Forner! — Disse o homem com o arco nas costas indo e abrindo a porta. — Não tem nada aqui, senhor!
— Para de ser burro! Eu não quero que você veja! Eu quero que você rastreie! Rastreie a porcaria do banheiro e veja se Tabata passou por ele!
— Sim, senhor!
— É cada ajudante que a princesa me arruma!
— Senhor! Tabata está fugindo para a floresta.
— Prendam essa mulher como cúmplice na fuga de uma fugitiva da princesa! — Disse Forner.
— Mas eu não sei nada! Essa mulher que é doida, bateu em minha porta e entrou!
— Isso só saberemos depois do soro da verdade! — Disse Forner enquanto seus guardas imobilizavam Dorai e, após passar uma fita de energia em seus pulsos, os guardas a levantam do chão e a levam para fora do laboratório. Mais cedo ou mais tarde eu vou te encontrar, Tabata! — Disse seguindo os seus homens para fora da casa e enquanto isso, Lana, Niara e Gamabray chegam até a entrada da sala primordial.
— Pelo visto é essa a entrada para a sala! — Disse Lana ao ver uma abertura no formato de arco, com sua coluna branca como neve e com uma placa em cima escrito “RESERVADO”.
— Está muito escuro aí dentro! Como vamos ver alguma coisa? — Preguntou Gamabray.
— Vou iluminar com uma flecha! — Disse Lana pegando uma flecha de sua aljava.
— Acho que não vai precisar da flecha! — Disse Niara, que se aproximou de dentro da sala e ela se iluminou sozinha.
— Perfeito! — Disse Lana se antecipando para pode ver o que tinha ali dentro.
— Todos esses livros foram escritos pelo Pai de Todos? — Perguntou Gamabray.
—Pelo visto não! — Respondeu Niara. — Cada livro tem um autor diferente!
— Mas são muitos livros, como vamos saber o certo? — Ele perguntou.
— Vamos procurar! Tyana disse que saberemos qual é o livro certo assim que o vermos! –Respondeu Lana olhando um livro atrás do outro.
— Achei! — Gritou Niara, mostrando um enorme livro da cor marrom que estava por de baixo de vários outros livros na prateleira. — Ajudem-me a pegá-lo! — Disse retirando alguns livros de cima dele e Lana, junto com Gamabray, foi ajudar Niara a retirar o livro. Assim que conseguiram, Lana o pega em seus braços.
— Deixa que eu leio ele! — Ela disse se sentando no chão e colocando o livro em seu colo.
— O que está escrito ai? — Perguntou Niara.
— Calma! Deixa eu me ajeitar primeiro.
— Será que está escrito algo sobre a gente?
— Só há um jeito de descobrir! — Respondeu Lana abrindo o livro e, em sua primeira página, estava escrito em letras de ouro “DO JARDIM AOS SERES HUMANOS”. — Do jardim aos seres humanos! — Exclamou passando sua mão nas letras de ouro daquele grande livro. — Pelo visto não fala nada sobre nós! — Disse virando mais uma página do livro. PRIMEIRO REGISTRO.
“Assim que meus filhos completaram mil anos de vida, o seus desejos eram de se tornarem Reis do cosmo, e para isso eles precisavam primeiro se tornar Rei de uma galáxia. Levei essa pauta para o conselho e, por unanimidade, os meus 24 amigos anciões aprovaram para que eles pudessem ter suas próprias galáxias. O próximo passo agora era eles terem seus próprios povos, então ofereci o meu jardim para que eles pudessem ter a raça do povo que eles desejassem em suas galáxias. Claro que fiquei com dó de sacrificar os meus animais que cuidei por milhares de anos nessa terra, mas ver os meus filhos como Reis do cosmo era tudo o que eu mais queria. O primeiro passo que eu tinha que fazer era recolher toda a energia dos meus animais, afinal não importaria a raça que meus filhos escolhessem, a chance dela sobreviver vivendo junto com os meus animais era muito baixa, e eu também não iria sacrificar mais nenhum dos seres viventes para obter energia para criar uma nova vida, então ofereci uma segunda chance para os Decaídos. Se eles recolhessem toda a energia dos meus animais e trouxessem para mim, eu anularia as suas sentenças e daria a liberdade para eles viverem nesse planeta, com a condição deles tirarem suas asas assim que me entregassem as energias. Assim foi feito, no primeiro dia limpamos o céu e a terra e eu cumpri a minha promessa dando a liberdade para todos eles. Mas, independentemente da raça que meus filhos escolhessem, eles teriam que passar pelos 100 testes, então algo me dizia que eu deveria deixar esse planeta mais calmo. No segundo dia eu separei as águas turbulentas das calmas e reforcei a atmosfera para não ser massacrado por minha estrela, sol, e com isso achei melhor trocar a vegetação, já que a natureza em que viviam meus animais era um pouco hostil para qualquer raça. No terceiro dia criei uma natureza totalmente sustentável para qualquer raça viver nela. Agora faltava deixar a noite mais majestosa, já que minha princesa, sol, ilumina o dia e ninguém no universo merece ficar sem companhia, então farei a lua para deixar a noite para os apaixonados admirarem minha obra. No quarto dia eu crie a lua. Agora vamos criar os animais desse planeta, que serão uma cadeia dos animais mais maravilhosos que eu já criei, e qualquer raça do universo conseguira viver junto com elas. Em meu quinto dia eu criei a vida animal para viver no céu, na água, sobre a terra e embaixo dela. Agora faltava decidir qual raça iria ser criada. Meus dois filhos escolheram uma nova raça que fosse idêntica a nossa semelhança, então assim eu fiz como suas vontade, juntei um monte de pó e, com a energia da vida dos meus animais, criei uma nova raça, a raça dos homens. Primeiro criei o homem e o batizei com o nome de Adão. Em seguida fiz outro monte de pó e fiz sua companheira para criação. A batizei de Lilith. Mas não foi como esperado pois Lilith se recusou a se deitar com Adão e o meu filho, o príncipe da Luz, acabou se encantando por Lilith e me pediu que eu deixasse ela ser sua esposa, e eu me pergunto, qual é o pai capaz de não realizar um pedido do seu filho? O problema era que tinha me restado pouca energia e talvez não conseguisse criar um novo ser do zero, então fiz Adão dormir e retirei uma parte de seu corpo. Se eu conseguisse criar mais um ser perfeito com o resto de energia de vida que eu tinha, era claro que eu iria deixar meu filho se casar com Lilith, mas se eu não conseguisse, infelizmente Lilith teria que se deitar com Adão. Mas correu tudo perfeitamente bem e eu consegui cria a esposa perfeita para Adão, e a chamei de Eva. Eva era perfeita em todos aspectos e eu tenho certeza que ela será uma companheira e tanto para Adão, agora era só eles fazerem os 100 testes para vermos o quanto de conhecimentos eles poderiam ganhar. Comecei a ensiná-los a andar e a se comunicar, expliquei tudo o que poderiam fazer e o que não poderiam fazer e depois disso comecei os testes.
Eu nunca mudei os 100 testes desde a primeira raça com inteligência que eu crie, fiz tudo certo, plantei uma árvore no meio do jardim, idêntica a minha árvore do poder e seu fruto tinha exatamente as mesmas doze cores, então fiz o primeiro teste. Chamei o casal e disse:
— De todas árvores do jardim comerás livremente, mas a árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás. Porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
E Assim pedi para Lilith atentar Eva para comesse o fruto, e assim ela fez. E uma coisa surpreendente aconteceu, pois nenhuma raça no universo tinha reprovado o primeiro teste e os seres humanos conseguiram. Algo já estava me dizendo que eles não iam conseguir evoluir muito pois, como uma raça iria se desenvolver começando sem conhecimento nenhum? Não digo que teriam que ser iguais aos elfos e passarem pelos 100 testes, mas reprovar no primeiro teste, isso me surpreendeu. Sentei com os meus filhos e expliquei a situação, tínhamos que retirar o casal do jardim e deixá-los aprender a vida do princípio. A sua capacidade cognitiva tinha que se desenvolver com o passar das gerações, e assim fizemos. Quando eu disse para o casal que eles tinham que sair do jardim, Adão ficou com muito medo que os Decaídos o fizessem algum mal, então prometi que eu cuidaria deles. Após isso, pedi para os elfos que ajudassem, com o passar do tempo, com instruções para que eles consigam construir, cada civilização, a sua pirâmide e que a civilização mais evoluída fizesse a pirâmide mestre, que ligaria ao submundo no planeta Sirius. Nela eu farei minha sala de registro e, após dado as ordens, me retirei e deixei o destino deles em suas próprias mãos. Mas por mais que eu dissesse que não iria mais ler o destino de nenhuma raça, essa nova raça estava me deixando preocupado, então acabei lendo seu destino, e o que me preocupava realmente estava por vir. Só espero que, quando chegar o dia, Ísis tome a decisão certa.
Estou voltando para a Galáxia do Rei e deixo esse planeta nas mãos dos meus filhos.”
— O resto do livro está em branco! — Disse Lana, virando às páginas restantes.
— Como assim? — Disse Gamabray. — E sobre nós? Por que o livro não fala nada de nós?
— Eu acho que cada livro conta a sua vida ou a permanência aqui na Terra de cada pessoa. — Disse Niara pegando um livro da prateleira na mão. — Porque, eu não sei se vocês repararam, mas esse aí é o único livro que tem numeração, o resto tem nomes. — Disse mostrando o livro com o nome “Anahí Raíra”.
— Que estranho!
— O que foi, Lana? O que é estranho?
— O nome da mãe da princesa Yasmim também é Ísis e foi ela quem criou a Pedra Unida. Graças a ela tivemos a Nova Era no planeta.
— Você está querendo disser que essa carta que foi escrita pelo Pai de Todos a milhares de anos atrás está falando sobre a mãe da princesa? — Perguntou Niara.
— Só há um jeito de descobrir! Temos que achar o livro da vida dela! — Disse Lana fechando o livro e o guardando de volta em seu lugar.
— Pelo o que eu percebi, estamos na sala Primordial onde estão os primeiros livros de registros da vida no planeta. — Disse Niara. — E pelo visto cada sala ou setor guarda os livros de sua época!
— Exatamente! — Disse um homem, entrando na sala.
— Quem é você? — Perguntou Lana para o homem de enormes cabelos brancos, vestindo um uniforme da cor marrom.
— Meu nome é Raenran!
— Mentira! — Gritou uma voz do lado de fora da sala. — Eu sou Raenran! — Disse o outro homem entrando na sala, idêntico ao primeiro homem, e todos ali se espantaram com a presença daqueles dois homens magros e altos ali em suas frentes. E o que mais chamavam a atenção deles eram seus olhos azuis.
— Qual de vocês é o Raenran verdadeiro? — Perguntou Gamabray.
— Eu! — Responderam os dois homens no mesmo instante.
— Então qual é o falso Raenran? — Gamabray perguntou e os dois homens responderam um apontando o seu dedo para o outro.
— É ele! E deram risada.
— Brincadeira! — Disse um dos homens.
— Ele adora brincar! — Disse o outro homem.
— Vamos facilitar para vocês! Podem me chamar de Raenran Primeiro!
— E eu de Raenran Segundo!
— Assim vocês nunca vão se confundir! — Disseram os dois homens ao mesmo instante.
— Mas é claro! — Disse Lana olhando para a fisionomia idêntica dos dois homens. — É só eu chamar você de Raenran Primeiro e você de Raenran Segundo, é fácil, fácil isso, não tem como errar.
— Você já errou!
— E errou feio!
— Não sou primeiro Raenran!
— E eu não sou segundo Raenran!
— Somos Raenran Primeiro e Raenran Segundo! — Disseram os dois ao mesmo tempo.
— De onde vocês vieram? — Perguntou Gamabray.
— Você não viu?
— Como que não viu?
— Você viu segundo?
— Eu vi! E você viu?
— E como que ele não viu?
— Estava de olhos fechado?
— Mais alguém não viu?
— E afinal, da onde vocês vieram? — Perguntou Gamabray, confuso com a conversa.
— Eu vim pelo corredor aqui fora!
— Eu também vim por ele!
— E ele não conseguiu ver!
— E olha que somos altos hein, irmão!
— Chega! — Disse Lana.
— Ok.
— Ok.
— Vocês sabem sobre os livros dessa sala? — Perguntou Lana.
— Dessa sala e de todas as salas de registro desse planeta que fica aqui nas salas da esfinge. — Disse Raenran Primeiro.
— Quero saber se tem o livro com os nossos nomes. — Disse Lana.
— Algum de vocês viveu aqui nesse planeta antes da data 2.666 do legado humano?
— Não! — responderam todos.
— Então vocês não têm livro algum. — Disse Raenran Primeiro.
— Os registros pararam com a extinção da raça humana a mais de 500 anos. — Disse Raenran Segundo.
— Entendi! — Disse Lana. — E só para eu entender melhor sobre esses registros, eles são feitos de todos os detalhes do dia á dia de todas as pessoas ou não? E quem escrevia nos livros?
— Os livros eram escritos sozinhos e só apareciam nos livros as atitudes tomadas de cada pessoa! — Disse Raenran Primeiro.
— Diferente dos meios elfos! — Disse Raenran Segundo.
— Verdade! — Disse Raenran Primeiro.
— Como assim meios elfos? — Perguntou Lana.
— Os meios elfos tinham seus registros por completo. — Disse Raenran Primeiro.
— Tudo o que eles olhavam e falavam aparecia em seus livros da vida. — Disse Raenran Segundo.
— E aonde viviam esses meio elfos? — Perguntou Lana.
— Entre os humanos é claro! — Disse Raenran Primeiro.
— E como ninguém percebia a diferença? — Perguntou Gamabray. — Afinal, vocês são bem diferentes dos humanos, principalmente com essas orelhas pontudas.
— Semi-elfo não tem a orelha como a gente e muito menos consegue os poderes de um elfo, afinal nossa raça é muito pura. — Disse Raenran Primeiro. — Mas eles são, pelo menos, mais inteligentes que os seres humanos normais.
— Isso é verdade! — Disse Raenran Segundo.
— Lana, você acha que existe a possibilidade de Ísis ser uma meio-elfo? — Perguntou Niara.
— E como dava para diferenciar um semi-elfo de um humano? — Perguntou Lana.
— Muita pergunta! — Disse Raenran Primeiro.
— Muita mesmo! — Disse Raenran Segundo.
— Vocês querem ver os livros?
— Sim! Queremos! — Respondeu Lana.
— Vamos te levar para a sala dos registros dos semi-elfos e lá vocês tiram as suas dúvidas. — Disse Raenran Primeiro.
— Nós estamos atrasados! — Disse Raenran Segundo.
— Demoramos muito para conseguir desbloquear o canal que liga a câmera da Rainha com o Planeta Sirius.
— Nosso equipamento não alcançava todo o canal.
— Agora vamos conseguir mandar um sinal para lá.
— Assim que conseguirem reiniciar a pirâmide, é claro!
— Temos que conseguir.
— Senão, todos vão morrer.
— Inclusive vocês!
— Do que eles estão falando, Tata? — Perguntou Gamabray.
— Não faço a mínima ideia.
— Eles não sabem de nada, Primeiro!
— Vamos levar eles para a sala dos meio-elfos e voltamos para a sala de comando.
— Perfeito, Primeiro! Você é um gênio!
— Você que é um gênio, Segundo.
— Agora chega de conversa e nos sigam! — Disseram os irmãos ao mesmo tempo e, após andarem por vários e vários corredores lotados de livros e prateleiras imensas, eles chegam a uma sala todo revestida com pedra de mármore marrom claro.
— Essa é a sala dos semi-elfos! Divirtam-se! — Eles disseram, retornando para o mesmo caminho que vieram.
— Ei! Esperem! — Disse Lana, e os dois irmãos pararam de andar. — Como saímos daqui depois? — E nisso os dois irmãos voltam e Segundo entrega uma pedra com um brilho verde para Lana.
— Segure essa pedra! Quando vocês terminarem de tirar suas dúvidas e quiserem ir embora, é só segurar firme essa pedra e dizer para ela “Retornem”, que nós retornaremos! — Disse Raenran Segundo, e então os dois foram embora.
— Bem! Vamos entrar na sala então! — Disse Lana entrando e, de cara, ela percebe que ali eram diferentes as prateleiras com os livros. — Aqui os nomes estão nas prateleiras os invés de estarem nos livros!
— Verdade! — Disse Niara passando a mão em uma plaquinha de metal que estava na prateleira e lendo o nome que ali estava escrito: (Albert Einstein 1879 á 1955).
— Quem é esse? — Perguntou Gamabray.
— Nunca ouvi falar nesse nome.
— Vamos ver mais! — Disse Niara passando a mão em outra placa de metal em outra prateleira e lendo o nome que ali estava escrito: (Adolf Hitler 1889 á 1945).
— Esse me parece familiar! — Disse Lana. — Deixa-me ver algum dos seus registros. — Ela disse indo até a prateleira e apanhando um livro e o lendo:
“Ano 1914”
“Então ela abriu o livro em uma página aleatória e começou a ler. Adolf Hitler sabia que seu irmão, Albert Einstein, irmão por parte de pai, estava perto de ter sucesso em sua Teoria da Relatividade e sua inveja pelo o seu sucesso sempre o incomodou. Então, para impedir o seu sucesso, ele convenceu Gravrilo Princip à matar o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, o arquiduque Francisco Fernando da Áustria, em 28 de junho de 1914, pois ele sabia que isso seria um gatilho imediato que levaria á uma guerra. Em 28 de julho de 1914 a guerra começou e com isso ele conseguiu que em 21 de agosto de 1914 a expedição de seu irmão, Albert Einstein fracassasse.”
— Isso não está nos ajudando em nada! — Disse Lana, fechando o livro.
— Se os nomes estivessem pelo menos em ordem alfabética iríamos saber fácil se o livro de Ísis está nessa sala. — Disse Niara passando sua mão pelas placas de nomes.
— Esse nome eu tenho certeza que já ouvi falar em algum lugar! — Lana disse mostrando o nome para seus amigos. (Leonardo da Vinci 1452 á 1519).
— Olha os registros e vê se encontra algo que nos ajude. — Disse Niara. E então Lana pega um dos livros, o abre e, já na primeira página, encontra uma pintura de uma moça de cabelos pretos e com um sorriso acanhado.
— Eu vi esse quadro no quarto da princesa Yasmim! — Disse Lana mostrando a pintura para seus amigos, depois disso ela começa a folhear o livro e uma de suas folhas cai no chão. — Olhem isso! Orcs!
— Como será que esse desenho foi para ai? — Perguntou Gamabray.
— Ele não veio parar aqui e sim foi desenhado pelo próprio Leonardo da Vinci, olhem a assinatura com o nome dele! — Disse Lana.
— Como que ele desenhou orcs, sendo que eles não existiam naquela época? — Perguntou Niara.
— Eu não sei, mas acho melhor voltarmos para a sala de comando, já vimos o bastante por aqui e quem sabe já devem ter liberado o elevador para voltarmos embora, quero ver minha mãe!
— Eu concordo com meu irmão, Lana.
— Então vamos chamar aqueles malucos para nos guiarem de volta! — Disse Lana, retirando a pedra de brilho verde de seu bolso e dizendo: — Retornem.
— Agora temos que esperar quanto tempo? — Perguntou Gamabray.
— Eu não sei! — Respondeu Lana e, depois de esperarem por mais de 1 hora, os gêmeos aparecem na sala.
— Vocês estavam aonde? — Perguntou Lana. — Estou repetindo a palavra RETORNEM a mais de uma hora!
— E não é que ela acreditou mesmo! — Disse Raenran Primeiro, pegando de volta sua pedra das mãos de Lana.
— Mas é claro que funcionou! — Disse Gamabray, — Ela chamou e vocês vieram, demoraram um pouco, mas vieram. — E os dois irmãos caíram na risada.
— Viemos buscar vocês para nos acompanharem para a sala do comando. — Disseram os irmãos Raenran.
— Vamos precisar de vocês para uma missão! — Disse Raenran Primeiro.
— Missão de muita importância para nós! — Disse Raenran Segundo.
— E o que seria essa missão? — Perguntou Niara.
— Nossa nave mãe estava com pouca energia e não íamos conseguir enviar um sinal para nosso planeta com exatidão, então descemos para a terra para tentar juntar a energia da pirâmide com a energia restante da nossa nave para mandar um sinal de socorro para Gadhros, mas algo aconteceu com a nossa energia e a pirâmide entrou em quarentena. Agora precisamos sair da pirâmide e conseguir algum material desse planeta que nos dê energia suficiente para, pelo menos, tirar a pirâmide da quarentena.
— E a nossa ajuda entra aonde? —  Perguntou Lana.
— Nossa não! — Respondeu Raenran Primeiro.
— Precisamos só da ajuda dele. — Eles disseram ao mesmo tempo em que apontavam sua mão na direção de Gamabray.
— Meu irmão? O que vocês querem com ele?
— Riel vai explicar tudo! Venham! Sigam-nos! — Disseram os irmãos Raenran saindo da sala e os três os seguiram sem questionar. Assim que chegaram e entraram na sala, a primeira coisa que eles viram foi Fofucho deitado no chão dormindo e o coelho do Gamabray tentou se esconder debaixo de seus braços.
— Ainda bem que vocês vieram! Sentem-se e vamos conversar! — Disse Tyana.
— Como você está, meu pai? — Disse Lana se sentando ao lado de seu pai.
— Me sinto um pouco melhor! Acho que já estou me recuperando!
— Que bom! Não vejo a hora de sentar para o senhor me explicar tudo!
— Não se preocupe, filha! Vou te contar tudo!
— Já que estamos todos aqui na sala, vamos começar a reunião! — Disse Riel.
— Precisamos saber primeiro qual parte desse planeta está habitável? — Perguntou Tyana.
— O planeta todo! — Respondeu Nicolas.
— Mas como o planeta todo é habitável? Faz um pouco mais de 500 anos que ele foi completamente destruído e nesse período não tem como um planeta passar de inabitável para habitável, isso leva milhares de anos! — Disse Riel.
— Sua raça que restaurou o planeta? — Perguntou Tyana.
— O nosso planeta começou a ser restaurado já no mesmo dia em que ouve a extinção dos homens! — Disse Lana.
— Mas como assim? Nos explique melhor — Perguntou Tyana.
— Nossa raça nasceu pelas mãos da mãe da princesa Yasmim, a Ísis. — Disse Lana.
— Nossa, que coincidência! — Disse Riel.
— Como assim? — Perguntou Lana.
— Ísis é um nome élfico e, por incrível que pareça, a segunda élfica a vir para Terra se chamava Ísis. Fora ela ter tido feito um excelente trabalho para que as pirâmides fossem erguidas, foi ela quem conseguiu, com sua magia incrível, mudar os pólos desse planeta para alinhar as pirâmides com os planetas certos. Mas infelizmente, no dia em que ela conseguiu mudar os pólos, a mudança foi muito radical e o continente em que ela estava se congelou por completo, todo o seu laboratório foi submerso por toneladas e toneladas de gelo. P Pai de Todos, nesse dia, nos proibiu de usar mais magia nesse mundo, mas mesmo assim fizemos algumas buscas para tentar encontrar o laboratório de Ísis, mas foi em vão.
— Nossa! — Disse Lana. — Eu agora que digo que coincidência, pois no ano de 2.666 dos homens, 7 dos maiores Reinos da Terra soltaram, cada um, uma magia enorme em cada Reino inimigo. Eles chamavam essa magia de Bomba Nuclear e essa magia descongelou todo o gelo que cobria o laboratório da mãe de Yasmim que estava protegido por um Domo a quase 15 mil anos. E vendo que o Domo não iria resistir a mais um dia por causa da magia dos homens, Ísis sacrificou a sua vida e de mais 9 amigos para formar a Pedra Unida que protegeu sua filha, Yasmim, e de seu primo, Rainelf, filho de Set. E com o poder da Pedra Unida eles restauraram tudo o que eles viram pela frente.
— Eu não acredito! É ela mesma! — Disse Tyana. — Por isso Osíris nunca encontrou Ísis no submundo!
— Como assim, Tyana? — Perguntou Dielx.
— No dia da extinção da raça humana, o Pai de Todos ordenou que fechassem as portas do inferno no Planeta Sirius para o planeta Terra, pois nenhuma alma entrava mais ali, mas ele sabia que esse dia ia chegar e que haveria uma nova raça aqui na Terra, e que essa raça precisaria de um novo Submundo. Por esse motivo ele nos mandou construir mais uma conexão na pirâmide, a conexão inativa para o planeta Polaris, com certeza a conexão para lá foi ativada assim que a conexão para Sirius foi fechada e, como Ísis se sacrificou depois que fechou a entrada para Sirius, ela foi enviada para Polaris. — Disse Tyana.
— Agora eu entendo  por que ela nunca foi para Sirius e também nunca ressuscitou em Daghros. — Disse Riel. — É isso mesmo, esse planeta está restaurado, ele tem um novo Submundo e mais uma vez o Pai de Todos sabia de tudo.
— Menos que seu filho iria traí-lo. — Disse Nargcon.
— Será mesmo, Nargcon? Será mesmo que o Pai de Todos não sabia sobre as armações do seu filho? — Disse Tyana. — Eu ainda tenho fé que ele vai ressurgir e restaurar a paz no universo.
— Estou esperando isso acontecer a mais de 400 anos! — Disse Nargcon.
— Tudo bem, Nargcon! Não estamos aqui para discutir isso e sim como vamos fazer para voltar para casa. — Disse Tyana.
— Só estou comentando! — Ele disse.
— Vamos lá! — Disse Riel. — Precisamos de energia para voltar para casa e pelo visto essa tal Pedra Unida é muito poderosa, será que se a gente conversar com a princesa Yasmim ela nos doa um pouco da sua energia.
— A Pedra Unida foi destruída na Guerra de Azulho há 99 anos trás e hoje a única coisa que temos são os fragmentos da pedra! — Disse Nicolas tirando o fragmento do seu bolso, mas no momento em que ele tirou, o fragmento começou a brilhar de tal forma que ficou difícil para qualquer um que estava ali na sala olhar diretamente. Então Nicolas volta a guardá-lo em seu bolso e a luz da energia desaparece. — Mas o que é isso?
— Me deixe ver esse fragmento! — Disse Tyana estendo a mão, esperando que Nicolas a entregasse o fragmento. Como ele confiou plenamente neles desde o primeiro contato, ele entrega sem questionar. Tyana começa a passar a mão sobre o fragmento e, o cheirando, ela diz: — É a nossa energia que foi sugada da nossa nave e da pirâmide, esse fragmento roubou a energia!
— Você tem certeza disso? — Perguntou Riel.
— Tenho! Conheço o cheiro da energia feita com as sementes da árvore do poder e essa energia é dela.
— Mas como ela foi para no fragmento? — Perguntou Nicolas.
— Provavelmente Ísis usou o poder da árvore do conhecimento para criar a tal Pedra Unida e, como a energia que usamos aqui vem da semente dessa árvore o fragmento dela usou essa energia para se restaurar.
— Então podemos usar essa energia para tirar a pirâmide da quarentena? — Perguntou Nargcon.
— Sim! Com certeza!
— Então não precisamos mais que o garoto tente sair pelo elevador da Esfinge?
— Não! — Respondeu Riel. — Pois conseguimos tirar a pirâmide da quarentena, estabelecer uma conexão segura com a nossa base na lua e talvez até mandar um sinal de SOS para nosso planeta só com esse pedaço de pedra.— Disse pegando o fragmento das mãos de Tyana e o admirando. — Vendo esse fragmento roubando a nossa energia das sementes, tudo começa a fazer sentido sobre Ísis e sua equipe terem sobrevivido  aquela catástrofe!
— Como assim? — Perguntou Tyana.
— Ísis, quando fingiu sua morte para os egípcios e foi trabalhar no laboratório, ela já tinha uma semente da árvore do poder, e a plantou em seu laboratório. Essa é a única explicação de como ela conseguiu energia suficiente para manter um domo em pé por mais de 15 mil anos. Ela usou toda a energia que ela conseguiu juntar da árvore do poder e, mais com as energias de sua vida e de seus colegas, conseguiu fazer uma pedra de energia que restaurava tudo. — Disse Riel entregando o Fragmento para o soldado que estava em pé na porta dos fundos. — Leve isso para nossos computadores e restaure a energia dos nossos sistemas!
— Realmente Ísis é incrível com as magias! — Disse Tyana. — Não é à toa que os humanos chegaram a achar que ela era uma deusa! Seus poderes são incríveis.
— Isso explica a sua raça! — Disse Riel olhando para Lana.
— Como assim? — Ela pergunta, empolgada.
— Ísis criou a Pedra e entregou para sua filha e para seu sobrinho para eles sobreviverem a radiação do planeta causada pelos humanos. Provavelmente quando eles usaram o poder da pedra para restaurar os homens e mulheres que estavam morrendo por causa da radiação, o sistema de seus corpos se alterou para poderem sobreviver. É por isso que vocês são muito superiores ao seus ancestrais.
— Pelos poderes Celestiais! — Disse Lana. — Tudo faz sentido agora!
— Olha! E eu que achava que sabia muita coisa! — Disse Nicolas. — Estou impressionado com a sua dedução e estou convicto de que você está certo!
— E pode apostar que sim! — Disse Tyana. — Riel tem uma dedução de 89% de acerto.
— Bem! Tudo mil maravilhas! — Disse Raenran Primeiro.
— Tudo mais que perfeito! — Disse Raenran Segundo.
— Mas estamos na mesma! — Nossa nave não consegue voar até nossa base.
— Ou usamos o resto dessa energia para mandar o sinal.
— Ou usamos em nossa nave.
— Eu prefiro sair desse planeta.
— Eu também!
— Nós também estamos com um problema. — Disse Nicolas. — Rainelf, o primo da princesa, está vivo e ele sabe sobre o fragmento. Está tentando restaurar o seu poder e, se ele conseguir, todo o planeta corre risco, principalmente a princesa Yasmim! Temos que ir avisá-la!
— A Yasmim não é mais a mesma! — Disse Dina. — Ela mandou seus soldados para nosso quartel, eles destruíram tudo e aprisionaram o chefe da Vila! Eu falo que o que podemos fazer é conseguir os fragmentos e entregar para os elfos.
— Você está enganada, minha jovem! Acho que você está confundido algo, a princesa nunca iria contra seu povo.
— Dina está certa! — Disse Niara, e Toni se espanta em vê-la apoiando sua irmã. — Não podemos ir para o Reino Celestial falar com a princesa! Infringimos a lei que ela fez de não violência dentro dos portões do Reino e eu acabei disparando uma flecha contra uma senhora, que mais tarde descobrimos que era uma bruxa poderosa.
— Uma senhora não! — Disse Toni. — Era uma mulher, que por sinal muito bonita, que se transformou em velhinha!
— Como assim uma mulher muito bonita, Toni? — Perguntou Niara olhando fixamente para Toni.
— É o jeito que eu achei para explicar! — Disse Toni, envergonhado.
— Tudo bem! — Ela disse. — O que eu achei muito estranho foi que os guardas não vieram atrás de mim e sim foram atrás da Lana, que não tinha nada a ver com a flecha disparada. E depois, na casa do senhor Jhorin, os guardas entraram procurando por uma fugitiva, a Lana, e não falaram nada sobre nós! E no Reino Morto o guarda chamou a bruxa dizendo que a Yasmim a estava a procurando e, para completar, o pai da Lana quem foi sequestrado! Então eu voto para entregarmos os fragmentos para os elfos também.
— Mas se a princesa está aliada com seu primo, todos nós já estamos em perigo! — Disse Toni, assustado.
— Vejo que vocês também estão com problemas! — Disse Tyana. — Assim que resolvemos nossos problemas vamos ajudar vocês!
— Depois de tudo resolvido, vocês me levam para a lua para eu pode pisar nela? — Perguntou Toni. — Aí serei o primeiro sumano a pisar na lua!
— Pisar na lua você não pode, porque não temos equipamentos para você, mas dentro da lua com certeza vocês podem ficar à vontade! — Disse Tyana. — E realmente vocês serão os primeiros dessa raça a ir à nossa base.
— Algum humano já foi em suas bases na lua? — Perguntou Lana.
— Na lua os humanos já foram, mas fomos obrigados a impedi-los de voltar para não acontecer nenhum incidente que nos revelassem. Agora dentro de nossa base só um homem pisou, seu nome era Enoque.
— E os semi-elfos? — Perguntou Lana.
— Vejo que você obteve bastante conhecimento em sua volta pela sala dos registros! — Disse Tyana.
— Ela é assim mesmo! — Disse Nicolas, orgulhoso.
— Vários semi-elfos foram levados até a nossa base para obter conhecimento e para saber quais eram as regras principais. — Respondeu Tyana.
— Tenente Tyana! — Disse o soldado voltando para a sala. — A pirâmide está se restaurando e sua blindagem vai ser desativada em breve!
— Perfeito! — Ela disse se levantando.
— Vamos ir até a saída da pirâmide, vou acompanhar vocês até lá e Nargcon irá com vocês para o Reino Celestial verificar tudo o que está realmente acontecendo nesse planeta.
— Aí sim! — Gritou o bárbaro se levantando da cadeira. — Até que enfim alguma emoção! Vamos, Fofucho! — Disse já indo na frente de todos para a saída.
— E você, Nicolas, por mais que se sinta melhor, eu acho que você deve ficar até conseguirmos que nossos suplementos e equipamentos desçam para a Terra.
— Entendi! Mas prefiro acompanhar as crianças! — Disse Nicolas. — Ainda mais que não existe uma base de portal no deserto Escorvenion, o portal mais próximo fica em Novo Cairo e eles não vão conseguir atravessar o portal sem mim.
— Você quem sabe! — Disse Tyana indo até a prateleira, abrindo suas portas de vidro e retirando de dentro dela uma sacola azul. — Leve essas raízes junto com você por precaução, mas não demore muito para voltar para tomar o antídoto, pois senão você morrerá.
— Deixa comigo! — Ele respondeu pegando a sacola.
— Então é isso! Vamos para a saída esperar a blindagem cair. — Disse Tyana e todos foram para a saída da pirâmide.

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