Capítulo 25

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E chegamos ao final galera.





O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses."



Marcela  e Gizelly estavam ali, na frente de seus amigos e família, aquele de longe seria uma das datas mais felizes de suas vidas juntamente com o nascimento da filha. Linda. Era o dia do casamento. Tinham trilhado um caminho longo para chegar até ali, como Gizelly engravidou logo na primeira tentativa, ambas acabaram decidindo esperar o bebê nascer para se casarem, queriam que a criança participasse da cerimônia, e a gravidez e o trabalho já as estavam consumindo demais para acrescentar a organização de uma festa de casamento. Elas tinham acelerado o ritmo de trabalho para que quando a criança nascesse pudesse passar mais tempo em casa.

-Estamos aqui hoje para celebrar as melhores coisas da vida, - Começou o juiz de paz, que por acaso, era Petrix, irmão de Gizelly. -A confiança, a esperança, o companheirismo e o amor entre esse casal. Vocês foram convidados para compartilhar este momento com Gizelly Bicalho e Marcela Mcgowan porque são as pessoas mais importantes para elas. O respeito, a compreensão e o carinho que sustentam o relacionamento delas têm suas raízes no amor que todos vocês deram a este jovem casal. Por isso, é uma honra para as noivas contar com a presença de cada um, aqui, hoje. Vocês são parte insubstituível do seu ontem, do seu hoje e de todos os seus amanhãs. Elas escolheram uma à outra como sua família, e hoje estão celebrando o amor que já começou e que vai continuar crescendo ao longo dos anos. Pois o casamento é a união, é uma caminhada rumo a um futuro, que envolve abrir mão do que somos, separados, em prol de tudo o que podemos vir a ser, juntos. Gizelly e Marcela, vocês já foram muitas coisas uma da outra, amigas, companheiras, namoradas, noivas de mentira, - Alguns convidados riram junto com as noivas. - Agora, com as palavras que estão prestes a trocar, vocês passarão para a próxima fase.  Pois, com estes votos, vocês estarão dizendo ao mundo: "esta é minha mulher, minha esposa"... É de livre e espontânea vontade que vocês se aceitam uma a outra como sua companheira em matrimônio? 

-Sim. –Responderam em uníssono.

-Assim sendo, por favor, dêem-se as mãos e preparem-se para dar e receber os votos de amor, que estão entre os maiores presentes da vida. Podem fazer os votos.

Marcela sentiu uma onda de pânico invadi-la, não imaginava que ficaria tão nervosa.

- Quando nos apaixonamos? Quando decidimos aquela loucura toda? Sinceramente, eu não sei, porque na verdade, desde que surgiu na minha vida sempre soube que você era a única que me olharia nos olhos e poderia ver minha alma. Não questiono seu comprometimento em nosso relacionamento, sei que não há nada que nós não possamos superar. E eu aceito você como minha parceira e como minha melhor amiga. É um milagre encontrar a paz e a felicidade que você tem me dado. E em agradecimento a esse milagre, eu pretendo, junto a sua família e seus amigos, nossos filhos, te amar e admirar para sempre.

Gizelly toda emocionada enxugou uma lágrima que insistiu em descer. Ela assim como Marcela tinha escrito os votos, mas agora não se lembrava de uma palavra sequer. O jeito era improvisar, mas aí que morava o perigo. Ela pigarreou e começou:

-Me disseram que o amor mata a inteligência e que o casamento é uma prisão. Acho que não sou muito esperta... Porque francamente estou virando prisioneira e esse é o momento mais feliz de toda a minha vida. Vocês já olharam para a carcereira? Essa mulher é a oitava maravilha do mundo. Não tem como recusar essa prisão.

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