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  Os olhos avermelhados e carmesim de Katsuki rodeava os papéis em cima da mesa. O escritório estava frio e gélido, o homen solitário se levantou da cadeira de seu escritório e andou em direção a sua sala vazia e fria.

  Se sentia solitário... Solitário porque nunca na sua vida recebeu amor se não quiserem algo em troca. Alguns tem pena do mesmo, não sente mas o prazer com as pessoas que levava para a cama.

  Tentou ter relacionamentos mas nunca conseguiu passar dos cinco meses, seu recorde foi cinco meses três dias e dez horas.

  O amor o deixou solitário, nunca confiou nele de verdade... Sempre soube que morreria solitário e triste porquê é assim que todos morrem, sozinhos e solitários.

  Se sentou no sofá de couro relaxando os músculos, a casa era fria e solitária, precisava da companhia de alguém mesmo que não acredite em amor.

  Por esse motivo já tinha perdido as contas de quantas prostitutas e prostitutos foram parar em sua cama.

  O som de notificação do seu celular parou o silêncio que prevalecia na casa.

  Era a dona da casa da boate, a mesma que vai quase todos os finais de semana lá tem stripper, prostitutas e prostitutos. A mensagem dizia que ouve um problema e o prostituto que pediu não poderia ir hoje até sua casa então mandariam outro prostituto.

  Sentiu um pouco de raiva, não teve nem opção de escolher seu parceiro.

  A campainha tocou se levantou de seu sofá e olhou pelo olho mágico, e ele viu a coisa mas linda que já tinha visto em toda a sua vida. Um garoto de cabelos esverdeados e olhos esmeraldas encantadores e brilhantes. Corpo com curvas nós lugares certos e de altura baixa o deixando adorável.

  Abriu a porta do apartamento com uma certa rapidez e encarou o anjo a sua frente.

  — Senhor Katsuki? — Perguntou o pequeno garoto a sua frente. — Não vai me convidar para entrar? —

  — Claro que vou, não irei te fuder na porta da minha casa. —

  O pequeno esverdeado entrou dentro do apartamento, observou cada detalhe e olhou para o maior.

  — Sua casa é muito bonita senhor Katsuki. — Disse com um grande sorriso angelical.

  — Quer uma taça vinho? — Perguntou se dirigindo a cozinha.

  — Sim eu quero! — Falou animadamente.

  O loiro chegou com duas taças de vinho uma em cada mão, deu uma taça ao menor e se sentou no sofá. O menor se dirigiu ao seu colo e se sentou tomando um cole de seu vinho.

  Bakugou deslizou a mão para a cintura do menor a agarrando com uma certa força. Um pequeno gemido saiu da garganta do esverdeado deixando o maior animado com a situação.

  — Você é muito apressadinho Katsuki. — Disse o menor passando o braço pelo seu pescoço e deixando a taça na mesa.

  — É difícil me controlar com uma beleza dessa no meu colo. —

  — Então não se controle. — Passou os dedos no peitoral de Bakugou que deixou a taça na mesa.

Lord ProstituteOnde histórias criam vida. Descubra agora