51: Confia em mim

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Minkyun e Seokwon andavam em completo silencio, percorrendo aqueles corredores escuros e sujos sem dizer uma palavra sequer. Nenhum dos dois sabiam para onde estavam indo e nem onde Jooheon estava. Repentinamente o Park pensou em algo e segurou o pulso de Seokwon, o fazendo parar de andar.

— Eu tive uma ideia. — Disse parecendo ter a solução para tudo.

Seokwon o olhou com o cenho franzido. — Que ideia?

Minkyun soltou seu pulso. — Eu coloquei as câmera e escutas no andar de cima, e elas dão visão aqui para baixo. Podemos procurar o Jooheon pelas imagens.

— Meu deus, é verdade. — O Choi sorriu. — Vem, vamos achar um lugar mais escondido para vermos isso. — E saiu andando até a porta mais próxima, se certificando que não havia ninguém ali e chamando o menor para o seguir.

O Park tirou a mochila das costas e se sentou no chão, pegando um notebook de dentro e o ligando. Seokwon se sentou ao seu lado para ver as filmagens também. Com alguns cliques Minkyun já tinha 7 imagens em pontos diferentes. Tudo estava escuro, mas com as câmeras de visão noturna era possível enxergar tudo esverdeado.

— Essas filmagens são atuais? — Seokwon perguntou, passando os olhos por cada uma delas.

— Sim, são em tempo real. — Disse analisando a tela de seu notebook. — Eu não encontrei o Jooheon, ele deve estar em um ponto em que não coloquei câmera.

Seokwon pareceu pensar. — Passa as filmagens para trás. Não sabemos onde ele está, mas talvez consigamos ver que caminho ele pegou.

Em resposta Minkyun digitou agilmente e as imagens começaram a retroceder. Nada demais aparecia por um tempo, apenas alguns chineses andando pelos corredores.

— Ali. — Seokwon apontou para uma das filmagens e Minkyun pausou, parando de retroceder.

As cenas que se seguiram passaram rapidamente, mesmo estando em velocidade normal. BongIn e Jooheon estavam em uma sala escura, o menor abria um cofre enquanto os dois conversavam e então as sirenes dispararam e o Bon pegou o dinheiro e saiu correndo com Jooheon. Eles passaram por alguns corredores e então alguns chineses atacaram o rapaz dos cabelos roxo. Jooheon foi tentar o ajudar, mas outro chinês foi ao seu encontro antes, fazendo o Nomura se ocupar em lutar com este e dessa forma BongIn apanhou e foi arrastado para outro lugar. Quando o Lee conseguiu se livrar do homem com que lutava, já não avistava mais BongIn e apenas correu na direção de onde achava que o outro havia sido levado, depois disso o Kobun não apareceu mais nas filmagens.

— Ele foi pelo corredor principal. — Minkyun disse.

Seokwon suspirou e se levantou. — Bom, então é melhor nos apressarmos.

— Espera, você pretende ir até lá? — O Park parecia incrédulo. — O corredor principal está lotado de chineses, endoidou? — E então largou o notebook no chão, junto da mochila, e se levantou.

— Não estou pedindo para ir comigo. — Disse se virando na direção da porta.

Minkyun o puxou pelo ombro, o virando para si. — A questão não é essa. Olha o seu estado, como pretende ir até lá assim? Por acaso quer morrer?

— Não importa se é perigoso, Jooheon é meu Kobun e é meu dever protege-lo.

— Ele também é meu Kobun, mas isso é suicídio.

Seokwon pôs a mão sobre a de Minkyun, que estava em seu ombro ainda. — Jooheon é meu amigo, preciso ir ajudar.

Minkyun olhou para a mão do mais novo sobre a sua e depois para seu rosto, engoliu a seco e puxou a mão. — Tá legal, mas precisamos de um plano, não podemos apenas ir lá feito loucos.

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