Capítulo 4 - Paixão

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Estávamos em frente a biblioteca no intervalo, nesse dia o clima estava quente demais

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Estávamos em frente a biblioteca no intervalo, nesse dia o clima estava quente demais... Pessoalmente eu odeio o calor, mas também não gosto do frio, mas Acácio nem parecia sentir a temperatura escaldante, dançando sozinho alguns passos de sertanejo...

– Dança comigo Marta! – pediu Acácio, entrando no ritmo de uma música sertaneja que eu não conhecia.

– Aqui! Na frente de todo mundo?! – disse Marta questionando.

– Aí! Acácio não liga pra Marta ela é chata! – afirmou Bia rindo.

– Então dança comigo você! – pediu Acácio estendendo a mão para Bia que o olhou de baixo para cima.

– Eu tô naqueles dias... Chama a Ani!

– Eu?! Eu não sei dançar sertanejo! – afirmei me esquivando.

– É bom que você aprende! – disse Marta sentando–se ao lado de Bia que estava escolhendo a próxima música no celular.

Me levantei estendendo meus braços sobre os ombros de Acácio, que colocou seus braços em torno da minha cintura.

– Pronta? – ele perguntou e eu consenti.

Acácio era um dos poucos garotos com quem eu me sentia confortável, então não ficava incomodada por estar perto dele. Talvez porque eu não o via da mesma forma como via os outros garotos.

Ele era... Fofo... Gentil. Se eu fosse hetero ou bissexual com certeza me apaixonaria por ele..., mas não sou.

Acácio me guiou de um lado para o outro e a cada dois passos, fazia com que girasse retornando para seus braços. Até que por mim me abraçou, fazendo com que eu sentisse o cheiro de sua barba, colocando minha cabeça em seu peito.

– Ani... –disse Acácio acariciando os meus cabelos. – é verdade que as meninas gostam que passe a mão aqui? – disse ele acariciando minha orelha.

– Eu gosto!

– Nossa que casal! – disse Jennifer passando por nós, eu nem a havia notado, ela simplesmente parou entre Marta e Bia iniciando uma conversa.

– Ani eu tenho que te contar uma coisa...

– O que?

– Mas tem que ser longe das meninas...

Então saímos dali, em direção ao pátio, ainda abraçados, ele observou o entorno, evitando que alguém pudesse ouvir nossa conversa.

– Não pode contar pra ninguém! Nem pra Marta! Se você contar.... Olha... Eu nunca mais vou confiar em você!

– Aí! Fala logo! Você sabe que eu não vou contar! – disse em impaciência.

– Você viu aquele menino do primeiro ano? – disse Acácio sussurrando se sentando nas escadas do pátio em frente ao portão de saída.

O desaparecimento de Anissa Dutra [NOVO]Onde histórias criam vida. Descubra agora