Paraíso Perfeito

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Alec acordou sentindo algo no braço e puxou com força para fora, ele viu a bolsa de algum líquido transparente pendurado em suporte e derrubou no chão. O barulho de metal ressoou pelo quarto estranho em que estava e Alec se preparou para levantar mas foi impedido por braços em sua cintura. Ele se lançou para o lado e o apertou ficou mais forte.

—Alexander?!— Disse Magnus e Alec parou.— Amor, para de fazer isso.

—Magnus, é você? Onde a gente está? Por que tá tudo tão escuro?— Perguntou ele, parando para entender o que estava acontecendo.

Magnus o soltou e acendeu o abajur. Alec se acalmou um pouco.

—Alexander, estamos na casa do Jace, eu pedi ajuda para ele depois que deixamos Mahir e estava escuro porque agora é madrugada.— Magnus exibiu a tela e Alec suspirou quando percebeu que já eram três horas.— Mahir te deu alguma coisa e você ficou dopado o dia todo, minha amiga recomendou te dar remédio na veia para acelerar a desintoxicação e cortar possíveis alucinações.

Alec observou o remédio no chão e riu, havia tomado um grande susto. Ele levantou da cama que dividia com Magnus e foi até a cortina e puxou para o lado e revelou uma propriedade vasta, ao longe podia ver um píer. Magnus levantou e o abraçou por trás e Alec absorveu aquele momento, tinha sonhado com isso por tanto tempo e agora aqui estavam eles, juntos.

—Achei que eram os remédios ruins que… Me desculpa por ter assustado você.— Pediu Alec e Magnus deixou um beijo na curva de seu pescoço.

—Eu achei que a gente estava sendo atacado quando você começou a se debater na cama.— Sussurrou Magnus e foi subindo os beijos e Alec se virou para ele e o beijou. Magnus o apertou entre seus braços e Alec quase chorou com esse contato, depois de tanto tempo sonhando com essa intimidade os dois ele percebia como não fazia jus a realidade, era muito melhor ter Magnus ali, melhor do que qualquer sonho.

Alec o empurrou para a cama sem encerrar o beijo e quando Magnus sentou ali ele montou em seu colo, ele segurou os cabelos dele e se mexeu sugestivamente para mostrar o que queria.

—Por que toda vez que a gente vai transar algo muito doido está acontecendo?— Perguntou Magnus.

—Porque nossa vida é agitada.— Sussurrou Alec, ainda se mexendo no colo de Magnus, ele sentia o homem já duro abaixo de si e continuou ali, movendo o quadril suavemente.— Mas agora só estamos nós dois aqui e não temos que nos preocupar com um doido acordando e nem com nada, é só eu e você Magnus, para fazermos o que quisermos.

—Alexander, você não pode me provocar.— Sussurrou Magnus.— Não quando eu fantasiei com você por muito tempo, não quando eu sonhei foder você a noite inteira por muitos anos.

Seus lábios se encontraram um tempo depois e Alec rebolou mais em seu colo. 

—Posso sim, porque eu quero. —Respondeu Alec. 

—Alexander... Não sei se consigo...— Sussurrou Magnus

—Ainda?— Perguntou Alec, ignorando o risinho que surgiu entre seus lábios. Alec tirou a calça e colocou a mão em si mesmo, ele bombeou devagar, subindo e descendo em uma masturbação lenta.— É sério que não consegue me foder? 

—É que tá oscilando, às vezes vai, às vezes não vai. Eu acabei de acordar.— Comentou Magnus, ele umedeceu os lábios encarando Alec se tocando.—Parei com o remédio aí fica dando sabe… Umas travadas. 

Alec parou de se tocar. 

—Com quem você testou? —Perguntou ele, sentindo a excitação ir embora e uma raiva contida começando a se formar. 

Liar - Malec Onde histórias criam vida. Descubra agora