Prologo - Um pouco sobre mim

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2648 Words

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E lá vai você se aventurar em mais uma história, não é mesmo?

Você deve amar este mundo formado por letras, e que é muito mais palpável que qualquer foto que já tenha visto de um local distante onde nunca esteve.

Bem, em respeito a isso tentarei trazer tudo da melhor forma que puder; e esta forma é do estilo mais clássico do terror, quando ainda se faziam a introdução lenta e vagarosa para dar aquela agonia do que está por vir, além de apresentar melhor tudo antes de...

Eu juro que tentei modernizar este estilo e fazer essa coisa de começar no meio do massacre, entretanto tudo ficou confuso. Talvez Yvan ou Alex consigam fazer este tipo de narrativa mais dinâmica fora da ordem cronológica, mas eu ainda estou aprendendo.

Antes de mais nada deixa eu me apresentar devidamente, já que serei a narradora: Meu nome é Valery e... eu não tenho um sobrenome.

Na verdade eu tenho um pois assim como você, sou devidamente registrada; contudo não sinto que tenho um e por conta disto não quero e não vou falar qual é. Por tanto você não saberá; pelo menos não por mim. Mas talvez você descubra isso assim como qualquer outra coisa que eu for incapaz de contar, quando eu emprestar essa função de escrever aqui aos outros dois. Afinal, não posso contar algo que não vi ou ouvi, e por isso irei emprestar este livro/diário em momentos específicos.

Entretanto, entenda que não será uma troca constante. Afinal, apenas eu tenho o direito de escrever neste livro, mesmo que eu viva a ir contra esses dogmas quebrando algumas regras que acho completamente idiotas e inúteis.

Voltando ao foco: Você quer saber o porquê?

Simples: Eu odeio a minha mãe! Então não usarei o sobrenome dela por nada.

E também não posso usar o do meu pai, pelo fato de ela ter o escondido a minha vida toda, dizendo que estava morto; então eu não conheço nada dele ou do lado dele desta história ou de família, então usar o sobrenome do cara é tão desconfortável quanto o dela.

Não me sinto parte da família de nenhum deles; então assim como na cultura ocidental vou me desvincular deste peso, e viver sem um sobrenome.

Sim estou narrando isso do futuro. Mas não deixe essa informação te tranquilizar.

Nada te garante que eu estou segura, ferida, morta ou coisa pior.

Eu apenas estou onde estou e relembrando de como cheguei até aqui, e é bem provável que assim que a narrativa chegar no momento em que estou, simplesmente continuarei a narrar daqui pra frente.

Então... Sim. Ainda posso muito bem ser um fantasma narrando minha morte ou uma pessoa muito bem resolvida lembrando minha dura trajetória.

Pois bem, chega de enrolar vamos a ela.

Térekin - Âmago do Caos-Onde histórias criam vida. Descubra agora