Obra em analise.
*~* Plagio é crime. *~*
*~* Mais do que isso; plagiar significa que você não tem capacidade de criar algo seu. Então não pode ser considerado um escritor. Seja criativo e confie em sua própria capacidade.
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Certo.
A partir de agora vou me focar no presente e parar de devanear sobre o que ainda irá ocorrer, ou voltar no tempo drasticamente por que esqueci algo.
Mas é tão... complicado contar como cheguei onde estou. Repensar tudo o que eu podia ter feito de diferente me faz refletir.
Situando um pouco:
Tinha acabado de tentar resolver a coisa com as bonecas malucas, meu pai estava mega ocupado com o incêndio na prisão local, enquanto todos da cidade pareciam só se importar com o festival, que foi adiado graças ao acidente no lago. Entretanto eu me sentia como se estivesse imersa em um sonho louco desde que escapei daquela criatura na festa.
Tudo ao meu redor parecia... Não sei explicar a minha sensação; até que em meio a tudo que rolou com as bonecas eu não parecia me importar tanto quanto os outros quatro demonstravam estar. Até cheguei a ver um pouco de graça naquilo tudo; afinal eram bonecas poxa. Mas... tinha gente morrendo...
Mas eu não tinha parado a narrativa ai.
Tinha parado no momento que conheci Yvan Lykaios, e por não saber o que era um Renfield, Térekin me alugou a noite toda me explicando tudo que tentei resumir (um terço).
Mas voltando a falar dele, digamos que eu nem mesmo precisava ter ouvido a conversa do meu pai para saber que ele "tinha grana". Só de olhar suas roupas eu tinha uma boa noção disso apenas julgando pela marca.
Aquilo era coisa fina e de muita qualidade, não era qualquer um que conseguia comprar isso. Uma peça? Talvez, mas montar o look todo? Ai não mesmo. O filho da puta tinha dinheiro sim.
Ele estava trajado completamente de preto, tendo apenas os tênis Skins em vermelho. A calça jeans tinha uma costura mais clara que destacava, dando tom de elegância enquanto os bolsos eram quase imperceptíveis, já a jaqueta parecia macia em um tecido leve e opaco escondendo a blusa regata perfeitamente.
Possuía um jeito de se mover marcante que não sei descrever ainda, e um sotaque forte.
Mas eu realmente esperava nunca mais o ver.
*** Quando se dá às costas você é incapaz de ver o que está atrás. Simples assim. Mesmo que esteja cercado de luzes as suas costas continuarão submersas nas trevas do desconhecido; não importa o quanto treine a sensação de impotência continua presente em seu peito a todo momento, pois você jamais poderá saber se algo realmente está lá à espreita. Á espera de um descuido.***
― Que maneiro. ― Digo ao "narigar" o pequeno trecho que Daniel acabara de escrever.
Ele sempre está a rascunhar esses mini textos aleatórios sem razão aparente. Diz ser uma forma de relaxar; uma mania para distrair a mente e tirar pensamentos soltos, e eu adoro ler todos eles. Ele até me deixa levar pra casa.
