Obra em analise.
*~* Plagio é crime. *~*
*~* Mais do que isso; plagiar significa que você não tem capacidade de criar algo seu. Então não pode ser considerado um escritor. Seja criativo e confie em sua própria capacidade.
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Você já deve ter notado que sou meio... Frívola? Esta palavra está certa?
Sei que tenho dificuldade de me envolver com as pessoas, essa é a mais pura verdade.
E eu não vou me esconder atrás dos diagnósticos médicos como algumas pessoas fazem, só por que passei por diversos traumas e abusos nessa vida. Eu quero apenas ser "normal", ser tratada e vista como todo mundo; eu simplesmente odeio a forma que as pessoas me olham e me tratam; essa mania de julgar pela aparência antes de conhecer me dá asco.
Então por conta disso eu simplesmente passei quase a semana toda no meu quarto, concentrada em transcrever completamente aquele livro gigante; e vendo se meus anjos respondiam minhas mensagens.
Sentei no computador e o esperei ligar, logo sentindo aquela sensação de ser observado me invadir; cheguei a olhar para os lados, me sentindo idiota por ter tal reação já que sabia que a casa estava trancada e era bem protegida.
Tentei me distrair e afastar essa sensação maluca enquanto olhava o quarto e pensava como o deixar com cara de meu. Este era o único cômodo da casa que as paredes não eram brancas ou estavam sujas; creio que ele pediu para pintar de azul a minha cor favorita para me agradar. Que atencioso. Qual dos anjos deve ter contado um detalhe tão bobo?
E assim me lembrei daquele amigo que tinha vindo até aqui, meu segundo anjo. Peguei o celular pronta para ligar, mas mandei uma mensagem ainda sem coragem.
Na hora da briga me sentia tão cheia de razão, mas agora me corroia pela culpa. Fugindo deste confronto como uma hipócrita covarde.
E assim fui escrevendo e escrevendo.
O livro era denso e possuía uma linguagem pesada e antiga e muitas vezes tinha de parar e pesquisar o que significavam algumas palavras, afinal minha mãe nunca me matriculou em uma escola o que sei foram de aulas básicas particulares, eu nunca tinha visto muitas daquelas palavras ou o uso diferente delas. Então acabou sendo mais útil e interessante do que esperava.
E entretida ali mal vi o dia passar.
Mas como ele disse... Térekin estava em tudo ali.
Pelo que entendi era o nome de uma pessoa, mesmo que no livro o tratassem como coisa ou objeto às vezes; ele era narrado diversas vezes como se o autor não pudesse deixar que o leitor o imaginasse perfeitamente, sua descrição estava toda fragmentada dentro da obra, mas eu fui esperta e toda vez que uma nova descrição surgia eu separava em um bloquinho para ler de uma vez e entender o que em fim era Tétekin.
[Plin]
Tinha deixado o aparelho sem som algum, pois ainda não tinha decidido quem seria eu. Sem seguir o que precisava ser, não tinha a menor ideia de que toque ou imagens por.
