3665 Words
Daniel como sempre não quis vir junto conosco e desta vez parecia estar bastante assustado comigo, pelo menos desde que viu algo na minha sobra, mas eu não tinha muito tempo para resolver isso como ele (na verdade tinha sim, uma semana; mas na hora não pensei direito) e deixei o assunto para depois.
― O que vamos fazer? ― Ela me pergunta enquanto caminhávamos para a mansão, mas eu não tinha organizado a mente direito ainda e o blábláblá interminável do Térekin reclamando sobre minha atitude não ajudava nada.
Parei em frente à porta e um sentimento estranho me tomou, era como se sentisse pela primeira vez da vida, de volta ao meu lar. Um lugar seguro e confortável.
Abri a porta que estava destrancada me deparando com uma sala de estar elegante adornada de móveis de alvenaria em madeira. Logo em frente à porta havia uma escada e do lado esquerdo podia ver uma passagem para outro cômodo, cuja não dei muita atenção.
A sala tinha um grande e macio sofá antigo encostado à parede bem abaixo da janela, uma linda mesa de centro toda trabalhada e a frente do sofá uma estante de livros elegantíssima.
― Nossa. ― Ela diz impressionada com a elegância de tudo. ― Por que não tem uma TV? ― Questiona e logo me dou conta da falta de eletrodomésticos no lugar. Não havia rádio ou telefone também; coisas que imaginei serem comuns em casas antigas assim.
― Ninguém fora o parceiro entrou nesta casa por "séculos". E você logo de cara chama um grupinho? ― Ele reclamava sem parar e eu apenas o ignorava vendo a casa.
― Que lugar mais "retro". ― Marcos diz ao seguir para o cômodo lateral, e Térekin parecia cada vez mais incomodado.
O sigo vendo uma linda cozinha bem no estilo toscano. Linda e muito fofa, mas sem um eletrodoméstico sequer.
― Precisamos de uma geladeira. ― Murmuro, voltando a me atentar. ― Melhor não nos separamos. Estou com uma sensação estranha. ― Digo e todos voltam a se reunir na sala.
― Então o que viemos fazer aqui? Será que tem outros daqueles elásticos mágicos? Ou armas de verdade? ― Edd diz animado olhando as coisas e vasculhando as gavetas, coisa que deixa Térekin visivelmente puto.
Aparentemente a casa era dele e ele a cedia a seus parceiros morarem. Ou algo do gênero.
Ainda não tinha entendido todo misticismo que os caçadores tinham com esse lugar ou ele.
Mas com tudo isso o ouço bufar rendido e ele caminha me guiando pelo corredor até outro cômodo.
Chamei os demais para não os deixar para trás, mas eu podia jurar que a escada era bem de frente a porta e não no final de um curto corredor tendo uma porta ao lado de seus primeiros degraus e outra ao fim de seu comprimento.
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Térekin - Âmago do Caos-
ParanormalObra em analise. *~* Plagio é crime. *~* *~* Mais do que isso; plagiar significa que você não tem capacidade de criar algo seu. Então não pode ser considerado um escritor. Seja criativo e confie em sua própria capacidade.