Capítulo 6-Estou tão frustrada

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Keeley sentou-se em frente ao computador e esfregou as mãos com um ar maléfica "Hora para uma pequena vingança." No caminho para casa Keeley tinha estado a pensar no seu plano concentrando-se nas duas coisas que o Shawn tinha dito com que os rapazes se preocupavam. Só esperava que ele não se voltasse a vingar.

Ela entrou num site que mandava mensagens anónimas para toda a gente que ela quisesse. Keeley pôs o número do Talon e enviou uma mensagem. 

Olá bebé! Não te preocupes com a noite de ontem. Muitos rapazes não o conseguem levantar. Disfunção erétil é mais comum o que pensas. Espero que aquilo que compraste para aumentar o pénis resolva o teu "problema". Não te preocupes! XOXO 

O telemóvel do Talon vibrou com a mensagem e Keeley abriu-a. Antes, ela tinha visto os seus contactos e encontrou um grupo com o nome "Manos do Futebol". Havia pelo menos 35 contactos e ela reenviou a mensagem para eles todos. Um minuto depois enviou outra mensagem a fingir que era do Talon.

Merda! Mandei isso por acidente. Ela está a gozar. Haha! Aquilo não aconteceu mesmo. Juro. Arrasei completamente aquela miúda.

"Vamos ver como vais explicar isto aos teus amigos." pensou. Keeley pôs o telemóvel em silêncio e dentro de uma gaveta, não queria estar perto daquilo quando o Talon se apercebesse do que aconteceu.

Keeley desceu até à sala onde encontrou o seu pai sentado numa cadeira. Keeley atirou-se para o sofá deitando-se.

"Como foi o teu primeiro dia no trabalho?"  perguntou o seu pai sem muito interesse, não tirando os olhos da televisão.

"Foi normal. Bastante agitado." Keeley não queria mencionar o problema com Van porque sabia que o seu pai ia defendê-la por estar a ser tratada mal.

Começou um anúncio e o seu pai pôs a sua atenção nela "Talvez não devesses trabalhar lá.  A escola está a começar e não precisas de distrações."

"Eu preciso do dinheiro pai. A Europa não se vai pagar a si própria." 

O seu pai suspirou "Não gosto muito disso Keeley. Duas raparigas de 18 anos sozinhas na Europa?" os seus pais não aceitavam a ideia desde o início. Só a deixavam ir se tivessem um itenerário da viagem e ela lhes ligasse todos os dias. 

"Não vai acontecer nada. Não te preocupes tanto."

"Sou o teu pai, o meu trabalho é preocupar-me. Ficava mais descansado se o Zach também fosse."

Keeley revirou os olhos "O que é que o Zach vai fazer? Transportar as nossas malas?"

"Ele pode proteger-vos!"

"Ele estaria demasiado ocupado a namorar com raparigas italianas. Além disso, sei tomar conta de mim."

"Que tal fazermos um acordo? Eu pago-te a viagem se o Zach for convosco."

Ela chegou-se para a frente e olhou o seu pai nos olhos "Achas mesmo boa ideia mandar o Zach para a Europa sem nenhum adulto a supervisionar?" disse ela com dúvida

"Hm..Tens razão!" ele cruzou os braços e suspirou.

Keeley voultou a encostar-se e virou a cara para poder sorrir. Ela sabia que tinha ganho a discussão.

"Oh! Para de sorrir. Não podes deixar o teu velho amuar sem o esfregares na sua cara?" 

Keeley riu-se "Como quiseres, velho.

A porta da entrada abriu-se e Zach entrou com o seu uniforme de futebol sujo. Disse "olá" ao seu pai e foi para o quarto ignorando Keeley.

"Vocês ainda não se falam?"

The Cell Phone Swap- Pt TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora