"A mãe do Talon, presumo?"
"Oh!" exclamou a mãe do Talon surpreendida "Não és o meu filho." a sua voz era calma e acolhedora com um sotaque do sul.
"Não minha senhora. Não sou, definitivamente."
"Bem então querida, quem poderás ser?"
"Chamo-me Keeley, minha senhora."
"Pára com isso da minha senhora." repreendeu ela gentilmente "Posso ser mãe, mas ainda não tenho cabelos brancos. Chama-me Darlene, querida."
Keeley estava surpreendida com a simpatia da mulher. Era esta a mãe do Talon? Keeley não sabia o que esperar quando atendeu o telemóvel, mas não era isto de certeza. "Sim minh-- Quer dizer, Darlene."
"Agora que já fizemos as apresentações , importaste de me dizer porque é que estás a atender o telemóvel do meu filho?"
Ela explicou rapidamente como é que tinham trocado de telemóveis.
"Que chatice. Grande problema que vocês os dois se meteram. Ele podia ter deixado o telemóvel comigo e eu entregava-to. Agora têm de passar uma semana com o telemóvel um do outro."
Keeley sorriu. Era disto que estava à espera. Ela suspirou certificando-se que Darlene se apercebia que ela estava stressada "O problema é que..." Keeley pausou de prepósito e fingiu gaguejar "bem, eu..."
"O que foi querida? Podes dizer.me." encorajou Darlene, parecendo preocupada.
Keeley sentiu-se mal com ela própria por estar a fazer aquilo mas ignorou esse sentimento "O problma é que acho que o Talon fez isto de prepósito para se vingar de mim."
"Talon?" perguntou Darlene surpreendida
"Sim, o Talon?"
"Ele pediu-te para o chamares assim, querida?"
Keeley bloqueou. Não era esta a resposta que ela estava à espera. "Uh...sim. Há algum problema?" perguntou ela hesitante
"Não, não, sem problemas. Estou só surpreendida." Keeley ia falar mas Darlene interompeu "Então, o que é isso de o meu filho se vingar de ti?"
Keeley abriu a boca para responder, mas hesitou. Uma coisa era pregar-lhe uma partida em frente aos amigos, outra coisa é em frente à sua mãe.
"Querida? Estás aí?"
"Uhh...então..."
"Aquele rapaz." Darlene suspirou "Ele fez-te alguma coisa não fez? Tal como o seu pai. A deixar sempre as suas emoções mandarem nele em vez da cabeça. Bem, isso e a sua cobra de um olho."
Keeley ficou tão pasmada com a última frase que se engasgou com a sua própria saliva. A mãe dele tinha mesmo dito isto?
A mãe de Talon continuou a falar "Ele era tão bom rapaz. Tinha tão boas maneiras, nunca respondia aos mais velhos e obedecia sempre. O que é que aconteceu? O que é que eu fiz mal?"
"Umm..." disse Keeley sem saber o que responder
"Agora, ele está sempre fora de casa durante a noite sem me dizer onde vai nem com quem está. Ele nunca trás nenhum dos seus amigos a casa e não me diz nada do que se passa na sua vida."
"Darlene-"
"E não penses que não reparei no facto de ele andar a meter-se com aquelas miudas da claque. No meu tempo não usavamos saias acima do joelho ou camisolas a mostrar o umbigo." ela parou "Oh, querida. Não és uma miuda da claque pois não? Não que haja algum mal nisso!" assegurou Darlene tentando disfarçar "Também fui uma. Por acaso, o pai do Talon doi quarterback e eu a chefe de claque."
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The Cell Phone Swap- Pt Tradução
Novela JuvenilKeeley troca, acidentalmente, de telemóvel com o quarterback da escola rival. Sem poder trocar de telemóveis até uma semana depois, tem de interagir com o rapaz arrogante por mensagens e chamada. Ao conhece-lo melhor apercebe-se que há mais nele alé...