Monstro do Mar

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  No navio eu estava um tanto aérea, observava o oceano, era parte de mim eu tinha uma ligação com o mar tanto por Marael que amava o mar quanto pelo pai Tristan que como eu tinha um lado (sereia) isso me deixava ate com uma saudade dolorosa de meus pais, e me fazai mais perdida em meus pensamento.

Eu observava as estrelas refletidas na agua admirando assim o céu refletido ao mar, era como flutuar sobre o céu.

-É lindo não é?- Perguntou uma voz atrás de mim, era Sea Hawk- Sempre admirei o céu refletido ao mar.

-Também gosto de ver.

-Parece como se estivéssemos navegando sobre o céu-Ele sorriu.

-É...Encantador.

-Mas fica mais lindo quando há fogo refletido- Ele disse mostrando uma tocha.

Movo a mão fazendo um tanto de água apagar a tocha.

-Nada queimar barcos, precisamos achar o Salvinea.

-Certo, certo era uma piada, eu não queimaria esse barco, não contigo em cima.

Dei um risinho baixo.

-Tá bem...Vou acreditar.

-Acredite...Princesa.

Acabei por bocejar.

-Vá dormir Mermista, eu guio o barco a noite, e você guia pela manhã- Disse ele- temos muit o que seguir.

-Tudo bem- Bocejei novamente- boa noite.

-Tenha bons sonhos princesa.

Me espreguiçando me encaminhei ao quarto, era um quarto pequeno de paredes de madeira com uma cama pequena em lençóis azuis e uma lâmpada. Apaguei a lâmpada e fechei os olhos dormindo de lado.

Enquanto dormia sonhei com meus pais Marael e Tristan.

Em meu sonho que mais era uma memoria, estávamos em uma piscina de água morna nadando quando me torei sereia pela primeira vez, me lembro ate hoje disso, eu nadava ao mais longe e retornava, não ia muito fundo já que nenhum dos meus pais queria que eu me arriscasse demais.

-Olhe papais, eu sei nadar- Eu gritava.

Tanto Marael quanto Tristan acenavam para mim felizes, foi quando senti um formigamento minha perna, uma dor que me fez dar um gemido alto e acabei por afundar.

-Mermista!- Gritou Tristan que logo se tornou um tritão.

Meu pai tinha a cauda em um tom diferente do meu, era uma calda vermelha e branca semelhante de um peixe, mas com a barbatana mais longa parecendo um tecido

Não Sie quanto tempo eu comecei a afundar, mas aquele formigamento não passou e quando vi uma luz preencheu minhas pernas e percebendo então eu ganahra um rabo de sereia, junto a isso pude respirar. Tristan parou de nadar sorrindo.

-Mermista...-Disse ele- você...

-Eu sou como você papai- Eu disse.

Do nada Tristan me pegou nos braços e me levou para cima.

-Marael, veja...Ela se tornou sereia, minha filha é uma sereia.

Em alegria Marael começou a me aplaudir e me chamou, nadei em sua direção recebendo um abraço.

-Estou orgulhoso de você minha Perola, pode voltar a brincar.

Depois disso voltei a nadar com a supervisão de meus pais. E então os dois começaram a nadar comigo, no caso abraçados enquanto me acompanhava. É uma das mais felizes lembranças que tenho.

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