[2] Cock Rings.

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Olha quem finalmente apareceuuuuuu. Pse, babys. Mais uma capítulo e olha eu avisei ontem no mural que o relacionamento de kaisoo nessa fic não é abusiva. Okay? Okay.

Desculpem os erros e boa leitura. Não se esquecam dos votos e comentários!!!!
















— A prática, sempre envolta por uma aura de curiosidade e receio, é alvo de tabus e equívocos sociais. Isso porque há quem acredite que a união entre dor e prazer é insustentável.

O loiro dizia dando meias voltas pelo quarto em tons avermelhados enquanto Kyungsoo estava sentado a beira cama o ouvindo atentamente.

— Mas antes de deslegitimar o fetiche, é necessário entendê-lo por completo, compreendendo o que faz milhares de pessoas trocarem os buquês de flores por correntes e chicotes.

Andou até o menor e levantou sua cabeça segurando em seu queixo com o polegar e o indicador. Os olhos grandes o encaravam com tamanha insanidade e inocência ao mesmo tempo, o que causava um sentimento estranho no mais alto.

— A sigla BDSM é composta por seis comportamentos: Bondage que significa amarrar alguém ou ser imobilizado.
Disciplina. Dominação. Submissão. Sadismo e Masoquismo.

— Tudo isso?! – Exclamou DO com os olhos arregalado.

— Shiu! Eu autorizei você a falar?

Negou engolindo em seco e o loiro sorriu pequeno e voltou a andar pelo quarto. Chegou perto de uma escrivaninha preta com objetos estranhos para Kyungsoo.

— Continuando...À primeira vista, a situação pode parecer abusiva. Entretanto, para o BDSM ser genuíno, deve haver um consenso entre o casal praticante.

Kyungsoo suspirou aliviado. Todas suas dúvidas e medos contra o ato evaporaram. O loiro em sua frente lhe passava confiança e estava se sentindo seguro agora.

— Além disso, a prática não põe em risco à vida de seus adeptos. Há limites e regras a serem seguidas. Um exemplo disso é o uso de uma palavra de segurança. Antes de iniciar o sexo sadomasoquista, é necessário definir uma expressão que pode ser dita no momento em que uma das partes sentir vontade de encerrar a transa. Por ser são, seguro e consensual, o BDSM não pode ser considerado um ato de violência ou assédio. Você me entendeu?

— S-sim... Mas qual seria essa "expressão"?

— Quando você vê que não está aguentando diga " amarelo".

— Okay...

— Certo. Agora eu vou te dizer algumas práticas que usamos no bdsm e vou te falar a minha favorita. – ele sorriu retirando sua máscara e Kyungsoo pode ver toda sua face. — Agressão física leve, como tapas e arranhões. Xingamentos. Imobilização. Chicoteamento. Amordaçamento. Uso de coleiras. Impedir que a pessoa atinja o orgasmo ao chegar perto dele e Obediência tipo vestir e comer apenas o que o dominador mandar. Mas fique tranquilo. Eu não vou interferir nessa parte.

— E q-qual é a sua f-favorita?

— Chicoteamento. – Ele respondeu e Kyungsoo arregalou os olhos. — Mas calma... primeiro começaremos pelos mais tranquilos. Tudo no seu tempo. Agora tire toda a roupa!

O olhou com o cenho assustado.

— Tenho que ficar peladão?!

— Acredito que seja assim que uma pessoa fica quando tira toda a roupa. – Ironizou e o menor suspirou revirando os olhos. — Só revire os olhos quando for de prazer. Está me ouvindo?

O loiro disse bravo e Kyungsoo se perguntou onde estava se metendo.

— Olha, caro ser que eu não faço a mínima ideia de quem seja... ninguém manda em mim desse jeito, sacô? Eu não sou seus submisso que só falta lamber seus pés. Eu nem te conheço. — Ele disse com os braços cruzados e em pé perto da cama. — Não sei nem o seu nome pra início de conversa.

Red room. BDSM. Onde histórias criam vida. Descubra agora