[EM PROCESSO DE EDIÇÃO/CORREÇÃO] Nossos olhares se cruzaram, sorrisos se misturaram e em meio a todo aquele caos que trouxera ao meu coração, consegui a encontrar. Alison tinha paixão, ruínas e uma chama que gritava para ser vista e compreendida. Eu a vi e eu a julguei. Julguei irresistível sua forma de enxergar o mundo de uma maneira que eu ao menos chegaria perto de enxergar. A julguei intocável por todos aqueles detalhes de perfeição ilusória estarem bem aparentes ao meu olhar, e eles eram bem verdadeiros. Julguei todos meus julgamentos como argumentos do quão certo era a decifrar. Eu a julguei minha, porque em minha breve existência ao seu lado já tinha consciência de todas suas sombras e nem por isso deixara de a amar incondicionalmente. Ao final de meus julgamentos-argumentos, percebi que naquele andar, no prédio onde todos os sonhos foram feitos, nós havíamos deixado história. Uma história que era só nossa.