Cap. 15

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- ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - gritou o britânico.

América havia chegado em sua casa. Sem entender, foi até o local onde o seu pai o havia chamado.

- Yes sir? - disse o estadunidense calmamente.

O inglês jogou as cartas no rosto do americano, o fazendo se assustar com a ação do pai.

- ME EXPLIQUE ISSO!

EUA olhou para as cartas em choque e o seu coração começou a acelerar. A sua reação foi apenas abaixar a cabeça enquanto esperava o esporro de seu pai.

- Então, durante todos esses anos, você continuava a conversar com aquela mísera????

Ele concordou com a cabeça.

- Eu não acredito.... - falou amassando um dos cartões. - Arrume as suas malas. Você não vai morar aqui mais.
- Reino Unido! Não faça isso! É o nosso filho! - falou a francesa interrompendo a conversa entre eles.
- Ele não é mais o nosso filho. Ele é uma vergonha para mim! UMA VERGONHA! - gritou quando bate a mão na mesa.
- Reino Unido, por favor...
- Cala a boca, mulher! Eu que mando nessa PORRA de casa! América não é mais o nosso filho e pronto!

Após aquelas palavras, as lágrimas do americano começaram a escorrer descontroladamente. Aquilo para ele foi uma surpresa, não sabia que o seu querido pai era capaz de fazer uma atrocidade como essa.

- Pai...
- Não me chame de "pai", você não é o meu filho. - falou Reino Unido com uma certa grosseria.
- Pai, por que o senhor não me aceita como eu sou realmente?
- Nunca que iria aceitar filho meu ser gay!
- Apenas por ser gay? Então isso quer dizer que tudo o que fiz para agradar o senhor foi totalmente "anulado"? - disse enxugando as lágrimas. - Se é isso, eu tenho o prazer de sair dessa casa! - falou subindo as escadas, indo em direção ao seu quarto.

O inglês permaneceu ali sem falar uma mísera palavra enquanto a sua esposa estaria assustada e aflita ao seu lado.

Minutos após isso, América saiu do seu quarto com as malas prontas. Para ele, aquilo era como se fosse algo que foi tirado de suas costas durante todos esses anos, mesmo que tenha ficado chateado com as palavras de seu pai, isso o mostraria que ele não o amava verdadeiramente o seu próprio filho.

- Irei visitar a senhora quando puder, mommy. - falou descendo e abraçando a sua mãe.
- Ah meu querido, por favor...
- Mommy, eu vou ficar bem, não se preocupe. Tenho emprego, consigo me virar sozinho.
- Promete mesmo que vai ficar bem?
- Sim, eu irei.

Ele foi até a porta onde seria a saída da casa, olhou para o inglês, que estaria nem olhando o americano saindo e em seguida olhou para a francesa que estaria acenando com um olhar triste e de choro. Abriu a porta e saiu em seguida, ainda sem de que ideia o que iria fazer em seguida. Fazer uma loucura e ir para a cidade de seu amado? Mas isso daria muito dinheiro, coisa que levaria dias para juntar. Mas para juntar, precisa de um lar primeiro, talvez se hospedar em um hotel por um tempo? Talvez...

Estados Unidos decidiu-se ir direto para a casa de seu melhor amigo México relatar o que havia acontecido e se o mesmo o deixara morar por alguns dias em sua casa. Enquanto andava, ele pensava no que o seu amor estaria fazendo nesse momento. Será que ele está bem? Fazia dias que não recebia notícias do seu amado. O que aconteceu com ele?









Achou que eu não postaria, não é?

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⏰ Última atualização: Dec 24, 2020 ⏰

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