Cap. 4

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O grande dia do baile chegou. A festa irá começar de 4 horas da tarde e termina à meia noite. Era 3:30 e os irmãos já estavam bem arrumados e esperavam apenas a carruagem chegar. Estava tudo perfeito, mas algo estava estranhando bastante os irmãos e os adultos. EUA estava cada vez mais quieto do que o normal e meio desorientado ultimamente. Como todos os leitores já sabem, ele estava desse jeito por estar perdidamente apaixonado pelo obreiro. Já estava com saudades e queria insistentemente vê-lo novamente, mas óbvio que o seu pai, Inglaterra, não ia deixar de jeito algum.

A carruagem chegou às 3:35. Todos da família entraram dentro dela, apenas deixando os empregados tomarem conta da casa. Se despediram dos empregados e foram a caminho do Castelo do rei Portugal.

Após 10 minutos andando de carruagem, finalmente chegaram ao palácio. Assim que entraram, ainda existia poucas pessoas, mas é pelo fato de chegarem bem cedo. Logo ali na frente, estava o Rei Portugal sentado em seu trono enquanto o Príncipe Brasil estaria sentado em um trono bem menor do que a do seu pai. Os seus pais foram em frente ao rei e fizeram reverência, os irmãos fizeram o mesmo.

O Príncipe Brasil foi até os irmãos e os comprimentaram.

- Eae - falou o brasileiro.
- Brasil! - gritou o rei.
- O que foi?
- Eu falei a você que não pode usar este tipo de palavreado, principalmente em frente aos convidados!
- Sinto muito.

Poucos minutos depois, o Palácio já estava cheio e todos estavam conversando e bebendo. O Príncipe Brasil foi para o corredor junto com um país azul e uma listra branca e no meio tinha um pequeno sol. EUA resolveu segui-los já que estava fazendo nada.

Enquanto seguia, ele ouviu sons de algo quebrando pedra. Rapidamente se lembrou do obreiro e foi indo em direção ao som. Ao chegar lá, estava lá o obreiro novamente, dessa vez talhando pedra. EUA ficou encantado e acenou para ele, e o obreiro retribuiu o aceno dando um leve sorriso.

- Oi. Desculpe ser rude, mas você deveria estar no palácio dançando, não? - disse ele.
- Eu não sei dançar... - falou de um jeito tristonho.
- Hm, eu sei dançar valsa, quer que eu te ensine?
- Meu Deus, que vergonha. Eu, filho de um nobre, não saber dançar. Obrigado por oferecer, mas infelizmente tenho que recusar. Não quero atrapalhar o seu trabalho.
- Você não está atrapalhando. Venha, vamos. - disse o jovem obreiro estendo a mão para o americano. - Me concede a essa dança?

América corou violentamente e colocou uma de suas mãos na dele, fazendo sentir pequenos calos em seus dedos, mas isso não importava para ele. O russo puxou ele para perto de si e põe-se uma de suas mãos na cintura de EUA.

- Coloque a sua mão esquerda no meu ombro.

Ele obedeceu e pusera a sua mão esquerda no seu ombro direito.

- Coloque o seus pés juntos pela direita enquanto eu tenho os meus pés juntos pela esquerda.

E assim foi a noite deles. Assim de alguns minutos ou até horas tentando ensinar valsa para América, acabaram dançando a noite toda. EUA acabou se acostumando do mesmo estar sempre colado nele, mesmo estando bastante nervoso.

Minutos antes do sino da meia noite tocar, em meio a noite, o calor entre eles estava cada vez mais intenso. Os dois pararam e deram um selo de lábios que logo se transformou em um beijo quente e tímido. Assim que o sino da meia noite tocou, eles imediatamente separaram-se bastante corados.

- S-Sinto muito...e-eu não queria... - disse o americano gaguejando, tentando encontrar palavras certas para dizer.
- N-Não, eu que devo me desculpar...foi só...

O russo foi interrompido por uma voz que vinha logo atrás deles. EUA olhou para trás e viu que era Canadá o chamando.

- Ah, você tá aí... - falou o canadense meio sem graça. - Vamos logo, mamãe e papai estão chamando você.
- O-Okay...h-hm, até mais, Rus. - falou soltando um apelido fofo.
- Até... - disse ele corando e dando um sorriso.

EUA corou também e correu até o irmão. Minutos antes eles já estavam em casa. América tinha vestido o seu pijama de dormir que um dos empregados tinha colocado antes deles chegarem. Ele deitou-se e abraçou o travesseiro e um rubor saiu em suas bochechas ao lembrar do beijo. Por dentro estava muito feliz e desejava vê-lo novamente.

Por que tinha que ser logo você? - RusameOnde histórias criam vida. Descubra agora