Cap. 9

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Tem certeza disso, senhor? - falou o homem que tinha uma pele negra e seu rosto tinha palavras brancas árabes e um círculo branco que continha também palavras árabes, mas negras.
- Tenho. Se fizer isso, receberá 2 mil libras esterlinas. - falou o inglês entregando uma espada para o islâmico.
- Estou confiando no senhor, hein. - disse pegando a espada.
- Não se preocupe, irei entregar-lhe o dinheiro assim que o fizer. Quero que esse russo fique longe do meu filho, leve-o para bem longe e ameace de matá-lo. O machuque até sair sangue e arranque uma roupa dele e traga para mim.
- Certo. - ele disse enquanto virava de costas para o inglês, assim sumindo de vista.

Era 8 de outubro de 1860, 11:50. Inglaterra estaria no sofá bebendo uma xícara de chá de porcelana. Ao lado, tinha uma mesinha com um pequeno prato com biscoitos dentro.

França estaria sentada na mesa apenas conversando com uma das empregadas. Ouvia-se passos descendo as escadas e era América descendo rapidamente. Sem olhar para a cara do pai, botou a mão na maçaneta. Antes mesmo de abri-la, foi interrompido pelo seu pai, que fez uma pergunta.

- Onde pensas que vai, Estados Unidos? - o inglês falou enquanto deixava a xícara na mesinha ao lado.
- E-Eu vou...
- Não vai a lugar algum! Já sei pra onde irá! Vai para o seu quarto!
- Hm... - o americano subiu as escadas novamente.
- Ah, eu mandei matá-lo...
- ...o-o quê?... - ele falou enquanto olhava pasmo para o pai. - é mentira...

O americano abriu a porta de casa e saiu correndo desesperado. O inglês correu atrás do garoto e o pegou pela manga.

- Tarde demais...mandei matá-lo hoje de manhã.
- N-Não pode ser...É MENTIRA! - América falou com os olhos marejados.
- É verdade. Agora vá para o seu quarto.

EUA correu para dentro de casa e entrou dentro de seu quarto. Ele não sabia se era mentira ou verdade aquilo. América olhou para a sua janela e tentou abri-la, na tentativa de escapar, mas logo percebeu que puseram cadeado.

Ele desceu as escadas, dessa vez de fininho, e foi para trás da mansão, assim fugindo a procura do seu amado. Ele correu em direção no mesmo local onde o encontrava. O russo não estava lá. Depois, correu para a feira. Ele também não estava lá.

- E-Ele pode tá...trabalhando em algum canto....não é verdade...não é... - falou com lágrimas saindo em seu rosto.

Por que tinha que ser logo você? - RusameOnde histórias criam vida. Descubra agora