Cap. 2

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- América! - uma voz ouvia-se do lado de fora do quarto.

EUA, com muita preguiça, se levantou da cama e andou até porta, suas mãos seguraram a maçaneta e logo abrindo, revelando que o dono da voz era de Canadá.

- O que foi, Canadá? - disse ele com uma voz sonolenta. EUA estava prestes a cochilar ali mesmo.
- O homem lá está chamando-lhe. - disse o canadense.
- Hm? Oh, okay.

Canadá abriu uma passagem para o americano passar. América passou e foi para trás da mansão, se deparando com Rússia praticamente suado e que de alguma forma fez EUA corar violentamente.

- Se não for um incômodo, mas poderia trazer um copo de água para mim, por favor? - disse ele colocando um pano branco sujo em cima do ombro.
- C-Claro... - gaguejou e saiu do local.

América pediu para Dorotéia, uma empregada ali da mansão, para trazer um copo d'água para o homem. Dorotéia olhou o rosto do americano, que ainda estava bastante vermelho, e deu um sorriso pervertido.

- O-O que foi?
- Tô sabendo...
- Dorotéia, não pense em asneiras! Só estou...uh...
- Está o quê? Vamos, América! Lhe conheço bem.
- Estou com febre! É isso!
- Sei! - disse a mulher indo para cozinha.

EUA saiu dali bem rápido e entrou no seu quarto fechando a porta com rápido, logo se encostou na porta e deslizou para chão. Ele passou suas mãos na face e na cabeça.

- Desgraça... - falou enquanto batia um móvel qualquer com um soco.

O americano atirou-se na cama e tentaria voltar a dormir. Mesmo que tentasse, o mesmo ia involuntariamente para a janela do seu quarto para ver o homem. Depois de um tempo ficaria irritado e fecharia as cortinas.

"O que está acontecendo comigo?" - pensou.

"Esse sentimento é tão bom, mas por que só aquele russo me deixa assim? Nunca senti isso antes. Não sei."

- Ah, dane-se! Eu vou dormir... - falou consigo mesmo e deitou-se na cama novamente, logo adormecendo ali mesmo.


O garoto acorda no meio de uma plena tarde ainda naquele dia. Ele se levanta e iria em direção a janela. Ao abrir, o homem que tinha visto algumas horas atrás não estava mais lá. A escultura estava na metade. O americano pensou que ele tinha ido descansar. Saiu do quarto e foi para sala, encontrando Canadá e Nova Zelândia sentados no sofá conversando e rindo.

- Canadá. - chamou o americano.
- Sim? - respondeu.
- Onde está o obreiro?
- Ah, ele? - riu - foi embora, disse que ia continuar amanhã.
- Hm, entendi.

Quando virou, EUA começou a ouvir risadas e comentários preconceituosos sobre o obreiro. Ele virou bastante bravo e foi em direção a eles.

- Do que vocês estão rindo? - falou fingindo que não ouvia.
- Do filho do obreiro. Ele é bastante desajeitado - riu o canadense.
- Ele também é muito sujo - falou rindo a Nova Zelândia.
- Não o julguem. Vocês não conhecem ele para estarem rindo dessa forma. Ele é assim por causa do trabalho.

Os dois irmãos ficaram calados por conta da resposta do americano. EUA saiu andando irritado e foi para parte de trás para ver a escultura que estaria inacabada. Ele olhou e deu um suspiro 'apaixonado', mesmo sem perceber.








Por que tinha que ser logo você? - RusameOnde histórias criam vida. Descubra agora