Cap. 8

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América acordaria novamente em seu quarto. Seu corpo ainda estava dolorido então ele evitava se mexer. Ele olhou ao redor e percebeu que estava sozinho. Conseguiu ficar sentado em sua cama enquanto se mexia devagar, pois a dor era enorme. Escutou alguém entrar e seu olhar se direcionou para a porta, quem havia entrado era sua mãe que rapidamente andou até ele com o seu vestido grande azul ciano.

- Filho, deite-se. Eu não quero você se movimentando pela casa ainda dolorido. - diria fazendo ele deitar-se na cama.
- Dói tudo... - diria com um tom melancólico.
- Oh meu filho... - diria a francesa dando um beijo na testa dele.
- Mãe, eu amo tanto ele...por que o pai fez isso comigo? Por quê?
- Eu não sei...ele disse que não queria que nenhum filho dele gostasse de homem. Mas, estás namorando com quem?
- Com o Rússia, o obreiro.
- Oh...

Dias se passaram e Inglaterra já sabia com quem o EUA se encontrava. América passou a se encontrar com o obreiro nas escondidas, mesmo Inglaterra tenha o proibido de vê-lo. Rússia sabia da situação e planejaria um plano de fugirem para assim viverem em paz.

O clima entre Rússia e América estava esquentando bastante, mesmo EUA tendo bastante problemas com o seu pai. Até que um dia, o casal foi para um lugar escondido e começariam a se beijar. Minutos após, separaram-se para respirar.

- Hmm, o que acha de nós irmos para algo mais além? - falou o russo sorrindo.
- P-Pervertido! Melhor não. - ele disse corando e virando a cara para o lado.

O obreiro riu e deu-lhe um beijo na bochecha. O americano sorriu.

- Estados Unidos da América! - falou uma voz que ouvia-se bem distante do casal.

América forçou a vista e viu que era seu pai, queria correr junto com o seu amado, mas era tarde demais. Inglaterra chegou até eles e puxou o americano pelo braço bruscamente.

- Pai!? - disse ele olhando para o inglês bastante assustado.
- TU ÉS UMA VERGONHA PARA MIM! - falou furiosamente.
- Senhor, vamos conversar civilizadamente... - o russo pusera-o uma de suas mãos do inglês, na tentativa de soltar o americano das mãos do inglês.
- Xispa daqui, seu concupiscente! - ele disse afastando-se e empurrando o russo enquanto puxava o americano para longe de Rússia.

O Inglaterra começou a arrastar América. Ele apertava o braço do mesmo, assim fazendo-o choramingar.

- EU SÓ NÃO LHE EXPULSO DE CASA POR CONTA DA SUA MÃE. POR QUE TINHA QUE SER LOGO ELE? ALÉM DE SER POBRE E IMUNDO, É HOMEM E GAY. - falou jogando América na frente da porta de sua mansão.
- Não fale assim dele...
- TU FICA CALADO QUANDO FALO CONTIGO!

Ele levantou-se e abriu a porta. França já estava na porta e parecia que estava prestes a abrir. Ela tinha uma expressão assustada em seu rosto.

- Inglaterra! Não grite assim com o seu filho! Já conversamos sobre isso! - ela disse pondo suas mãos nos ombros de América.

Inglaterra deu um suspiro e sentou-se no sofá. Houve um silêncio desconfortável, mas para o americano, era um silêncio assustador. Ele apenas abraçava a sua mãe e a francesa sentia seu filho tremer descontroladamente.

- Querido. - ela pôr-se-á suas mãos nos ombros de seu filho novamente. - Vá para o seu quarto e não saia de lá, okay?
- Certo... - falou soltando a sua mãe e foi em direção ao seu quarto, logo trancando-se.

América deitou-se na cama e abraçou seu travesseiro fortemente. Alguns segundos depois, ele olhou para a sua mão e viu o arame circular em seu dedo. Sorriu e beijou o local onde estava o arame no dedo.

- Eu sou gay e com orgulho... - disse baixinho e fechando seus olhos.


'◌⃪⵿᪳Dicionário◌֞


Concupiscente: Pessoa que pratica luxúria. Tarado.
Pôr-se-á: Vem do verbo "pôr" e está no futuro do presente.










'◌⃪⵿᪳Agradecimentos◌֞


Gente, muito obrigada realmente. Estou muito feliz pela minha fanfic ter chegado a mil leituras, nunca pensei que ela fosse tão boa para chegar a esse número. Apenas para celebrar isso, vou postar dois capítulos amanhã (caso for pouco para vocês, me falem que eu aumento).

Muito obrigada e tenham uma boa manhã/boa tarde/boa noite.

Por que tinha que ser logo você? - RusameOnde histórias criam vida. Descubra agora