Cap. 5

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No dia seguinte, EUA teria dormido muito bem por conta do beijo de ontem. Ele se levantou e foi até o banheiro.

Resumindo tudo, ele fez a sua higiene pessoal, troucou-se de roupa e saiu do banheiro indo em direção à mesa de jantar. Não tinha ninguém ainda na mesa, então ele teve a hipótese de que tenha acordado muito cedo. Ele olhou para o relógio e viu que era 5:40 horas da manhã. Deu um suspiro e sentou-se nas cadeiras.

- América? Você acordou bem cedo. Isso é estranho. O que houve? - falou Dorotéia aparecendo com uma grande tigela de salada de frutas.
- Não é nada... - o americano falou enquanto corava levemente.
- Tem certeza? O senhor está muito estranho ultimamente. - disse a mesma colocando a tigela de frutas no centro da mesa.
- Ah, está bem, eu conto, mas não conta para os meus pais ou para os meus irmãos por favor! - disse implorando.
- Eu juro que não conto. Seu 'segredo' está guardado com sete chaves e com sete cadeados!
- Muito obrigado. Então...resumindo...eu nem sei o que há de errado em mim. Sabe o obreiro?
- Sim.
- Desde que o vi sorrir pela primeira vez, eu senti alegria e nervosismo ao mesmo tempo. Eu estou ficando maluco ou algo assim?
- Talvez você esteja apaixonado por ele. - disse ela sorrindo, fazendo América corar.
- Eu? Apaixonado por ele? Não! ....ou talvez sim...

Dorotéia riu e colocou um prato na frente dele, logo derramando um bocadinho da salada de frutas sob o prato.

- Desculpa mudar de assunto, mas como foi o baile?
- Foi bom... - ele sorriu. - Eu beijei ele.
- O QUÊ?! - disse surpresa e quase tendo um mini infarto por dentro.
- É, eu beijei o obreiro...
- Chocada. Como foi?
- Ah, a gente dançou bem atrás do Castelo e acabamos se beijando.
- Meu Deus. Quando vai se encontrar com ele?
- I don't know... - disse em um tom triste enquanto pegava um garfo e espetava na maçã cortada.

Eles pararam de conversar assim que Canadá chegou e sentou ao lado de Ame.

O manhã deles foi bastante normal, até que após o almoço, Inglaterra resolve sair para ver uma feira de artesanato. Para não ter muita enrolação, eles pegam a carruagem e foram para essa tal feira.

Chegando lá, existia muita variedade. Tinha jarros, bonecos de pano e outras coisas. Enquanto os adultos e os quatro irmãos estavam caminhando, América olhou bem longe e viu o obreiro ali em frente. Logo o mesmo pensou que fosse bruxaria, já que não importa em qual lugar ele está, o obreiro vai estar lá em algum canto. Seu coração acelerou e mordeu o lavo o inferior quando ele olhou para o russo.

- Pai. - chamou o americano.
- Diga, meu filho. - falou virando-se para o filho.
- Eu posso ver algumas coisinhas ali lá no fundo? É que me chamou atenção.
- Claro, fique a vontade. - disse passando a mão na cabeça dele.

Sem pensar duas vezes, ele saiu de perto da sua família com passos bastante ligeiros. Depois de alguns segundos caminhando, encontrou-se com o jovem obreiro.

- Hm, olá... - diz de forma bem tímida.
- Oii - o russo se animou assim que o viu.
- Desculpe por ontem.
- Tudo bem.
- Então, o que faz aqui?
- Nhe, apenas estou fazendo companhia ao meu pai.
- E onde está o seu pai?
- Ah, foi comprar algumas coisas que não lembro quais.
- Oh...

O russo pegou um alicate e um arame fino que logo começou a entortá-lo. América ficou sem entender e ficou olhando para o arame que ele estava entortando. Depois de alguns segundos, o russo fez uma circunferência de um arame, ele pegou uma das mãos de EUA e enfiou o arame circular no dedo anelar dele, que fez Ame corar e sorrir.

- Vem cá. - disse o obreiro se levantando e estendendo a mão para o americano.

América pegou na mão dele e Rússia o levou para um lugar isolado, mas não muito afastado da feira. Ali mesmo, ele o puxou para si e fez com que os lábios dele selassem nos lábios de Ame, que logo se transformou em um beijo selvagem. As mãos atrevidas de Rússia começaram a passar pelo corpo do mesmo enquanto se arrepiava a cada toque. Alguns minutos depois, eles se separaram do beijo deixando um fio de saliva ainda conectando seus lábios.

- H-Hm...eu te amo...é estranho, eu sei, mas - foi interrompido quando o russo botou um de seus dedos nos lábios dele.
- Eu...também te amo. - disse o russo sorrindo, fazendo ele sorrir também.
- Meu Deus, eu preciso ir! Meus pais devem estar loucos!
- Putz, o meu também.
- Hm, até um outro dia! - falou andando até a feira.
- Até! - disse correndo até ele e dando um beijo na bochecha dele.

América corou violentamente e correu até a direção aos pais. Ele recebeu um pequeno sermão da sua mãe e nada demais. A família foi embora de lá e indo em direção à mansão.

Por que tinha que ser logo você? - RusameOnde histórias criam vida. Descubra agora