Cap. 10

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Enquanto isso, Rússia estaria em uma área praticamente isolada e longe do lugar onde vive. O russo estava praticamente ensanguentado e fraco, mas conseguia se levantar. No lugar onde estava, era uma espécie de cabana onde dentro tinha apenas um colchão velho e um lençol fino. A noite, era bastante frio. O lençol que tinha ali não servia bastante para esquentá-lo, então, o mesmo não conseguia dormir e isso desenvolveu um pouco de insônia nele.

Não entendia o porquê disso estar acontecendo. Sentia falta do seu americano e queria vê-lo o mais rápido possível. Sempre tentava seguir o homem que lhe maltrata, mas falhava miseravelmente.

Enquanto ao América, bom, a sua situação estava pior. Ele não saía de seu quarto para nada. Nem para comer. Apenas saía para fazer sua higiene pessoal. Isso deixara sua mãe preocupada. Os irmãos continuavam zombando do jovem obreiro, ou seja, não colaboravam.

Seu pai sentia-se preocupado, assim como a França. Tentavam de diversas maneiras de fazer o América sair do quarto e ele apenas dizia "Me deixem sozinho".

Um dia, América saiu de seu quarto. Ele estava arrumado, mas sua face tinha olheiras grandes e olhos inchados. Provavelmente chorou bastante esses dias. Foi até a mãe e se sentou ao lado da mesma. A francesa se espantou com o estado de seu filho e passou a mão na cabeça dele.

- Mãe...me diz que é mentira isso...ele tá vivo, né?... - dizia o americano olhando para o chão.
- Sinto muito, meu filho... - ela o abraçou.
- Para que toda essa tristeza? Ele era apenas um homem pobre e ninguém liga para esses tipos de homens. - riu o inglês.
- ELE ERA ESPECIAL PARA MIM, VOCÊ NÃO ENTENDE! - olhou para o inglês com fúria.
- E você baixa esse tom de voz comigo, rapaz! Ah, e sim, o túmulo dele está naquele lugar que encontrei vocês...

América levantou-se rapidamente e saiu sem falar nada. Minutos depois, ele chegou no lugar onde se encontrava com o seu amado. Sentiu um pouco de nostalgia ali mesmo. Ele sorriu enquanto lágrimas escorria em seu rosto.

Caminhou até o túmulo do amado e não resistiu o choro. Desabou a chorar ali mesmo e abraçou a lápide fortemente.

- POR QUÊ? POR QUE VOCÊ SE FOI? - continuou chorando. - Ah, Deus...por que tiraste o amor da minha vida? Por quê?

Ele olhou para o céu.

- Por que é pecado? É isso? Se o senhor é tão bom como todos falam, por que tirou ele de mim?! Por quê?! - ele olhou para a lápide em seguida. Logo, olhou novamente para o céu azul.

- Desculpe...Eu apenas...



















quero ele de volta...

Por que tinha que ser logo você? - RusameOnde histórias criam vida. Descubra agora