Cap. 3

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Dias se passaram e EUA estava cada vez mais apaixonado pelo russo. Mesmo negando sobre os seus sentimentos por ele, admitiria lá no fundo que amava aquele russo. O mesmo estava ficando triste ao perceber que a estátua estava sendo finalizada e que isso significaria que não veria mais o jovem obreiro. O americano ficava ali na janela apenas vendo o obreiro fazer o seu trabalho.

Enquanto isso, França estaria na sala apenas fazendo tricô sentada no sofá. A campainha tocou e a mesma deixou seu tricô em cima do centro da sala e levantaria-se e caminhou em direção a porta, pusera suas mãos na maçaneta e logo abriu, revelando que quem havia tocado na campainha era um mensageiro.

- Boa tarde, senhorita! - diz ele tirando o chapéu bastante envergonhado assim que viu a francesa.
- Boa tarde, senhor mensageiro - disse a francesa educamente.
- Eu vim entregar-lhe um convite para a vossa lady. Ocorrerá um baile no castelo do rei Portugal. - falava enquanto entregava o convite.
- Oh, muito obrigada. - diria sorrindo meigamente enquanto pegava o envelope nas mãos do mensageiro.
- Até outro dia, moça bonita! - disse acenando enquanto andava em direção para a casa ao lado.
- Até! - falou fechando a porta.

A francesa abriu o convite e começou a ler. Inglaterra chegou e passou as mãos na cintura da sua esposa logo atrás, apoiou sua cabeça no ombro da mesma e começou a ler juntamente com ela.

- Baile? Hmm...interessante - disse Inglaterra sorrindo.
- Uhum - falou a francesa que aparentava estar lendo o convite ainda.

O americano chegou na sala se deparando com a cena. Logo no primeiro momento que viu pensou em asneiras e ficou sorrindo.

- Estou atrapalhando algo? - falou sorrindo.
- Estados Unidos! - o inglês falou enquanto corava. EUA riu.
- O que é isso? - disse se aproximando deles.
- Vai ter um baile no castelo do rei Portugal. Eu quero ir, e vocês? - falou a francesa bastante animada.
- Eu quero! Vai ser que dia?
- Dia 10, nessa semana.
- Ótimo. - falou Inglaterra dando um beijo no pescoço da mesma.

América voltou para o quarto bastante feliz e instantaneamente olhou para a janela, novamente vendo o russo trabalhando cansativamente. Sem medo algum, saiu do seu quarto e foi para trás da mansão. Encostou-se em pilar ali e ficou vendo o obreiro.

- Olá! - disse EUA com um sorriso no rosto.

O russo demorou um pouco para responder por ser bastante tímido.

- Olá.. - disse dando um pequeno sorriso.
- Se quiser parar um pouco para descansar, pode tá?
- Uhum...

Rússia parou e sentou-se encostado no pilar, EUA fez o mesmo e o russo se afastou.

- Hm, eu tô fedendo - riu Rússia.
- Não se preocupe, eu também fico fedendo às vezes.

Os dois passaram algumas horas conversando e por alguma razão, EUA sentia-se muito feliz conversando com ele. No meio da conversa, Rússia foi finalizar e por conta da conversa fez agilizar um pouco pra terminar a estátua. Após idar adeus aos familiares e receber o dinheiro desejado, o russo foi até o americano e deu um abraço nele, logo deu tchauzinho para ele e a família dele.

Por que tinha que ser logo você? - RusameOnde histórias criam vida. Descubra agora