Tatuagens na bunda encantam quarterback. - Capítulo 9.

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Gente, obrigada pelos comentários, por não desistirem de mim, mesmo eu sendo assim, bem, eu tô locona ultimamente, me viciei no free fire, porém vou me dar uns tapas e voltar a escrever as fanfics, mesmo vendo que o roteiro de BPM vai mudar e eu vou ter que editar o último capítulo que escrevi todinho 🤡. Mas muito obrigada mesmo, amo muito vocês!

Minha nossa senhora. Desespero ria de mim naquele momento, eu estava apavorado de subir naquela moto e dar de cara com aquelas coisas de sexo, porque eu não sou bobo, certeza que esse negócio de BDSM envolvia práticas eróticas, mas o fato de que ele não ia enfiar o punho dentro de mim aliviava metade do desespero. 

Eu estava com a cabeça enfiada nas costas, nem olhava para nada, apenas sentia o vento seco, comum daquela estação e principalmente por está no meio do ano letivo, e mesmo desanimado com a situação, eu gosto desse vento, me lembrava do natal e em como ele logo chegaria. 

Só que minha bela imaginação foi para o ralo quando a moto começou a ir mais devagar, levantei a cabeça já conhecendo aquela paisagem verde que fica embaixo da janela do Hwang. Olhei para o chão e pensei que se eu desse um surto de pular dali eu não ia me machucar muito, mas ignorei quando pensei no quão ridículo aquilo seria. 

— Pode descer primeiro você, boneca. — Balancei a cabeça concordando, estava nervoso ao ponto de nem saber o que fazer ou reagir.

“Apenas desça, seu imbecil” meu capetinha chutou minha bunda gritando, eu saí da moto e me encostei nas escadas da janela dele.

— Seu pai vai está aqui? — Pombas, Han Jisung! Você não é de falar muito e menos ainda de se sentir desconfortável com o silêncio, agora tá querendo arrumar papo perguntando isso.

— Pode ficar tranquilo, gracinha — ele disse aquilo vindo na minha direção arrumando algo no capacete, que ele mexia em um dos troços que usava para fechar, se abaixou lentamente na minha direção e eu senti os lábios dele no meu ouvido —, ninguém vai te escutar gemendo. 

Acho que senti algo escorrendo, e isso me fez ficar vermelho igual quando eu acenava para alguém que não estava dando tchau para mim, mas diferente desses momentos eu não sentia uma vergonha enorme, eu sentia um calor entre as pernas que me obrigava a apertar uma na outra.

— Se você conseguir. — Mostrei que também não estava oprimido com aquilo, até mesmo virei o rosto para o lado em que ele estava, nossos lábios se aproximaram de um jeito perigoso, mesmo com isso eu mantive a sobrancelha esquerda levantada o desacatando. 

— Não me provoque, Jisung. — Tremi por inteiro quando ele disse aquilo entre os dentes, ainda por cima estava com aquela cara de sério.

Estava tão surpreso que apenas ri virando para o lado, sem dizer mais nada, subi as escadas tranquilamente sem o esperar, “tomara que a janela esteja aberta e você não se machuque” meu anjinho falou com cara de paisagem. Fiz daquelas palavras as minhas, não queria cair, além do mico tinha dor para encarar.

Por sorte, a janela só precisava de um empurrãozinho, entrei no quarto menos bagunçado do que eu imaginava. As cores frias e móveis com uma pegada sério combinavam com HyunJin, mas não muito porque ele sempre foi caloroso, até demais. Olhei a cama dele arrumada em um lençol azul e me sentei, cruzando as pernas e deixando as mãos no meu colo, vendo ele subir.

— Gosta do meu quarto? — Parado ali na minha frente mexendo nos anéis, Hyunjin me deu um sorriso… simpático. 

— Gosto, mas vamos fazer aqui? Com tantas janelas e luz? — Eu não me importava se ele fechasse as cortinas, mas não tinha nenhuma ali, quando fiz com Johnny fechei todas e cobri com a cortina. 

Bola pro mato - HYUNSUNGOnde histórias criam vida. Descubra agora