MALIA
Eu vou matar o Jake. Estou almoçando com meus amigos a mais de vinte minutos, e eles estão falando sobre a tal "gata" que Jake está ficando.
Eu vou admitir minha parcela de culpa, porque os chupões e arranhões que têm no corpo de Jake não estão muito discretos.
Eles não sabem que eu sou a "gata", e pretendo que continuem assim. Dan e a Nick sabem, oque poderia me deixar envergonhada por causa da conversa que estamos tendo, mas eles são meus amigos, sabem muito sobre mim, então qual o problema de adicionar o fato de eu ser boa de cama a lista? Agora os outros? Não desconfiam nem um pouco de que sou eu a ficante da vez do Jake. Sim! A ficante da vez. Foi disso que me chamaram.
- Eu quero saber quem é a ficante da vez - e lá vamos nós - Sempre soube que Jake não gostava de explanar com quem fica, mas ele também nunca esconde - Beau falou.
- Parem de chamar ela de ficante da vez - Jake repreendeu - Não sei a insistência em querer saber quem é a garota. Ninguém está curioso pra saber quem é a garota com quem Adam fica - Adam estava com o rosto vidrado no celular, mas após a fala de Jake ele nos deu um pouco de sua atenção.
- O que? - Adam perguntou surpreso.
- Qual é, cara!? Todo mundo sabe que tem alguma garota envolvida nessa história - Josh respondeu.
- Você está distante, Adam. Sempre está com a cara enfurnada no celular. Ah, e você também sai direto - falei.
- Nossos jubileus estão estranhos - Colin brincou.
- Vocês são muito chatos. Voltem a falar sobre a garota que o Jake fica - Adam disse. Se ele soubesse que sou eu a garota com quem Jake fica, não ia querer que o assunto fosse esse. Entretanto ele não sabe, então infelizmente voltaram a falar sobre mim.
| Quebra de tempo |
- Me espera. Eu vou com você pra sua casa - falei para Nick antes que ela saísse do meu quarto.
Assim que chegamos da Universidade, Nick veio aqui pra casa. Pra que? Nada demais. Falar mal de algumas pessoas, escutar música, assistir filme, coisas de sempre.
- Você está indo pra ficar com meu irmão, não é!? - perguntou revirando os olhos.
- Você sabe que tem que me dividir, querida - respondi e fomos para cozinha.
- Você vai sair? - mamãe perguntou. Afirmei - Você não para em casa - ela falou.
- Que novidade - papai tirou onda.
- Até parece. Eu que nunca vejo vocês dois - disse.
- É porque geralmente estamos no quarto... - interrompi minha mãe.
- Eu não preciso saber - falei trampando os ouvidos.
- Eu ia falar que geralmente estamos no quarto quando você chega. Cansados. Não sei se você lembra, mas nós trabalhamos - minha mãe brincou.
- Ah.
- Mas a gente também passa um tempo lá fazendo... - meu pai estava falando até eu interromper novamente.
- Ah meu Deus - coloquei a mão não ouvidos novamente - Vamos, Nick! Antes que eu fique traumatizada - quando já estava em zona segura tirei a mão de meus ouvidos, entretanto ainda os escutei rindo.
Ter pais legais e comunicativos é um bênção, mas nem sempre.
Chegamos a casa de Nick, e enquanto eu falava com tia Rose, ela foi tomar banho. Ela iria sair daqui a pouco para um chá de bebê e tio Sherp não estava em casa.
Como tia Rose estava atrasada, eu a ajudei. Embrulhei o presente enquanto ela se vestia.
- Ei, você está linda - falei meio surpresa pra Nick, que estava descendo as escadas.
- Obrigada - disse fazendo poses.
- Você não entendeu. Por que você está arrumada? - perguntei curiosa.
- Porque eu vou ao chá de bebê. Não achei necessário falar já que você não veio aqui para passar um tempo com sua amiga - debochou. Antes que eu pudesse responder tia Rose apareceu.
- Você está pronta, filha? Temos que ir - disse descendo as escadas apressadamente para pegar o presente - Obrigada por embalar - me disse.
- Por nada.
- Ei, vocês não tinham um chá de bebê para ir não? - Jake perguntou juntando-se a nós.
- Sim. Estamos atrasadas - tia Rose falou abrindo a porta - Você vem agora? - me perguntou ainda segurando a porta.
- Não, eu tenho que mostrar uma coisa a ela ainda - Jake respondeu por mim.
- Ok. Tchau! - disse e saiu.
- Você tem que me mostrar alguma coisa é? - perguntei com um sorriso insinuante.
- Sim. Mas eu só mostro a minha se você mostrar a sua - disse sorrindo.
- Jake! - o empurrei e ele começou a rir - Você não vale nada.
- Você sempre soube disso - ele me puxou pela cintura e trouxe sua boca para perto da minha, juntando nossas línguas em seguida.
Sua mão subiu devagar e apertou meu seio direito enquanto a minha brincava com seu cabelo. Está tudo muito bom, está tudo muito bem, mas vai que tio Sherp chega e nos encontra assim?
- Jake - falei agora que minha boca estava livre - Jake - repeti.
- Hum? - a boca dele estava explorando atenciosamente meu pescoço.
- Jake, para - puxei o rosto dele - E se tio Sherp chegar?
- Ele volta em um ou dois dias - respondeu e voltou a me beijar. Eu não tenho mais nenhuma pergunta a fazer, portanto retribuí o beijo.
As coisas estavam cada vez esquentando mais até que ele separou nossas bocas.
- Isso não vai ficar só em beijos. Vamos para o meu quarto - puxou minha mão.
- Quem disse que eu quero mais que beijos? - provoquei.
- Sua calcinha. Que com certeza já está molhada - idiota presunçoso.
- Não está - idiota mentirosa.
- Vamos ver - ele baixou sua mão, subiu um pouco do meu vestido e colocou sua mão em minha calcinha, que naquele momento podia ser comparada com o Oceano Pacífico.
- Não está? - perguntou sarcástico e em seguida passou o dedo por cima do meu clitóris.
- Jake - gemi e fechei os olhos esperando e implorando mais, em vez disso ele tirou a mão de mim e me jogou em cima de seu ombro - Ei! Me coloca no chão - falei rindo.
- Fica quieta - me deu um tapa na bunda - Você só vai sair daí de cima para minha cama - disse e começou a subir as escadas.
- Eu não disse que ia para seu quarto - impliquei e recebi mais um tapa na bunda - Ai. Você vai deixar uma marca aí.
- Não é só aqui onde eu vou deixar marca, gata - depois dessa resposta minha calcinha podia ser confundida com todos os oceanos juntos.
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Sorte sua que eu te amo.
RomanceMalia Slather a caçula entre três irmãos está na cidade depois de um tempo fora. Após um evento traumático, as vezes distância é oque mais ajuda. E cinco anos não foram suficientes para Malia superar, mas ajudou bastante. Após acabar o ensino médio...