Capítulo 25 ~ Jake

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JAKE

- Puta que pariu - Malia sussurrou enquanto pegava a parte de cima do seu biquíni que estava jogada do outro lado do quarto.

- Já vai - falei para Beau - Vai pro banheiro - disse a Malia.

Fui no banheiro com ela, peguei uma toalha e amarrei na minha cintura.

- Fica aí no canto, daqui a pouco eu volto.

Abri a porta só um pouco.

- Oque você quer?

- Eu quero pegar uma coisa no banheiro - Claro que tem que ser no banheiro.

- Eu pego pra você.

- Eu posso pegar... - ele disse tentando entrar, mas eu empurrei a porta.

- Não, eu pego. Você não vai gostar do que está lá dentro. Vai por mim.

- Então tá... Eu quero o pós-sol e minha toalha.

- Tá bom - fechei a porta na cara dele. Corri até o banheiro e peguei suas coisas.

- Aqui - disse, lhe entregando as coisas que ele havia pedido.

- Valeu - comecei a fechar a porta - Espera aí. Você viu a Malia?

- Não. Quando passei pela cozinha ela estava fazendo caipirinhas. Porquê?

- Ela não está mais na cozinha. Só achei estranho ela estar demorando.

- Pega as caipirinhas e leva para o pessoal. Malia provavelmente aparece já - eu sou um péssimo amigo.

- Verdade. Valeu. E por favor, não deixa nosso banheiro inabitável.

- Pode deixar - fechei a porta, esperei alguns segundos e chamei Malia.

- Ainda bem que a porta estava trancada - ela suspirou.

- Sim - fui beijar ela.

- Você não tem juízo - disse se afastando e rindo - Eu tenho que ir. Olha se tem alguém no corredor.

- Tá - bufei - Não tem ninguém no corredor.

- Ótimo. Tchau - me deu um beijo e foi embora.

Eu e Malia estávamos apenas nos beijando, e logo em seguida ela estava sem a parte de cima de seu biquíni. Se Beau tivesse entrado e visto eu e os peitos nus da sua irmã, eu como certeza não estaria aqui para contar história.

Agradeço imensamente ao fato de Nick ser mal educada e sempre entrar no meu quarto sem pedir, assim, fazendo trancar as portas, um hábito natural de minha parte.

Já demorei bastante aqui, então vou logo tomar banho. Não sei se vai ser uma boa ideia, levando em conta que não consigo parar de pensar no que aconteceu. Não consigo parar de pensar na cicatriz que ela tem no seio esquerdo, em como ela morde um pouco do lábio quando está prestes a gozar, ou em como ela gemeu meu nome quando gozou.

Não achei que eu conseguiria gozar só me esfregando em alguém, pelo menos não depois dos meus quinze anos, mas tenho que levar em conta o fato de ter uma gata, com os seios à mostra, rebolando em cima de mim. Pensando bem, eu não sei como me segurei tanto.

Talvez eu tenha me masturbado pensando no que aconteceu.

Acabei de tomar banho e fui encontrar a galera.

- Ei, você demorou. O que aconteceu? - Kelly perguntou. Por que ela ainda está aqui?

- As margaritas não me caíram bem - menti - Cadê o resto das pessoas?

Sorte sua que eu te amo.  Onde histórias criam vida. Descubra agora