𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗧𝗔𝗦 | ❝ Severo Snape gostava de
violetas. Mas as suas flores
preferidas eram os lírios ❞
𝗛𝗮́ 𝘁𝗿𝗲̂𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀, o Lorde das Trevas caiu, e o menino-que-sobreviveu... bem, sobreviveu...
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xiii. a noite de natal e as conversas natalinas
A decoração estava incrível. A escola estava quase vazia. Muitos alunos tinham voltado para casa para passar o natal com suas famílias. Mas, ainda assim, os alunos que ficaram resolveram dar uma "festinha" no Salão Principal com os professores depois do banquete, para, como disse um deles, "animar a noite".
Violette gostava de festas. Não de todas, mas de muitas. E de festas de natal, inclusive. A mudança de seu pai havia atrasado por causa de inconvenientes com a empresa, então como seu pai ainda estava na França e a viagem entre os dois países não era lá a mais rápida do mundo, ela decidiu passar o natal em Hogwarts. Mas não se preocupem, ela lembrou de mandar o presente ao Ed.
Ela tinha comprado presentes de natal para todos os professores, inclusive Severo. Mas ela sabia que ele não iria à festa de natal. Ele não tinha ido nem na de Halloween, quem dirá nessa.
O banquete de natal foi antes da festa em si, e Snape participou. Mas, assim que todos começaram a levantar para a festa, ele sumiu num piscar de olhos. Mas Violette resolveu ficar um pouco mais na festa antes de ir procurá-lo.
Depois de duas horas na festa, ela só conseguia pensar em Snape, sozinho, e sua maldita consciência a obrigou, assim, a ir procurá-lo pelo castelo. O primeiro lugar em que ela pensou em procurá-lo foi, sem motivos aparentes, a Torre de Astronomia, e, surpreendentemente, foi o lugar certo.
Ela terminou de subir as escadas e viu, apoiado no batente, Severo Snape.
- Apreciando as estrelas? - ela perguntou.
Ele se virou lentamente, seu semblante sendo iluminado de trás pela lua, fazendo com que seu rosto ficasse encoberto pelas sombras. Ela se aproximou dele e se apoiou no batente ao seu lado.
- Acho que sim. - ele respondeu.
- Então é um não. - ela retrucou.
Snape suspirou.
- É, não.
- Tem a ver com o natal? - ela perguntou.
- Por acaso você está querendo adivinhar o porquê de eu não estar na festa? - ele perguntou.
- Acho que não. - ela respondeu com um sorriso.
- Então é um sim. - ele concluiu suspirando, porém com um sorriso nos lábios.
