𝗩𝗜𝗢𝗟𝗘𝗧𝗔𝗦 | ❝ Severo Snape gostava de
violetas. Mas as suas flores
preferidas eram os lírios ❞
𝗛𝗮́ 𝘁𝗿𝗲̂𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀, o Lorde das Trevas caiu, e o menino-que-sobreviveu... bem, sobreviveu...
Severo acordou com a cabeça nas nuvens. Não, não nas nuvens. Em Violette. Ainda naquele estado meio dormindo, meio acordado, as lembranças do dia anterior foram se apossando dele.
Ele tocou seus lábios delicadamente. Depois, comprimiu-os com força. O beijo de Violette era doce, mas não exatamente doce. Mas era com certeza o melhor do mundo.
Mas seu momento de paz não durou muito, porque a criatura - aquela que tanto lhe atormentava nos últimos dias - lhe puxou o pé, e ele caiu de volta no mundo real, afundando ainda mais na cama. Sua marca voltou a formigar - aquele formigamento de remorso - e ele se lembrou que tinha essa coisa que não tinha contado à Violette.
É hoje, ele suspirou. Não podia deixar para outro dia. Ele não conseguiria. Não podia. Não era justo com ela.
Em um ato súbito de coragem, ele pulou da cama, ainda de pijama, e pegou caneta, tinta e papel. Escreveu um mísero bilhete de "por favor, venha o mais rápido possível" e entregou à sua coruja. Enquanto ela saída voando pela janela de seu quarto, ele foi se trocar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Violette já tinha acordado alguns minutos antes daquela coruja bater em sua janela.
Ela estava apreciando o teto do quarto pensando na noite anterior quando ouviu o barulho. O animal bicava o vidro sem parar. Enquanto levantava, a única coisa que conseguia pensar era o que fazia seu pai lhe mandar uma carta à essa hora da manhã...
Então viu que a carta não era de seu pai.
No bilhete, havia contido apenas a frase "por favor, venha o mais rápido possível", assinado embaixo por Severo. Ela estranhou, mas não se opôs a trocar de roupa e ir o mais rápido possível aos aposentos dele.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Severo andava nervoso de um lado para o outro. Era agora. Amaldiçoou-se várias vezes por ter mandado a carta, depois agradeceu-se mentalmente por isso, e ficou nessa confusão entre o lado certo e corajoso e o lado covarde e egoísta.
Mas ele não podia cometer esse erro de novo, não como cometeu com Lílian. Ela era o que o fazia tentar ser o melhor com Violette, tentar agir do jeito certo. Não por ela, por Lílian, mas sim pelas consequências; ele não queria mentir e cometer com Violette os mesmos erros que havia feito com Lílian. Com ela, ele seria diferente.
