Estende tua mão
E me reconhece.
Afaga a tristeza que é tua.
Se chora a chuva na rua,
Molha também
Outros telhados...
Não quero sangue
Correndo as pressas
Nas minhas veias.
Quero lentidão absoluta
Mansidão na paz
Da rotina amiga,
Que diariamente me convida viver...
Quero esse amor cotidiano
Prazer a desalinhar meus cabelos.
(Vento),
Que apaga outros vestígios na areia da minha vida...
E geme em meu ouvido
Num sussurro de sereia.