Você fala de vultos... Tempos passados,
Guardados... Nos guardados d'alma.
Me descobre,
E eu me vejo nua, como a lua...
Enquanto é avesso as coisas da terra,
Alheio ao mundo.
Porém onde passa,
Gotas de sereno se jogam ao vento,
... Mas não olha para trás, (então nada vê).
Se alguém sorri primavera,
E a vida se pinta de luz... Idealiza o inverno
E chora pelo frio de um país distante.
Tem nos olhos tom de uma alegria,
Que nunca sentiu...
Sem saber amar
Continua represando esse mar
Que afogou seus sonhos
E o condenou: Náufrago da ilusão.