ESPERANTES

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A retina que contém os medos

Incontidos,

Deixa-se

Sangrar em lágrimas.

A dor mal amada,

Inverte os sonhos...

Dor que dói ante o descaso,

Semente maligna dessa sociedade.

A vida morre abandonada,

Inexplicável indiferença

Dos seres racionais...

Seres humanos?

A morte e a vida travam

Inacreditável duelo

Dramático...

Sem trégua!

As pessoas subjugadas,

Invadidas

Deitam em solitários mundos,

Sofrem... E esperam.

Assim, segue o flagelo,

Infindável mergulho

De esperantes,

Simplesmente esperantes...

 Paisagem Poética -POEMASOnde histórias criam vida. Descubra agora